Este, é um espaço não oficial.


ESTE É UM ESPAÇO NÃO OFICIAL.
Bem vindo. Serve este espaço para divulgar acções, noticias ou acontecimentos relacionados com o CI em particular e com a PSP em geral, e ainda, assuntos que de alguma forma, para nós, tenham alguma importância a nível profissional, social e/ou cultural...

Todos poderão participar, mandem artigos para serem publicados na página principal para a.fortiori.ci@gmail.com

Guestbook LIVRO DE VISITAS

Unidade Especial de Polícia carrega sobre grupo após desacatos nas Festas do Mar



Após os desacatos iniciais nas Festas do Mar, ainda decorria o concerto de Anselmo Ralph, a situação em Cascais ficou mais calma. Precisamente quando a situação parecia pacificar a polícia teve de carregar sobre um grupo de pessoas que fugia e fez uma detenção. O Presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, prometeu pronunciar-se sobre o assunto.

fonte SICnoticias 

------------------------------------------------------------------------------------------------------
Incidentes no encerramento das Festas do Mar, em Cascais, provocaram três feridos e pelo menos três pessoas foram detidas

O presidente da Câmara Municipal de Cascais afirmou que os incidentes que marcaram o concerto de Anselmo Ralph na vila foram «uma situação pontual», originada por uma rixa entre dois indivíduos.

De acordo com o autarca Carlos Carreiras, dos incidentes resultaram dois feridos, transportados para o Hospital de Cascais.

«Foi uma situação pontual ao fim de dez dias de muita animação e alegria», explicou o presidente da autarquia, em declarações aos jornalistas após os incidentes que marcaram o encerramento das Festas do Mar.

«Gostaria de agradecer ao Anselmo [Ralph] a postura que teve em palco e que foi determinante para que a situação não atingisse outras proporções», afirmou Carlos Carreiras, aludindo ao facto de ter sido o próprio cantor a pedir a interrupção do concerto ao aperceber-se de distúrbios entre a assistência.

O autarca de Cascais precisou que a confusão teve origem numa rixa entre dois indivíduos e recusou que se tenha tratado de uma situação de grupos organizados.

Carlos Carreiras considerou que os distúrbios resultaram de «uma situação empolada» pelas notícias dos últimos dias, que davam conta da preparação de grupos através das redes sociais para assistir ao concerto de Anselmo Ralph.

O autarca notou que a zona onde decorreram os espetáculos, entre a praia e o Hotel Baía, tem uma capacidade para cerca de 50 mil pessoas e que as medidas de segurança foram as consideradas adequadas pelas autoridades policiais.

O cantor Anselmo Ralph também minimizou os incidentes: «Vi muita gente a curtir, a festejar», afirmou aos jornalistas.

No entanto, o cantor disse que se apercebeu de «brigas» junto ao palco e que tentou acalmar as pessoas porque se encontravam a assistir ao espetáculo muitas crianças, justificando o pedido de interrupção e o apelo à intervenção da polícia.

O concerto de Anselmo Ralph, que decorreu na noite de domingo na Praia dos Pescadores e encerrou as Festas do Mar, foi interrompido durante cerca de 15 minutos, tendo sido depois retomado, com apenas mais uma música, e seguido, embora com atraso, do fogo-de-artifício previsto.

Pelo menos três pessoas foram detidas já depois de o concerto ter terminado, constatou a agência Lusa no local.

Uma das detenções ocorreu após um grupo de pessoas ter corrido à frente da polícia, junto ao hotel Baía.

Outros dois detidos foram levados algemados para a esquadra, quando o dispositivo policial já procedia à dispersão das pessoas que ainda se mantinham no local após o final da festa.

«Ele foi apanhado no meio da confusão e levado», lamentava, à porta da esquadra, o amigo de um dos detidos, que não se quis identificar e disse apenas ser da zona de Lisboa.

Segundo uma fonte policial, para além destes três detidos, a PSP procedeu à identificação de outros cinco indivíduos, na sequência dos distúrbios, e recebeu inúmeras queixas por roubos, nomeadamente de telemóveis.

Segundo fonte da PSP, citando testemunhas no local, entre as pessoas com ferimentos, o «mais preocupante», parece ter sido provocado por uma arma branca.

«O problema foi ser à borla, porque assim veio toda a gente e o dinheiro foi gasto em bebida», explicou Hugo, de 16 anos, que assistiu ao espetáculo com um grupo de amigos, «longe da confusão».

O dispositivo policial integrou dezenas de agentes da PSP, da Unidade Especial de Polícia e das brigadas anticrime, da Polícia Marítima e da Polícia Municipal.


fonte TVI24

#meets põem Corpo de Intervenção em alerta máximo



PSP encarava fenómeno juvenil com ligeireza, mas acção vai mudar: a Investigação Criminal e as equipas da Escola Segura estarão atentas

Os desacatos no centro comercial Vasco da Gama, em Lisboa, durante um #meet - encontro de jovens convocado através das redes sociais - vão colocar o Corpo de Intervenção (CI) da PSP em alerta nos próximos eventos do mesmo género.

O #meet do Vasco Gama juntou, anteontem, cerca de 800 participantes e terminou com quatro detenções. Duas jovens foram apanhadas em flagrante quando roubavam uma rapariga de 15 anos. Depois de interrogadas no Tribunal de Pequena Instância Criminal, ficaram sujeitas a termo de identidade e residência e a apresentações semanais na esquadra. Os outros dois detidos, por desacatos à autoridade, só serão ouvidos na segunda-feira.

O encontro, que começou por ser pacífico, acabou em confrontos e com seis feridos. Na origem dos desacatos - que envolveram menos de 20 jovens - terá estado um desentendimento entre dois grupos de bairros rivais. Vários lojistas encerraram portas, mas o director do centro comercial adiantou ontem que não houve "vandalismo ou furtos" no interior do shopping.

Apesar de ser um fenómeno recente em Portugal, a PSP já tinha marcado presença em outros #meets - alguns até de maior dimensão. Rui Costa, porta-voz do Comando Metropolitano de Lisboa (COMETLIS) recorda que cerca há um mês houve um outro, também no Parque das Nações, em que participaram cerca de mil jovens. Todos os #meets foram pacíficos e "nunca evoluíram para desacatos".

Por isso, o fenómeno - que começou nos Estados Unidos e tem grande expressão em países como o Brasil - foi sempre encarado com "normalidade" pela polícia. Devido aos incidentes de anteontem, a acção da PSP será agora diferente. "É evidente que, nas próximas situações, o Corpo de Intervenção estará em alerta máximo para responder a qualquer eventualidade", diz uma fonte do CI.

O porta-voz do COMETLIS admite que "terá de haver uma mudança" na forma de lidar com o fenómeno - até porque já estão agendados #meets para as próximas semanas. "Tivemos a noção de que aquilo que era um comportamento normal de jovens, com fins pacíficos, poderá evoluir para cenários de desordem", refere o comissário Rui Costa, acrescentando que a PSP está a "estudar o fenómeno, do ponto de vista sociológico e policial".

Garantir a segurança em #meets é um trabalho complexo. "Mais complexo até do que preparar uma manifestação", garante uma outra fonte da PSP. Os #meets são encontros espontâneos, organizados de forma rápida e é difícil prever quantas pessoas irão juntar, por serem convocados através das redes sociais. Além destas características, são concentrações de jovens, em que actuação da polícia não pode ser "reactiva" ou violenta.

Para garantir a segurança dos espaços, que são públicos, sem interferir no direito de reunião dos cidadãos, a acção da polícia tem de ser de prevenção. "Trabalho de bastidores", diz a mesma fonte. A PSP vai passar a monitorizar a marcação de #meets, num trabalho que envolve a investigação criminal e as equipas do programa Escola Segura. "É preciso referenciar os elementos com maior capacidade de mobilização nas redes sociais, nos bairros e na escola, para garantir que não há problemas no terreno", acrescenta. Estão previstos #meets, nas próximas semanas, no Vasco da Gama, no Dolce Vita da Amadora, no Terreiro do Paço e no Parque dos Poetas, em Oeiras.

fonte jornal i 22Ago2014