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Black Blocks. Polícias portuguesas em alerta geral, just in case...

Não há certezas sobre nada. Se há violência ou se os protestos são pacíficos


Os manifestantes raramente circulam com a cara descoberta. Vestem-se habitualmente de negro

A plataforma Not to War - No to NATO apoia a manifestação da Plataforma portuguesa Anti-guerra - anti-Nato (PAGAN), marcada para as 15 horas de sábado - dia 20 de Novembro - na Praça do Marquês de Pombal em Lisboa. Esta é a única informação confirmada sobre protestos que envolvem a cimeira da NATO. Como os Black Blocks não são um movimento, mas antes uma estratégia, a questão é saber se há manifestantes dispostos a avançarem para esse tipo de comportamento. Ou se os elementos considerados perigosos virão para Lisboa.

A PAGAN convocou para a semana toda, a partir da segunda-feira, dia 15, uma série de eventos que passam por conferências, leituras e workshops na Escola Secundária de Camões, em Lisboa. O ponto alto é o encontro e manifestação no Marquês com a presença de activistas e políticos ingleses, franceses, espanhóis, alemães e portugueses, entre os quais o antigo deputado e dirigente anti-fascista, Mário Tomé. Todavia, a PAGAN esclarece que "não está envolvida em preparativos de acções violentas" e acrescenta que já transmitiu as suas intenções "às autoridades policiais, com as quais realizou uma reunião formal no passado dia 27 de Outubro".

Uma posição que não parece merecer o consenso dos militantes anarquistas, uma vez que muitos estão dispostos a usar a violência. Entre as muitas mensagens que circulam na Net, há quem faça ameaças como "quem morar por aqueles lados (Parque das Nações) deixe o carro bem longe". Ou quem garanta que já há manifestações violentas convocadas para o dia 19 através de redes sociais como o Facebook.

Certezas não há, como confirma o presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT), José Manuel Anes, que garantiu ao i que "tudo vai depender da informação entre as diversas polícias europeias". No entanto, acrescentou o responsável, o perigo pode mesmo vir do país vizinho, onde terão sido detectados campos de treino paramilitar destinados a movimentos anarquistas. Relativamente a ameaças islâmicas, José Manuel Anes referiu que apesar da aparente calma no nosso país, o perigo é, mais uma vez, a possibilidade da vinda para Portugal de algum comando radical. E, nesse caso, alguns elementos islâmicos poderiam ver-se obrigados a colaborar com elementos de fora. Uma incógnita.

Novos especialistas A PSP multiplica-se em iniciativas que possam obviar os receios de um fim-de-semana violento em Lisboa. Hoje mesmo, 60 elementos do Corpo de Intervenção terminam o Curso de Ordem Pública, o que para a corporação é mais "uma importante fase da preparação para a Cimeira da NATO". Também hoje, a PSP promove um exercício com cenários hipotéticos para aferir a coordenação entre forças de segurança, forças armadas e serviços de protecção e socorro.

Alguns elementos das forças de segurança não estão descansados. Desde logo o local da Cimeira - Parque das Nações -, ideal para semear o pânico, uma vez que a maior parte dos edifícios estão revestidos a vidro. Ou, pior ainda, pelo menos no que diz respeito à intervenção policial, no centro de Lisboa. As ruas estreitas e a facilidade do "hit and run" (atirar e fugir).

por Augusto Freitas de Sousa , Publicado em 09 de Novembro de 2010 in "i"

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