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Guestbook LIVRO DE VISITAS

Quinze detidos em operação de prevenção criminal

A PSP anunciou hoje a detenção de 15 pessoas e a apreensão de sete armas e 44 munições de diversos calibres, numa operação de prevenção criminal realizada na sexta-feira, no concelho da Amadora.
 
foto CM
As 15 pessoas foram detidas pelos crimes de roubo, imigração ilegal, tráfico de droga, violência doméstica e condução sob efeito de álcool, além de ter sido executado um mandado de captura para cumprimento de prisão efetiva, refere o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, em comunicado.
Segundo a PSP, da operação de prevenção criminal, realizada em todo o concelho da Amadora, resultou ainda a apreensão de uma caçadeira, uma pistola, um revolver, uma réplica de arma de fogo, 44 armas de diversos calibres e três armas brancas, além de 104, 47 gramas de haxixe, 0,69 gramas de heroína e 100 euros em notas.
A Polícia adianta que operação se realizou após uma "análise cuidada e permanente da criminalidade praticada no concelho da Amadora", e teve como objetivo o "combate dos fenómenos criminais emergentes".
Na operação de prevenção criminal estiveram presentes agentes da investigação criminal, Equipas de Intervenção Rápida e elementos da fiscalização rodoviária da PSP, assim como um reforço da Unidade Especial de Polícia com o Corpo de Intervenção e Grupo Operacional Cinotécnico.
Segundo a Polícia, dois dos três suspeitos detidos pelo crime de roubo a um motorista de táxi ficaram em prisão preventiva
 
fonte DN

Protestos em Belém: Palavras de ordem, cartazes e petardos lançados com a polícia atenta

 
21 Setembro 2012 - Quase uma hora após o início do Conselho de Estado, o protesto frente ao Palácio de Belém subiu de tom com ruidosas palavras de ordem, derrubamento de algumas das grades colocadas pela polícia e o lançamento de alguns petardos.
Cerca das 17:45 alguns manifestantes começaram a afastar as grades que os separam do jardim do Palácio de Belém, num gesto largamente aplaudido e que não teve qualquer tipo de oposição por parte dos agentes que policiam a concentração.

O número de manifestantes presentes já se situa na casa dos milhares, gritando palavras de ordem como "O povo unido jamais será vencido" e "gatunos, gatunos", entre outras frases ofensivas dirigidas ao Chefe de Estado, nomeadamente por parte de um grupo de estivadores que se deslocou ao local.

E foi no mesmo local que se concentraram várias dezenas de agentes da PSP, incluindo o Corpo de Intervenção (CI), devido ao rebentamento de vários petardos, com os manifestantes a abanarem as grades de protecção.

Este grupo tomou posição junto às grades, enfrentando os agentes da polícia cujo número foi momentaneamente reforçado. Naquele local ouviu-se um petardo, mas a polícia não reagiu.

Na mesma zona vários manifestantes gritaram para os polícias se juntarem a eles no protesto.

Na manifestação destaca-se um grupo de fuzileiros, alguns deles fardados, que decidiu juntar-se ao protesto.

Tomás Pereira, 66 anos, fuzileiro, disse à Agência Lusa que "como cidadão fardado" pertence "a uma geração que foi tirada dos campos, das carteiras e dos colos dos pais e mães e enviada para uma guerra sem retorno".

"Agora digo não e sinto-me indignado com a situação do país, dos meus filhos e dos meus netos", disse.

Se conseguisse chegar à sala onde estão reunidos os 19 conselheiros de Estado, a sua mensagem seria clara: "Demitam-se, não estão aí a fazer nada".

A vereadora da Câmara Municipal de Lisboa Helena Roseta disse à Agência Lusa que está, como estas pessoas à frente do Palácio de Belém, a dizer "basta, os órgãos políticos têm que nos ouvir".

Encostada a uma grade afirmou não perceber "para que é tanta polícia" no local.

"A polícia devia estar a fazer segurança a nós todos. Não queremos mal ao Chefe de Estado, não queremos violência, queremos que nos oiçam. Não são precisas tantas grades, é um povo pacífico", declarou Helena Roseta que se deslocou a Belém de bicicleta.

A vereadora afirmou que a mensagem de protesto "vai ter que chegar" às lideranças políticas: "Nós somos mais dos que eles. Vai ter que ser".
 
fonte "negócios online"
foto iol.pt

Imagem de uma manifestante a abraçar um agente do Corpo de Intervenção que está a correr a web e os jornais estrangeiros

Adriana e o polícia de olhos tristes
 
O abraço de Adriana, a aluna de artes, a Sérgio, o polícia de choque, de uma beleza desconcertante e "irreal", num dos momentos mais tensos da manifestação deste sábado em Lisboa, é já um ícone nos jornais de todo o mundo.
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A imagem, captada pelo repórter fotográfico José Manuel Ribeiro, da Reuters, está hoje nas edições impressas do "Público" e do "i" (que lhe dá destaque de capa). Ela perpetua um momento inesperado e perturbador de uma manifestação a todos os títulos exaltante que espalhou nas ruas de Lisboa a mais digna indignação e durante a qual a polícia teve um comportamento exemplar. É uma imagem tão desconcertante, a tal ponto que parece encenada. Mas, na sua sinceridade surpreendida, ela celebra um momento tocante e improvável.
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Adriana, 18 anos, veio de Lagos a Lisboa. É a primeira manifestação em que participa. Está junto à sede do FMI, assiste a um dos momentos muito tensos, quando alguns manifestantes lançam tomates e garrafas contra a troika. Ela repara num polícia de viseira levantada. Chama-se Sérgio, o RoboCop de olhos tristes.
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Adriana e Sérgio já contaram aos jornalistas o que se passou nos breves minutos antes de um abraço que suscitara, entretanto, as interpretações mais fantasiosas. Sabe-se agora que Adriana se dirigiu a Sérgio tentando perceber o motivo para aquele aparato policial. Ele respondeu-lhe que estava a trabalhar. Ela perguntou-lhe se não preferia estar do outro lado, com os manifestantes. Ele ficou em silêncio e, conta ela, "olhou em frente, com olhos tristes". Ela explica ao "Público": "Aproximei-me dele, abracei-o. Ele ficou estático. Depois afastou-se suavemente. Não me afastou, afastou-se".
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O jornal "i" ouviu a versão de Sérgio, o polícia " de olhos tristes": "Apesar de haver arruaceiros, tinhamos de permanecer calmos e, apesar de estar ali como agente do Corpo de Intervenção, também sinto na pele as decisões e medidas do governo". Sobre o abraço de Adriana: "Ela perguntou-me se não tinha vontade de me juntar à multidão e manifestar-me e a minha reacção foi olhar para ela com um ar de quem assume:'Sim, estou convosco no sentido da manifestação e sou parte do seu sentido'. E olhei em frente para a multidão. Momentos depois ela voltou e simplesmente abraçou-me. Fiquei estático e dois segundos depois disse-lhe 'Já chega'. E recuei ligeiramente".
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Na imagem, captada pela arte de olhar de José Manuel Ribeiro, ela pousa a mão no colete táctico dele, sobre o peito. Ele pousa a mão enluvada no braço dela. Como se a protegesse. Há uma leveza tensa. Parece um movimento suspenso de uma dança.
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Há um olhar abraçado, um silêncio comunicante.
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Não estão condenados a viver abraçados. Da revoada de palavras destes dias colho a legenda para o silêncio com que Sérgio responde a Adriana. Este é, sem equívocos, um silêncio patriótico.
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video SIC noticias

 
Uma fotografia tirada na manifestação de sábado em lisboa está a espalhar-se pelo mundo. A imagem mostra uma jovem a abraçar um policia do corpo de intervenção e está a ser apresentada como um símbolo do protesto. A jovem chama-se Adriana Xavier e explica que se tratou de um gesto de amor.
 

Manifestação "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!" - 15SET2012

TVi
Três detidos em Lisboa em frente ao Parlamento
 
Pelo menos três pessoas foram detidas, este sábado à noite, em frente à Assembleia da República, em Lisboa, onde milhares de pessoas se concentraram em protesto contra as medidas de austeridade do Governo.

Um repórter de imagem do jornal Correio da Manhã ficou ferido na cabeça pelos objetos lançados por alguns manifestantes, quando estava a fazer a cobertura dos protestos. O repórter foi assistido no local e levado para o hospital para observação, refere a edição online do Correio da Manhã.

Depois da ação da polícia, cerca das 23:00, os manifestantes que estavam na primeira fila do protesto, de cara tapada, atiraram pedras da calçada e vários objetos para as escadarias onde estava o cordão policial que protegia o Parlamento.

O mesmo tinha acontecido pelas 21:30, altura em que também foram atirados alguns petardos.

As autoridades nunca reagiram às provocações e o dispositivo policial foi reforçado à medida que os ânimos se exaltaram.

 
 
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Videos SIC noticias
Tensão aumenta frente à Assembleia da República, há registo de dois feridos
 




A manifestação "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!", um protesto pacífico que decorreu em vários pontos do país, terminou em Lisboa na Praça de Espanha. Depois disso, muitos manifestantes decidiram prosseguir o protesto, de forma espontânea, e seguiram para a Assembleia da República (AR). Pouco passava das 20h00, registou-se um primeiro desacato com uma manifestante a romper a barreira de segurança imposta pela polícia na escadaria da AR. Cerca de uma hora mais tarde, os repórteres da SIC Ana Moreira e Pedro Carpinteiro registavam sinais de descontrolo da situação, com manifestantes a lançaram petardos, pedras, garrafas e outros objetos em direção às forças de segurança.
 
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EXPRESSO
PSP faz balanço no Facebook do protesto de ontem por todo o país contra a troika e o Governo.
 
Quatro pessoas foram detidas por agressões a polícias destacados para garantirem a segurança durante as manifestações do 15 de setembro contra a troika e contra o Governo, revelou a PSP.
 
Num comunicado na página do Facebook da Polícia de Segurança Pública lê-se que dos "vários episódios que ocorreram nas últimas horas, de referir a detenção de quatro cidadãos nacionais por motivos ligados às agressões que promoveram contra os polícias de serviço, diverso equipamento policial danificado, um jornalista ferido [um repórter do "Correio da Manhã", revelou o próprio jornal] e inúmeras apreensões de material pirotécnico, pedras e outros objetos que serviram de arremesso contra os polícias".
 
Depois da desmobilização - voluntária e pacífica - dos manifestantes que se encontravam a ocupar as vias da Avenida dos Aliados no Porto e o espaço fronteiro à Assembleia da República, em Lisboa, a polícia "procedeu ao levantamento do policiamento".

Os manifestantes lançaram tinta contra os polícias
 
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SOL
O desabafo do povo e o problema de Passos
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O receio sobre o presente e o futuro desceram de mãos dadas a Avenida da República. À medida que a manifestação avançava na enorme avenida que tem por nome a palavra que denomina a forma de governo na qual o chefe de Estado é eleito pelos cidadãos, estes mesmos cidadãos gritaram palavras de ordem contra o primeiro-ministro, contra o Governo de uma forma geral, e contra o FMI. Aliás, à passagem pela delegação do Fundo Monetário Internacional em Lisboa, os ânimos alteravam-se. A porta do edifício 57 estava protegida por elementos do corpo de intervenção da PSP.
 
 Nada mais apetecível para os grupos organizados marginais infiltrados na manifestação. O perímetro de segurança, garantido por cerca de 20 elementos da polícia de choque, acabou por ser alargado enquanto eram arremessados tomates, petardos e garrafas de cerveja em direcção à porta. «A nossa luta é na Praça de Espanha», recordava um dos membros da organização a partir de um megafone. Não foi a tempo de evitar a detenção de um indivíduo por polícias à paisana.
(...)
 
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(internacional)
RT
Portugal marches against austerity
(...)
More than 150,000 people marched through the streets of Portugal to voice anger against a planned tax hike announced by the center-right government. Chanting, "Out of here! IMF is hunger and misery!", the mob called for the government to resign.
(...)

 
 
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 JN
PSP elogia participação ordeira na manifestação
 
PSP elogia participação ordeira na manifestação
 
Quatro pessoas foram detidas em Lisboa, três montras estilhaçadas no Porto. O balanço dos incidentes causados pela manifestação "Que se lixe a troika, queremos as nossas vidas" não impediu a polícia de agradecer aos manifestantes a forma ordeira como se comportaram.
Às 20.30 horas de sábado, a PSP publicou uma mensagem na rede social Facebook referindo que a corporação estava a acompanhar as manifestações em todo o país e não tinha, até àquela hora, "incidentes de maior". Garantia que "as milhares de pessoas que têm participado nas manifestações, em todos os distritos, têm-no feito de forma pacífica e ordeira".
Mesmo depois de terem ocorrido alguns confrontos em frente ao prédio que alberga a missão do Fundo Monetário Internacional, um dos três vértices da troika, e, às 21 horas, junto ao Parlamento, ter havido alguns desacatos, a PSP concluía, um comunicado divulgado às 3,30 horas no Facebook com o agradecimento aos cidadãos e aos polícias que "prestigiaram o país".
Apesar disso, a PSP deteve quatro pessoas por promoverem agressões contra os polícias e um fotojornalista. A primeira detenção ocorreu junto ao edifício do FMI, enquanto as restantes foram levadas a cabo no exterior da Assembleia da República.
A ação mais violenta de sábado ocorreu às 23 horas, quando uma placa de sinalização foi arrancada e as pedras da calçada arremessadas à PSP, que se limitou a proteger-se. A PSP abandonou aquele local às duas da manhã de domingo, quando estavam, segundo a polícia, "duas dezenas de pessoas que mantinham um comportamento pacífico".
No Porto, a PSP não quer associar a manifestação ao vandalismo ocorrido durante a madrugada, "até porque não houve testemunhas", explicou ao JN. Porém, os alvos escolhidos são óbvios: duas dependências bancárias (Montepio Geral, na Boavista, e Caixa Geral de Depósitos, na rua Rodrigues de Freitas) e a Companhia de seguros Zurich, no Largo da Paz. As três instituições ficaram com os vidros das montras partidos.
 
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Manifestações de sábado em todo o país motivam receios de violência

Os protesto marcados para sábado contra as medidas de austeridade decretadas pelo Governo e tacitamente aceites pela troika não se vão cingir às 25 cidades nacionais que ontem já estavam confirmadas. As manifestações, em frente a embaixadas e consulados nacionais, vão também chegar a Barcelona, Berlim, Paris, Londres, até ao outro lado do Atlântico, nomeadamente a Fortaleza, no Brasil.

As novas medidas anunciadas pelo primeiro-ministro são um dos principais pontos de protesto
 
A manutenção da segurança na via pública está entregue à PSP que, apesar de não divulgar o número total de efectivos que vai mobilizar, já assegurou que, sobretudo em Lisboa e no Porto, irão estar de prevenção grupos do Corpo de Intervenção.

Nos locais de passagem das manifestações (embora sem confirmação oficial diz-se que em Lisboa, por exemplo, o protesto foi desviado das principais avenidas devido ao receio de maiores prejuízos provocados por eventuais desacatos) irão ser feitos os habituais avisos para que sejam removidos bens e objectos que possam ser vandalizados.

Em declarações ao PÚBLICO, a realizadora Ana Nicolau, uma das 29 pessoas que deram origem ao movimento que convocou as manifestações, revelou que ontem, só em Lisboa, já havia 42 mil confirmações de presença. "Estes números nunca são fiáveis. São apenas estimativas, mas pensamos que poderá ser atingido o número mais significativo de pessoas em protesto", disse.
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