21 Setembro 2012 - Quase uma hora após o início do
Conselho de Estado, o protesto frente ao Palácio de Belém subiu de tom com
ruidosas palavras de ordem, derrubamento de algumas das grades colocadas pela
polícia e o lançamento de alguns petardos.
Cerca das 17:45 alguns manifestantes começaram a
afastar as grades que os separam do jardim do Palácio de Belém, num gesto largamente
aplaudido e que não teve qualquer tipo de oposição por parte dos agentes que
policiam a concentração.
O número de manifestantes presentes já se situa na casa dos milhares, gritando palavras de ordem como "O povo unido jamais será vencido" e "gatunos, gatunos", entre outras frases ofensivas dirigidas ao Chefe de Estado, nomeadamente por parte de um grupo de estivadores que se deslocou ao local.
E foi no mesmo local que se concentraram várias dezenas de agentes da PSP, incluindo o Corpo de Intervenção (CI), devido ao rebentamento de vários petardos, com os manifestantes a abanarem as grades de protecção.
Este grupo tomou posição junto às grades, enfrentando os agentes da polícia cujo número foi momentaneamente reforçado. Naquele local ouviu-se um petardo, mas a polícia não reagiu.
Na mesma zona vários manifestantes gritaram para os polícias se juntarem a eles no protesto.
Na manifestação destaca-se um grupo de fuzileiros, alguns deles fardados, que decidiu juntar-se ao protesto.
Tomás Pereira, 66 anos, fuzileiro, disse à Agência Lusa que "como cidadão fardado" pertence "a uma geração que foi tirada dos campos, das carteiras e dos colos dos pais e mães e enviada para uma guerra sem retorno".
"Agora digo não e sinto-me indignado com a situação do país, dos meus filhos e dos meus netos", disse.
Se conseguisse chegar à sala onde estão reunidos os 19 conselheiros de Estado, a sua mensagem seria clara: "Demitam-se, não estão aí a fazer nada".
A vereadora da Câmara Municipal de Lisboa Helena Roseta disse à Agência Lusa que está, como estas pessoas à frente do Palácio de Belém, a dizer "basta, os órgãos políticos têm que nos ouvir".
Encostada a uma grade afirmou não perceber "para que é tanta polícia" no local.
"A polícia devia estar a fazer segurança a nós todos. Não queremos mal ao Chefe de Estado, não queremos violência, queremos que nos oiçam. Não são precisas tantas grades, é um povo pacífico", declarou Helena Roseta que se deslocou a Belém de bicicleta.
A vereadora afirmou que a mensagem de protesto "vai ter que chegar" às lideranças políticas: "Nós somos mais dos que eles. Vai ter que ser".
O número de manifestantes presentes já se situa na casa dos milhares, gritando palavras de ordem como "O povo unido jamais será vencido" e "gatunos, gatunos", entre outras frases ofensivas dirigidas ao Chefe de Estado, nomeadamente por parte de um grupo de estivadores que se deslocou ao local.
E foi no mesmo local que se concentraram várias dezenas de agentes da PSP, incluindo o Corpo de Intervenção (CI), devido ao rebentamento de vários petardos, com os manifestantes a abanarem as grades de protecção.
Este grupo tomou posição junto às grades, enfrentando os agentes da polícia cujo número foi momentaneamente reforçado. Naquele local ouviu-se um petardo, mas a polícia não reagiu.
Na mesma zona vários manifestantes gritaram para os polícias se juntarem a eles no protesto.
Na manifestação destaca-se um grupo de fuzileiros, alguns deles fardados, que decidiu juntar-se ao protesto.
Tomás Pereira, 66 anos, fuzileiro, disse à Agência Lusa que "como cidadão fardado" pertence "a uma geração que foi tirada dos campos, das carteiras e dos colos dos pais e mães e enviada para uma guerra sem retorno".
"Agora digo não e sinto-me indignado com a situação do país, dos meus filhos e dos meus netos", disse.
Se conseguisse chegar à sala onde estão reunidos os 19 conselheiros de Estado, a sua mensagem seria clara: "Demitam-se, não estão aí a fazer nada".
A vereadora da Câmara Municipal de Lisboa Helena Roseta disse à Agência Lusa que está, como estas pessoas à frente do Palácio de Belém, a dizer "basta, os órgãos políticos têm que nos ouvir".
Encostada a uma grade afirmou não perceber "para que é tanta polícia" no local.
"A polícia devia estar a fazer segurança a nós todos. Não queremos mal ao Chefe de Estado, não queremos violência, queremos que nos oiçam. Não são precisas tantas grades, é um povo pacífico", declarou Helena Roseta que se deslocou a Belém de bicicleta.
A vereadora afirmou que a mensagem de protesto "vai ter que chegar" às lideranças políticas: "Nós somos mais dos que eles. Vai ter que ser".
fonte "negócios online"
foto iol.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário