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Secretas temem motins em Lisboa


Esperadas manifestações violentas na Cimeira da NATO. SIS foi alertado para a chegada de milhares de manifestantes, entre eles os Black Block, facção mais radical e violenta dos movimentos anti-NATO.

Os serviços de informação secretos dos vários países da União Europeia, militares e civis, estão a seguir todos os passos dos mais de 600 grupos anarquistas e anticapitalistas, grande parte deles com capacidade, treino e organização militar, que se devem concentrar em Lisboa nos próximos dias 19 e 20, durante a Cimeira da NATO. Para a ‘Secreta’ portuguesa, o SIS, a principal preocupação chama-se Black Block.

Trata-se da facção mais violenta entre os anarquistas – elementos dos diferentes grupos que se juntam, vestidos de preto, com os rostos cobertos, em várias acções de confronto com as polícias e na destruição, por vandalismo, de símbolos do capitalismo e poder político. Tentam destruir, apedrejando ou incendiando, ministérios, bancos e grandes empresas internacionais, e ao mesmo tempo impedir o normal funcionamento dos trabalhos na Cimeira.

A reacção ficará a cargo da PSP – cujos blindados encomendados não chegarão a tempo, sendo utilizados os da GNR –, mas o trabalho de recolha de informação há muito que está a ser feito. A reunião dos grupos anti-NATO ocorrerá em Bruxelas, dia 15, com os milhares de manifestantes a seguirem para Lisboa nos dias seguintes. Só em Toronto, no Canadá, a propósito da Cimeira do G20, em Junho, juntaram-se vinte mil elementos.

Os elementos mais radicais destes grupos estão referenciados pelos serviços secretos de cada país, informações que estão a ser partilhadas com o SIS. Vão ser alvo de apertada vigilância, entre Bruxelas e Lisboa, para a qual vai contribuir a reposição das fronteiras terrestres no nosso País entre os dias 16 e 20, segundo despacho do ministro da Administração Interna.

Os grupos estão a apelar à desobediência civil, um direito garantido pela Constituição portuguesa, mas que normalmente descamba em violência quando, por exemplo, impedem a circulação do trânsito nos acessos ao local da Cimeira.

NOVE FRONTEIRAS CONTROLADAS PELAS POLÍCIAS

Valença, Chaves, Quintanilha, Vilar Formoso, Terras de Monfortinho, Marvão, Elvas, Serpa e Vila Real de Santo António – serão estes os únicos pontos de entrada permitidos em Portugal, por via terrestre, entre os próximos dias 16 e 20. A reposição de fronteiras tem carácter excepcional e foi aprovada pelo ministro Rui Pereira num despacho de 28 de Outubro, de forma a permitir às polícias um maior controlo da chegada dos grupos anarquistas. Segundo José Manuel Anes, presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade e Terrorismo, alguns dos elementos ligados ao Black Block já estão em Portugal, sob vigilância policial, mas os mais violentos só chegarão depois do dia 15, altura em que se reúnem em Bruxelas, rumo a Lisboa. São esperados milhares de manifestantes.

PSP ESPERA CARROS, COLETES E ESCUDOS

Os seis veículos blindados que a PSP comprou a uma empresa norte-americana, no valor de um milhão de euros, não deverão chegar a tempo da Cimeira da NATO, conforme o CM já avançou. Para fazer face à situação, a PSP vai ter de recorrer aos 14 blindados da GNR, que os militares usaram durante a guerra no Iraque e que estão agora parados nas oficinas da GNR. A par dos blindados, há um atraso na chegada de coletes à prova de bala, escudos de protecção e viaturas para agentes das Equipas de Intervenção Rápida, que estão a ter formação de manutenção de ordem pública na Unidade Especial de Polícia.

Por:Eduardo Dâmaso/ Henrique Machado/M.P.  CM

3 comentários:

  1. (...)a PSP vai ter de recorrer aos 14 blindados da GNR, que os militares usaram durante a guerra no Iraque e que estão agora parados nas oficinas da GNR.
    O equipamento comprado para a PSP por causa da cimeira da NATO, no valor de cinco milhões de euros (...).
    Estas duas frases mostram um exemplo claro de desbarato de fundos públicos. Então se há blindados (que estão parados em oficinas) porquê comprar mais? Usem-se estes! Os da GNR foram comprados para o desempenho de missões no Iraque. A missão terminou e as viaturas foram encostadas. Estas seriam utilizadas a menos que Portugal de repente se transformasse num Iraque... Agora compram o mesmo tipo de equipamento, neste caso para a PSP, especialmente por causa da cimeira. Acaba a cimeira e os blindados encostam nas oficinas (da PSP). No entanto aqui os blindados nem sequer chegam a tempo da «festa» pois só virão depois... directamente para as oficinas?
    Não seria melhor dividir os 14 veículos pelas duas forças ficando cada uma com 7? E o dinheiro que vão gastar podia ser canalizado para fardamento, melhoria de condições e outros equipamentos de que vós tanto vos queixais.

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  2. O equipamento , vindo porque motivo for, é sempre bem vindo.

    Nós precisamos de outro tipo de carros para certos serviços, e não são os da GNR.

    Os carros que viriam/virão para nós tem diferentes capacidades técnicas e fazem SEMPRE falta , não irão para as oficinas.

    E os "dinheiros" para a PSP e para a GNR são diferentes ... (orçamento de Estado).

    Eu pessoalmente compreendo o que quer dizer.
    Sabe que a GNR ofereceu os seus blindados e ...os seus tripulantes...?? Talvez a PSP devesse entregar então a segurança da cimeira á GNR já que não tem blindados (?) ...
    Desculpe lá mas cada "macaco" no seu galho e já lá vai o tempo que os militares "mandavam" na PSP.

    cumprimentos

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  3. Não queria acicatar rivalidades nem foi nesse sentido que comentei. Apenas, no meu modo de ver, penso que seria uma medida para evitar o despesismo. Quanto à parte técnico-táctica, não tenho conhecimentos que me permitam fazer uma análise correcta. Se diz que fazem falta...

    Cumprimentos

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