Este, é um espaço não oficial.


ESTE É UM ESPAÇO NÃO OFICIAL.
Bem vindo. Serve este espaço para divulgar acções, noticias ou acontecimentos relacionados com o CI em particular e com a PSP em geral, e ainda, assuntos que de alguma forma, para nós, tenham alguma importância a nível profissional, social e/ou cultural...

Todos poderão participar, mandem artigos para serem publicados na página principal para a.fortiori.ci@gmail.com

Guestbook LIVRO DE VISITAS

PSP E GNR concurso aberto

Para quem tiver alguém que queira ingressar na PSP ou GNR.
Está aberto o concurso para a PSP e GNRDiário da República, 2.ª série — N.º 83 — 29 de Abril de 2010
.
NORMAS DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO DE AGENTES

CONCURSO PJ -ASSESSOR JURIDICO

Procedimento concursal interno de ingresso para preenchimento de 2 postos de trabalho da carreira de especialista superior - Área de Assessoria Jurídica

Informa-se que por aviso publicado no Diário da República n.º 75, IISérie, de 19.04.2010 (aviso n.º 7724/2010), se encontra aberto, peloprazo de 10 dias úteis a contar da data desta publicação (até03.05.2010), procedimento concursal interno para preenchimento de 2postos de trabalho da carreira de especialista superior - área de assessoria jurídica, do grupo de pessoal de apoio à investigação criminal, do mapa de pessoal da Polícia Judiciária.

As candidaturas deverão ser formalizadas nos termos do ponto 14 doaviso de abertura, entregues na Unidade de Recursos Humanos e Relações Públicas, Largo de Andaluz, n.º 17, 1050-004 Lisboa, pessoalmente, ouremetidas por correio registado e com aviso de recepção
.
ver Diário da República, 2.ª série — N.º 75 — 19 de Abril de 2010

16 polícias protegem hotel do Benfica no Porto

A equipa de Jorge Jesus viaja de autocarro e terá máxima vigilância até à hora do jogo no Dragão. Adeptos vão de comboio.

A equipa do Benfica vai ter no domingo uma protecção especial enquanto estiver hospedada num hotel no centro da cidade do Porto, antes da partida com os dragões, que pode consagrar os encarnados como campeões nacionais.

Fonte da PSP revelou ao DN que os jogadores, treinadores e dirigentes serão protegidos por duas equipas de intervenção rápida, num total de 16 agentes, podendo em caso de necessidade esse contingente ser reforçado com mais uma equipa, podendo assim chegar aos 24 elementos.

A operação policial já está montada e, sabe o DN, envolve um dispositivo muito semelhante àquele que foi utilizado há cinco anos quando o Benfica venceu o campeonato no Estádio do Bessa, na última jornada, frente ao Boavista.

Certo é que a equipa de futebol irá viajar para o Porto de autocarro, no sábado, depois do almoço - e não de avião, tal como chegou a ser noticiado. O objectivo é manter aquilo que tem sido a normalidade esta época, antes de todos os jogos no Continente. Durante o trajecto do autocarro do Benfica na A1, as forças de segurança vão vigiar as zonas mais sensíveis, nomeadamente junto às pontes, para garantir que não haverá apedrejamentos.

O Benfica recebeu ontem os bilhetes a que tem direito para o clássico de domingo no Estádio do Dragão. São 2550 ingressos que devem ser hoje postos à venda na Luz. A SAD portista cumpriu ainda o regulamento quanto aos bilhetes disponibilizados para os dirigentes do clube adversário, tendo chegado à Luz oito entradas para o clássico. Desta forma, a procura é maior que a oferta, pelo que alguns directores encarnados vão ter de ficar em Lisboa, a não ser que não se importem de ir para a bancada.

Em relação aos adeptos encarnados, está já confirmada a partida de um comboio que fará a ligação entre Lisboa e Porto na manhã do jogo. Nele vão ainda viajar 90 agentes da polícia, à paisana, alguns deles mantêm contactos directos com os elementos das claques não organizadas do Benfica.

À espera desta comitiva benfiquista vai estar, na estação de comboios de Campanhã, um subgrupo do corpo de intervenção, que irá colocar os adeptos num dispositivo, que a Polícia de Segurança Pública denomina de caixa, através do qual seguirão a pé até ao Estádio do Dragão. A zona envolvente da estação e o caminho até ao recinto dos portistas estarão também fortemente policiados.
As preocupações neste jogo de alto risco estão centradas não só no antes mas sobretudo no depois, principalmente no caso de o Benfica se sagrar campeão nacional. Por essa razão estarão de prevenção cerca de cem elementos do corpo de intervenção, estando para já previstos cerca de 600 efectivos nas imediações do Estádio do Dragão.

A rivalidade entre FC Porto e Benfica, que esta época atingiu níveis elevados após os incidentes no túnel do Estádio da Luz, fez aumentar a preocupação das autoridades, que por isso vão pôr em campo todos os meios que têm ao seu dispor para evitar incidentes.
.
fonte DN.sapo

Seis mil polícias vão guardar Bento XVI

25 Abril 2010
Religião: Empenhados agentes dos comandos de lisboa, Porto e Unidade especial da PSP
.
São cerca de seis mil os efectivos da PSP destacados para a segurança de Bento XVI em Portugal. Os comandos de Lisboa e Porto vão ceder perto de cinco mil polícias, enquanto da Unidade Especial de Polícia (UEP) virão mil operacionais, incluindo atiradores especiais (snipers).
.
O esquema de policiamento, preparado há meses, deve ser apresentado esta semana pela PSP. Nos comandos de Lisboa e Porto não vai haver folgas durante os quatro dias de visita e todas as Equipas de Intervenção Rápida estão obrigadas a trabalhar.
.
(...)
chegada do Papa ao Aeroporto da Portela está marcada para as 11h00 de 11 de Maio, devendo o Papa permanecer na capital até às 16h30 do dia seguinte. A PSP do aeroporto será a primeira unidade a intervir, prevendo--se que logo nesse local haja snipers.
.
Perto de 3500 elementos do comando de Lisboa acompanharão os passos de Bento XVI na capital, estando previsto que, à chegada ao Porto, o Papa tenha 1500 polícias a aguardá-lo. O efectivo empenhado é fixo, mas a sua disposição poderá ser alterada em face do nível de ameaça aferido pelos operacionais dos Serviços de Informações e Segurança.
(...)
UNIDADE ESPECIAL EM FORÇA

À Unidade Especial da PSP (UEP) será pedido empenho total durante a visita de Bento XVI a Portugal.
Com um efectivo a rondar os dois mil homens, estima-se que a UEP mantenha em prontidão perto de metade desse efectivo.
Em Lisboa, o Papa terá três grandes momentos de exposição pública. A missa no Terreiro do Paço, a estadia na Nunciatura Apostólica e uma cerimónia no Centro Cultural de Belém obrigarão a esforço redobrado das 1ª, 3ª, e 4ª Divisões do Comando da capital. À civil, agentes do Grupo de Operações Especiais e do Corpo de Segurança Pessoal procurarão ameaças.
Nos percursos efectuados em Papamóvel, Bento XVI será enquadrado por dois cordões de segurança feitos por estes agentes. No interior da viatura, o Papa conta com segurança pessoal. Elemento fundamental será os atiradores furtivos (snipers). Logo à chegada de Bento XVI a Lisboa estarão presentes, garantindo a PSP a sua manutenção durante os principais percursos públicos do Papa.
(...)

Faltam 4916 polícias no País

25 Abril 2010
Segurança

Cidades de Lisboa e Porto, com mais crime, estão desfalcadas. PSP de Norte a Sul e ilhas devia ter 22 mil agentes mas só conta com 17 mil.

Os agentes acumulam turnos em dias e noites sucessivos na rua, sem tempo para descansar ou para a família, com a quantidade de serviço gratificado que sobra sempre para os mesmos polícias, em todo o País'. A denúncia ao CM é do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP) – e será este o preço a pagar pela falta de efectivos na PSP.

Feito o levantamento em todos os comandos de Norte a Sul e ilhas, há falta de 4916 polícias em Portugal. Devíamos ter quase 22 mil polícias, segundo um despacho do Diário da República (DR), e só temos 17 mil.

Lisboa e Porto, precisamente onde se regista um maior índice de criminalidade grave e violenta, são os distritos onde se sente uma maior falta de agentes da PSP: há falta de 2343 e 500 polícias, respectivamente. O despacho 24069/2005 do Estatuto de Pessoal da PSP – publicado em DR – pressupõe que só na capital deveria haver 7331 agentes.

A nível nacional, no patrulhamento, estão em falta 3576 polícias – mas, a juntar aos 1100 que aguardam em juntas superiores para a reforma, os 200 que actualmente estão a frequentar os cursos na Escola Prática, em Torres Novas, e os mais de 40 agentes que ingressaram em missões, chegamos aos 4916 agentes em falta. António Ramos, presidente do SPP, é peremptório. 'Percorremos as cidades de uma ponta à outra e não vemos um carro-patrulha. Parece que estamos a brincar com a segurança dos cidadãos'.

Já Paulo Rodrigues, presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia, garante que perante tais números há uma sobrecarga no trabalho dos agentes. 'É cada vez mais difícil os nossos homens terem capacidade para dar resposta a tudo o que são chamados. A PSP tem de ter uma gestão a longo prazo. É urgente colocar mais polícias nas esquadras', defendeu.

Por sua vez, contactada e confrontada ontem com os números obtidos pelo CM, a Direcção Nacional da PSP recusou-se a prestar quaisquer declarações.
.
fonte e noticia CM

Salva por polícia

26 Abril 2010
Odivelas: Desesperada por ter perdido emprego, foi agarrada no último instante
.
Um agente do Comando Metropolitano da PSP de Lisboa, que estava de folga, conseguiu evitar que uma mulher, desesperada por ter perdido o emprego, se lançasse de um viaduto que passa sobre o IC17, na Pontinha. "Fico feliz apenas por não ter acontecido nada de mal à senhora", contou ao CM o agente Nuno Costa, de 28 anos.
.
Há quatro anos que o agente Nuno Costa está na PSP – o último dos quais a desempenhar funções na Esquadra de Investigação Criminal de Sintra, cuja sede fica no Cacém. Há precisamente um mês, na noite de 26 de Março, pelas 23h15, passava de carro na rua da Liberdade, no viaduto que passa por cima do IC17, na Pontinha, em Odivelas, quando se deparou com um Citroën C3 parado no sentido contrário.
.
No passeio, uma mulher chamou-lhe a atenção. "Ela estava parada, sem se mexer, e a olhar para os poucos carros que passavam em baixo, no IC17". O agente achou a situação estranha e, mesmo estando de folga, não hesitou em inverter o sentido de marcha e voltar ao local onde o carro estava parado.
.
Desesperada por nesse dia ter perdido o emprego, a mulher já estava do lado de fora do corrimão pronta a saltar. "A sorte foi que ela não me viu chegar, se não saltava mesmo! Assim que me aproximei, agarrei-a mas não a consegui puxar e por isso pedi socorro a quem passava". Mais de dez condutores passaram ali, pararam, abriram o vidro e seguiram sem nunca auxiliar o agente – que não conseguia passar a mulher para o lado de dentro do viaduto. "Ela gritava para que eu a deixasse, mas só quando dois bombeiros chegaram de ambulância, uns minutos depois, é que a larguei, já do lado de cá".
.
Assistida no local, antes de ser levada para o Hospital de Santa Maria, a mulher não articulava uma palavra, "só chorava", lembra o agente Nuno Costa, da PSP. Desde esse dia nunca mais a viu.
.
fonte CM
24 Abril 2010
Correio da Segurança

.
Conceito de Democracia
.
Amanhã celebra-se o 36º aniversário da revolução de Abril e no passado dia 21 celebrou-se os 21 anos da passagem à "liberdade" dos profissionais da PSP, marcada pela manifestação conhecida por ‘Secos e Molhados’.
.
O facto desta instituição ter estagnado 15 anos e continuar a resistir deve-se simplesmente às mentalidades dos principais responsáveis da Instituição e do País, os mesmos que apregoavam a liberdade e a democracia.
.
Mas se uns reconheceram os erros, outros tentam camuflá-los. A título de exemplo, temos a edição do livro em 2006, ‘História da Polícia de Segurança Pública, das origens à actualidade’, de João Cosme, a única história da PSP e editada sob a orientação da Direcção Nacional da Instituição.
.
Nessa história, omitiu-se o episódio que correu mundo, a manifestação dos polícias de 1989, omitiu-se as condições sociais dos polícias, as perseguições internas, as estratégias repressivas contra o cidadão, omitiu-se o resultado que esse episódio causou na polícia e no País, omitiu-se os erros políticos que colocaram polícias contra polícias, omitiu-se a vergonha do Estado passados 15 anos do 25 de Abril. A Democracia não se apregoa, pratica-se os seus valores, e os dirigentes da PSP deveriam dar o exemplo.
.
Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

Zapping

21 Abril 2010
Um homem, de 48 anos, foi ontem detido por posse e tráfico de estupefacientes por agentes da Investigação Criminal da PSP de Faro. Tinha 205 doses de heroína e 12 de cocaína. Na altura da detenção, o indivíduo ainda tentou atropelar um polícia com um ciclomotor. Foram identificados quatro indivíduos suspeitos de cumplicidade.
Dois encapuzados, armados de caçadeira, fizeram pelas 22h25 de ontem um carjacking na Póvoa de Santa Iria, roubando um Ford Focus cinzento a uma mulher.
Um agente da PSP, de 40 anos, foi ontem mordido nas mãos por um cão de raça pitbull, no bairro da Boavista, em Lisboa. O polícia acompanhava técnicos camarários numa vistoria sanitária quando o cão o atacou. Recebeu tratamento no Hospital de Santa Maria.
O comandante da esquadra da PSP da Pontinha, em Odivelas, mal sabia o que lhe esperava quando acorreu a uma chamada de agressões em plena via pública. Quando tentou serenar os ânimos de um jovem que batia na namorada, também ele se tornou numa vítima, agredido com violentos socos e chapadas. O agressor acabou detido no local e o subcomissário da PSP teve mesmo de receber tratamento hospitalar.
Dois bombeiros da corporação de Queluz e dois agentes da PSP daquela localidade sofreram ferimentos, na noite de anteontem, depois de a ambulância onde seguiam ter capotado numa rotunda junto ao Hospital Amadora-Sintra.
Um homem de 31 anos foi preso, pelas 14h50 de anteontem, por ter sido encontrado pela PSP de Lisboa na posse de uma pistola de calibre 6,35 mm, devidamente municiada. A detenção foi efectuada durante uma operação de fiscalização rodoviária – e levou à apreensão de mais armas, entre uma caçadeira e facas.
O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, disse ontem que, dos 2000 novos elementos que vão ser admitidos para as forças de segurança, metade é para a PSP e outros tantos para a GNR.
Um agente da PSP, da esquadra de Tavira, foi agredido por um indivíduo de 40 anos, tendo recebido assistência hospitalar.
fonte CM

Correio da Segurança

17 Abril 2010 - 00h30

A verdadeira intromissão
Na entrevista que o Sr. Director Nacional da PSP deu ao CM referiu que os sindicatos se intrometem em questões operacionais. Quais?
.
Falar na falta de efectivo e no prejuízo que causa aos Polícias, levando-os a sobrecargas horárias; ou no facto de não haver equipamentos suficientes e adequados; ou na não utilização de equipamentos específicos, que obrigam os agentes a encontrar soluções para falhas que não são sua responsabilidade, é intrometermo-nos em questões operacionais? E dizer que a antiguidade no posto é respeitada ao nível dos oficiais e desrespeitada para os outros?
Indignarmo-nos com o fosso salarial e de direitos entre dirigentes da PSP e restantes categorias, que cresceu com o actual estatuto, a que DN da PSP não se opôs?
.
A verdade é que, em matéria de intromissão, a DN é um péssimo exemplo. Quantas vezes desrespeita e altera a Lei que os deputados aprovam na AR, sempre em desfavor dos profissionais? Por exemplo, nas férias, horários ou subtracção de parte dos subsídios? Nós sabemos que o que realmente incomoda é a existência de sindicatos. Mas, goste-se ou não, a ASPP/PSP continuará o seu trilho, para bem dos profissionais e do serviço público.
.
Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

Amadora: PSP emboscada a tiro

17 Abril 2010 - Cova da Moura
Uma carrinha da PSP foi ontem emboscada a tiro quando patrulhava o bairro da Cova da Moura, Amadora. A viatura seguia cheia de agentes e foi atingida com dois disparos de zagalote, cujos chumbos quase acertaram no condutor.
.
A emboscada foi feita a partir de um sítio alto, provavelmente a varanda de uma casa. Fonte policial disse ao CM que, daqui em diante, os agentes apenas vão entrar na Cova da Moura de coletes balísticos.
.
fonte CM

"Portugal está a tornar-se num paraíso para os criminosos"

Entrevista com Leonel Carvalho, general, ex-secretário-geral do Gabinente Coordenador de Segurança.
por Valentina Marcelino (DN) 10 Abril 2010
.
Que apreciação faz do novo Código de Execução de Penas, que permite a um condenado ser posto em regime aberto, sem vigilância, cumprido um quarto da pena?
Péssimo. É o mínimo que consigo dizer. Não percebo como é que alguém pode sequer admitir uma hipótese destas. Quem comete um crime tem de ser punido, ou então não vale a pena sequer falar da prevenção da criminalidade. A maior das dissuasões para um criminoso é saber que se cometer um determinado crime vai preso. Se cometer um crime violento, vai preso muito tempo.
.
Que consequências pode ter na prática?
Agora se começarem a saber que, ao fim de um quarto da pena, podem, tranquilamente, vir cá para fora, sem nenhum controlo, a dissuasão é inútil. Já as reformas dos códigos Penal e de Processo Penal levaram à libertação de 300 criminosos que estavam em prisão preventiva, e não tenho qualquer dúvida de que foram os grandes causadores do aumento da criminalidade em 2008. Agora este código. Portugal está a tornar-se um paraíso para os criminosos, estamos a incentivar até a importação de criminosos profissionais de outros países que vão passar a escolher Portugal para vir cometer crimes. E já nem vai ser preciso fazer túneis ou pedir helicópteros para fugir.
.
Para as polícias, que sinal dá esta lei?
Ainda de mais desmotivação. Comandei a GNR vários anos e senti bem o desespero dos homens, já com as leis em vigor, para conseguir prender os criminosos. Na minha opinião, mesmo a concessão de saídas precárias ou a liberdade condicional eram por si sós suficientemente desmotivantes. No fundo, este regime aberto é uma espécie de liberdade condicional, e todos sabemos que na liberdade condicional ou nas saídas precárias não há qualquer controlo. Há muitos que praticam crimes e as reincidências acontecem em 50% dos casos. Mas o mais grave para mim é o sofrimento que esta situação provoca no cidadão comum. As pessoas não percebem como isto é possível.
.
O que pensa da questão de ser o director- -geral das Prisões a decidir a concessão do regime aberto a um preso?
Bem, deixe-me dizer que, logo à partida, não percebo como é possível um preso que cometeu um crime violento e grave, que matou, que violou, ter o direito sequer de pedir para vir para a rua só porque cumpriu um quarto da pena e se portou bem na prisão (um dos pressupostos para a concessão do regime aberto). Ser um director--geral administrativamente a decidir em cima de uma decisão de um juiz transforma as penas num embuste. Não são 20 ou 25 anos, mas cinco ou seis.
.
fonte DN

RECRUTAMENTO DE PESSOAL

A Direcção-Geral dos Impostos (DGCI) irá proceder, brevemente, à abertura de um concurso externo para o reforço dos meios humanos na carreira de inspecção tributária, exclusivamente para licenciados em Direito, visando a ocupação de 350 postos de trabalho.

"É preciso imaginação para combater o crime”

17 Abril 2010
Entrevista
Francisco Oliveira Pereira, director nacional da PSP, diz que é fundamental e importantíssimo ter o rasto das armas de fogo desde a comercialização.
.
Correio da Manhã – A criminalidade violenta está na ordem do dia. Como se combate?
Oliveira Pereira – Combate-se com reforço de meios humanos e materiais, com uma maior e melhor informação policial, com uma articulação e coordenação entre as forças e serviços de segurança e com criatividade e imaginação. É nesta criatividade que vamos criando novos meios e processos de policiamento.
.
Temos assistido a situações de crime organizado, nomeadamente vindo do Brasil, em que há a participação de cadastrados e procurados no seu país. Como se explica a entrada destas pessoas em Portugal? Este problema não deve ser combatido a montante?
– Concordo que o problema deve ser combatido a montante, mas isso está a ser feito. Há uma partilha de informação sistemática por parte das autoridades brasileiras relativamente a certos cidadãos. No entanto, com a abertura das fronteiras no Espaço Schengen, muitos deles não vêm directamente para Portugal, mas sim através de fronteiras terrestres, como é o caso de Espanha.
.
– Mas continuam a entrar criminosos pelos aeroportos....
– Cada vez menos, digo eu, devido à troca de informações. E o SEF tem tido um papel determinante nisso. Há cerca de dois anos começámos a ter reuniões periódicas, no âmbito da CPLP, com todos os chefes de polícia. O grande objectivo é uma maior coordenação e articulação entre nós; maior troca de informações. Isso tem acontecido e na prática tem sido exercido
.
– Em alguns países, sempre que uma arma de fogo é comercializada, são feitos disparos de ensaio e os dados são guardados, permitindo o recurso posterior aos mesmos em determinados crimes. Esta situação seria possível em Portugal?
– É possível e é uma excelente ideia. Ter o rasto da arma desde a sua comercialização é, na minha opinião, fundamental e importantíssimo.
.
– Falando de armas, e tendo em conta acontecimentos recentes em Lisboa [a morte do rapper MC Snake], julga que há falta de treino de tiro na PSP?
– Nunca como nos últimos três anos houve um empenhamento tão dedicado para resolver a problemática do tiro. Foram construídas mais carreiras de tiro. Temos carreiras de tiro móveis. Foram adquiridas novas armas. E foi criado, pela primeira vez, o regulamento para a formação de tiro na PSP.
.
– Segundo o próprio polícia, não terá tido o treino adequado...
– Este é um universo de mais de 22 mil pessoas e há razões que às vezes justificam o facto de alguns não terem completado a formação de tiro, conforme estava previsto, por razões que ultrapassam a própria polícia: o agente que está doente, que adia permanentemente, que mete licença ilimitada e depois aparece...
.
– A resposta policial numa perseguição não deve ser proporcional ao crime praticado e ao perigo que o suspeito oferece?
– Deve ser proporcional e está estabelecido em que termos é que podem ser utilizadas as armas.
.
– Então era desaconselhável a utilização da arma naquele caso em concreto?
– Neste momento, esse é um processo criminal e disciplinar que está a decorrer. Será sancionado se se provar que não cumpriu com aquilo que está determinado e se estavam reunidos os pressupostos para se iniciar uma perseguição.
.
- E estavam reunidos os pressupostos?
– Não me pronuncio sobre o caso em concreto. Em abstracto, digo--lhe que todos os que não cumpram são responsabilizados criminal e disciplinarmente. Esta é a realidade, e não fugimos às nossas responsabilidades.
.

'QUEREMOS AUMENTO NOS AUTOS DIRECTOS'
CM – No que diz respeito ao trânsito, estamos perante uma situação de caça à multa?
O.P. – Quando definimos que queremos um aumento nos autos, é nos autos directos. Uma coisa é um polícia começar numa ponta da rua e acabar na outra a pôr papéis nos pára-brisas. Outra são os autos directos, em que o polícia identifica o transgressor. Esta é a grande diferença.

'AGRESSÕES TÊM AUMENTADO'
CM – Preocupa-o os casos de agressões a polícias?
– É uma preocupação grande, visto que têm aumentado significativamente. E, nesse sentido, mandei fazer um inquérito de vitimação policial – as horas e circunstâncias em que ocorrem, no âmbito de que crimes, os resultados dessa vitimação, se foi com arma da de fogo... Temos o inquérito praticamente concluído e pode eventualmente passar por propostas objectivas ao MAI ou servir para eu e a PSP sabermos, no âmbito de violência doméstica, em que há grande número de agressões a agentes, como devemos decidir: quantos agentes devem ir à ocorrência, que armamento levar...
.
fonte CM

"Uma polícia única resolve problemas"

Francisco Oliveira Pereira, director nacional da PSP, diz que a eventual unificação com GNR e PJ, dando origem a um corpo de polícia com vertentes de investigação e patrulhamento, é “questão política” mas, “provavelmente”, a solução para travar dispersão de meios e dar melhores condições de vida aos políciasLeia a entrevista na edição papel de hoje do jornal 'Correio da Manhã'.
.

Uma Polícia única resolve problemas

Entrevista do Director Nacional da PSP ao Correio da Manhã
.
Correio da Manhã - No contexto actual qual é o papel da PSP no combate à criminalidade violenta?

Oliveira Pereira - É determinante, na dependência funcional do Ministério Público (MP). A PSP tem preferencialmente áreas urbanas. Ali estão bairros e zonas sensíveis, focos de instabilidade e, por vezes, de grande perturbação pública. Estamos a atingir objectivos, com uma monitorização permanente, um policiamento de proximidade dirigido e repressão coordenada e proporcional. Temos tido sucesso nisso.
.
-MP e PJ atacam-se frequentemente por causa da atribuição à PSP e GNR de investigações que a lei orgânica diz serem da competência exclusiva da PJ, como os crimes com armas de fogo.
-É verdade, mas o MP) também pode delegar noutras forças essas atribuições. Pode haver aqui alguma contradição, mas não sou jurista. A realidade é esta. E o MP tem utilizado esse processo para delegar na PSP muitas investigações
.
- A aposta na investigação não põe em causa a vertente de segurança pública, o patrulhamento?
- De maneira alguma. É indissociável a investigação criminal da ordem pública - pessoal no terreno, informações dos agentes que andam na rua. No combate ao crime violento, um factor para o sucesso é o de haver boas e melhores informações policiais.
.
-Precisa de mais agentes?
-Preciso sempre. Vai haver, a curto prazo, uma nova escola. Está a decorrer um curso de investigação criminal. Temos orientado todo o esforço em virtude das nossas competências - e naquelas que nos são delegadas pelo MI).
.
-Existe uma guerra de protagonismo entre polícias, com prejuízo das investigações em causa?
Custa-me a acreditar, pois o MP, como entidade reguladora, faz o seu papel. Mas é natural que, pontualmente, haja um ou outro conflito menos agradável.
.
- Como funciona a partilha de informações entre a PSP e GNR?
- Nunca funcionou tão bem como nos últimos dois anos. Há uma disponibilidade completamente diferente, incentivada pelo secretário-geral da Administração Interna.
.
Essa partilha existe em relação à PJ, com mais competências mas menos meios no terreno?
Sim, diariamente comprovada. Quando as competências são da PJ, são-lhe transmitidas as informações. Não quer dizer que funcione em pleno, mas é obrigatório que exista. Os resultados são evidentes.
.
Seria útil a PSP ter meios para efectuar as suas escutas telefónicas, perícias a armas e na área de lofoscopia (impressões digitais), tornando-se independente da PJ?
Em relação às armas estamos a estudar uma eventual proposta nesse sentido. Era capaz de dar uma maior eficácia. Quanto às escutas e lofoscopia, também seria uma solução que cada um de nós pudesse ter a sua autonomia.
.
Como encara uma possível unificação de polícias, originando uma polícia nacional, com vertentes de investigação e de policiamento?
Tenho uma opinião muito particular, mas, sendo uma questão política, não vou poder dizê-la na condição de director nacional.
.
Num país pequeno, de fracos recursos, justifica-se uma duplicação de meios com a GNR no que diz respeito às operações especiais?
Há duas forças com áreas distintas de actuação, competências distintas e, naturalmente, quer a GNR quer a PSP, se querem uma polícia integral, têm de ter todos os meios à disposição para fazer face ao crime violento.
.
Sendo os agentes mal pagos, a unificação, sem esta dispersão de meios financeiros, não permitiria melhores condições de vida para os polícias, por exemplo?
Pois, provavelmente essa solução iria resolver uma séria de problemas. Repito: é uma questão política, não me pronuncio.
.
Agrada-lhe o modelo de polícia única em países estrangeiros?
Apenas de um ponto de vista técnico, posso avaliar a experiência dos outros países, reconhecendo neles virtudes…
.
CM - Portugal é um país seguro?
O.P. -As provas são, até, internacionais. Em termos mundiais, estávamos em 9° lugar entre os países mais seguros e, a nível europeu, estamos muito abaixo da média de criminalidade da esmagadora maioria dos países.
A abertura das fronteiras tornou-nos mais vulneráveis à entrada de máfias de leste e outras organizações de crime organizado. Isso combate-se com reforço e articulação cada vez maior com as forças dos outros países. No ano passado detivemos 38 cidadãos de leste que se dedicavam ao furto de ouro em residências. Era uma organização bem montada e estruturada e conseguimos detê-los graças às informações recolhidas da polícia espanhola.
.
CM - Os sindicatos pronunciam-se muitas vezes sobre questões operacionais e não laborais.Esse é o paradoxo. A que propósito?
São muitas vezes dadas opiniões desajustadas por questões operacionais e os sindicatos devem preocupar-se com as condições de trabalho dos polícias.
.
E nesse aspecto têm razão?
Têm. Foram descuradas durante muitos anos as questões de manutenção e criação de novas infra-estruturas, de dignificação de espaços de trabalho da polícia.
.
Mas onde mais lhes dói é nas condições salariais. Os polícias ganham manifestamente mal.
É uma realidade também.
.
Os subsídios de risco…
Sou contra subsídios de risco. Sou é por um vencimento digno e compatível com o risco, com a ameaça, com as agruras de trabalhar por turnos. Isso deve ser pago, não à custa de subsídios.
.
E está a ser pago?
Não, acho que fica aquém daquilo que podia ser. Mas essa é uma negociação da direcção da polícia com o Governo e o MAI está sensível a essa problemática.
.
Com o poder que os polícias detêm, as dificuldades económicas por que passam não os tornam mais permeáveis a cometer crimes como corrupção?
Não acredito que as pessoas, por terem mais ou menos capacidade económica, tenham mais tendência para se deixarem corromper. A PSP tem o controlo do IGAI, do MP, mas também interno. Em 2009 tivemos oportunidade de enviar para aposentação compulsiva 15 elementos policiais e, para demissão, 24.
.
Por crimes cometidos?
Por crimes, vários. É aprova - e nunca num ano anterior tinha ocorrido um número tão elevado - de que temos os mecanismos e estamos a utilizá-los.
.
Mas é também a prova de que há mais polícias a cometer crimes.
É provável, mas são punidos.

.
Perfil

Francisco Maria Oliveira Pereira nasceu Há 59 anos, em Lisboa. Licenciado em Ciências Militares pela Academia Militar, ascende a capitão do Exercito, em 1980, e a Major, em 198. è com esta patente eu após estágio de actualização entra na PSP, em 1985 comanda a PSP de Macau e em 1992 é nomeado subdirector do instituto Superior da PSP. Dois anos depois o então primeiro-ministro Cavaco Silva, nomeia-o oficial de Segurança. Em 1999, chega à chefia das operações da Direcção e, em 2003 ao comando da PSP de Lisboa. No mês de Março de 2008, o ministro Rui Pereira nomeia-o director nacional da PSP. É casado e tem dois filhos.
.
Henrique Machado Correio da Manhã 16.04.2010

PSP faz 11 detidos em gangue por assaltos em série

A PSP desmantelou, ontem, quarta-feira, um gangue de jovens suspeitos de dezenas de assaltos nocturnos a cafés e a lojas de pronto-a-vestir, além de roubos por carjacking, no Grande Porto. Foram detidos 11 indivíduos e apreendidos armas de fogo, droga e material furtado.
(...)
Com o Corpo de Intervenção por perto e pronto para uma intervenção musculada em caso de reacções violentas, vários elementos das brigadas à civil vasculhavam com minúcia apartamentos, garagens e arrumos, à procura de provas incriminatórias. Entre os populares que assistiam discretamente à acção, a fama dos suspeitos já não era a melhor. "Durante uns tempos vamos ter sossego", deixava escapar um morador, lembrando o corrupio dos jovens até altas horas da madrugada, que causava incómodos a quem queria dormir.
(...)

II Passeio BTT - Cidade dos Templários - Tomar


Fortes medidas de segurança mantêm claques em sentido

13 Abril 2010
Polícia cuidou bem da festa
(...)
Quem não facilitou foi a PSP, que mesmo sem grandes focos de tensão para serenar, não facilitou nas medidas de segurança. Por volta das 17h00, quatro antes do início da partida, já eram visíveis muitos elementos policiais em lugares estratégicos, pronto para o que der e vier. Com a ajuda dos ‘walkie talkies’ foram sendo informados do percurso feito pelas claques leoninas, de Alvalade até a Luz.
(...)

O peso das Penas

10 Abril 2010
Correio da Segurança

.
Entrou em vigor o novo Código de Execução de Penas e fomos de novo confrontados com o peso das finanças na vida da segurança do País.
.
Compreendemos que o Estado tenha de se preocupar com a reintegração dos reclusos na sociedade, mas não pode fazê-lo desvalorizando o crime que cometeram, nomeadamente os mais graves, e a importância do cumprimento da pena que lhes foi aplicada.
.
A título de exemplo, um indivíduo que cometa o crime de homicídio contra um agente de autoridade e lhe seja aplicada uma pena de 12 anos, após três pode cumprir os restantes nove em regime aberto no exterior, sem vigilância.
.
Esta medida significa a desvalorização do acto cometido, restando-nos esperar que não se repita. É verdade que os reclusos têm direitos e devem ser respeitados, mas esta postura não pode pôr em causa o respeito pelos direitos dos cidadãos cumpridores das regras da nossa democracia.
.
Um cidadão cumpridor é diferente de um não cumpridor e esta diferença tem de ser levada a sério, até pelo respeito à vítima.
.
Este novo código não só aumenta os sentimentos de impunidade e insegurança, como fragiliza o equilíbrio que a justiça deve ter na sociedade. Independentemente de tudo, nós, polícias, temos uma certeza: o resultado sobrará sempre para nós.
.
Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

Dérbi lisboeta: PSP promete “atitude muito energética”

12 Abril 2010
Benfica-Sporting
.
Dentro e fora do estádio, antes e durante o jogo, a PSP promete “atitude muito enérgica” para com os adeptos do Benfica e do Sporting que esta terça-feira jogam a 26.ª jornada para a Primeira Liga.
O subintendente Costa Ramos, da 3.ª divisão do Comando Metropolitano da PSP, sem revelar o número de agentes envolvidos na segurança ao encontro entre os dois rivais lisboetas, afirmou esta segunda-feira que "para este jogo, vamos tomar medidas muito enérgicas em qualquer alteração da ordem pública. Vamos, de certeza, fazer detenções sempre que alguma coisa perturbe a ordem".

(...)
fonte CM
foto pormaioriaderazao.blogspot

Informação aos interessados

Concurso para ingresso na Polícia Judiciária - Psicólogos(as) DR 01-04-2010‏
.
Ministério da Justiça – Polícia Judiciária – Unidade de Recursos Humanos e Relações PúblicasProcedimento concursal interno de ingresso para preenchimento de três postos de trabalho da carreira de especialista superior - Área de Psicologia...
.

Descentralização chega à Unidade Especial de Polícia

O despacho do ministro da Administração Interna, Rui Pereira, é de Novembro, mas só agora vai começar a ser aplicado.
.
Está a começar por estes dias aquilo a que o ministro da Administração Interna chama "a descentralização da Unidade Especial de Polícia (UEP)" ou, de outra forma, o processo para levar os corpos de elite da PSP ao maior número possível de distritos. O despacho de Rui Pereira é de Novembro, mas só agora vai começar a ser aplicado.
.
Na prática, mais do que um reforço de efectivos, este é um processo de reorganização territorial e operacional da Unidade que reúne os 1.600 elementos dos cinco corpos de elite da PSP.

.
Porto e Faro passam a ser consideradas unidades de resposta Regional – cada uma com comandantes específicos e preparada para acorrer a qualquer solicitação nas regiões Norte e Sul, juntando-se assim à sede da UEP em Belas, que regionalmente tem a seu cargo a zona Centro.

.
No Porto, quando terminarem as movimentações, ficarão cerca de 250 elementos, mais 30 do que actualmente, e em Faro passam de 130 para 140. Em ambos os casos, as mudanças serão poucas, uma vez que continuará a não existir o GOE. A maior parte dos efectivos continuará a ser do Corpo de Intervenção e apenas se reforçam algumas valências, sobretudo o Corpo de Segurança Pessoal e o Grupo Operacional Cinotécnico.

.
As mudanças são também extensíveis aos Açores e à Madeira que, embora continuem sem o GOE e sem o Corpo de Intervenção, vão passar a ter, cada um dos comandos, cerca de 40 efectivos da UEP.

.
Num ponto intermédio, vão ser colocados quatro distritos. Nos comandos de Beja, Castelo Branco, Vila Real e Leiria, a UEP estará presente apenas com equipas do Centro de Inactivação de Engenhos Explosivos.

.
fonte "Renascença"
.
ainda relacionado
Açores passam a ter efectivos da Unidade Especial de Polícia
.
O despacho que visa a descentralização da Unidade Especial de Polícia (UEP) é extensível aos Açores.
.
Vai começar a ser aplicada a descentralização da Unidade Especial de Polícia (UEP) no âmbito de um despacho, datado de Novembro, do ministro da Administração Interna, Rui Pereira. Na práctica este irá ser um processo de reorganização territorial e operacional da UEP, que reúne cerca de 1600 elementos dos cinco corpos de elite da Polícia de Segurança Pública (PSP). Esta mudança é extensível também para os Açores, que apesar de continuar sem o Grupo de Operações Especiais (GOE) e sem o Corpo de Intervenção vai passar a ter, em cada um dos comandos, cerca de 40 elementos efectivos da UEP.
.
fonte JornalDiario

GNR e PSP partem em missão para Timor-Leste

05 Abril 2010 - 00h30
126 militares e 39 agentes partiram ontem com a tarefa de manter a ordem pública e dar formação a agentes timorenses.
.
Vão estar do outro lado do Mundo, longe das famílias, num cenário imprevisível, mas isso não impediu 126 militares da GNR, 39 elementos da PSP e um do SEF de partirem, ontem de manhã, para uma missão de seis meses em Timor-Leste.
(...)
fonte CM

Cadeiras no ar e duas cargas policiais

Violência
2010-04-03
.
O dérbi Braga-Guimarães é sempre muito quente e o duelo de ontem, na cidade dos Arcebispos, não foi excepção.
Depois das habituais bocas de parte a parte, o pior aconteceu após a equipa da casa ter chegado ao segundo golo (75 minutos), na conversão de uma grande penalidade.
.
Os adeptos vimaranenses não gostaram e começaram a partir cadeiras no sector onde estavam, o que motivou a primeira carga do Corpo de Intervenção da Polícia de Segurança Pública. O cenário repetiu-se pouco depois: as forças policiais voltaram a invadir a zona onde estavam os adeptos, mas, segundo foi possível apurar, não houve qualquer detenção.
.
Já depois da saída dos adeptos, eram bem visíveis enormes clareiras na bancada, tantas as cadeiras que foram arrancadas e arremessadas.
.
fonte JN

'Polícia única' na rua por uma madrugada

2010-04-02
.
GNR e PSP conjugaram esforços a nível nacional na "Operação Sistina", que visou combater criminalidade e sinistralidade rodoviária. Houve 138 detenções.
Durante seis horas, a GNR e a PSP uniram esforços, pela primeira vez, numa operação à escala nacional para travar excessos na estrada e prevenir crimes. Mais de nove mil condutores foram fiscalizados e registaram-se 138 detenções, na sua maioria por álcool.
(...)
Naquele acesso à Via de Cintura Interna do Porto, a PSP cortou duas das três faixas de rodagem e não facilitou. Enquanto os agentes da Divisão de Trânsito abordavam automobilistas e registavam infracções, elementos do Corpo de Intervenção, posicionados no passeio, fortemente armados, impunham respeito, para a eventualidade de algo correr menos bem.
(...)
Ao todo, foram registadas 138 detenções (92 pela PSP e 46 pela GNR) relacionadas, maioritariamente, com condução sob efeito do álcool, mas também por condução sem carta, tráfico de estupefacientes e posse de arma ilegal. Entre as infracções detectadas destacam-se mais de 400 por excesso de velocidade.
.
Nuno Silva

Coimbra: 20 familiares de reclusos reúnem-se junto à prisão

sexta-feira, 2 de Abril de 2010
.
Cerca de 20 pessoas estão concentradas junto à entrada do Estabelecimento Prisional de Coimbra, aguardando a entrada para a visita aos detidos, que estão a provocar esta sexta-feira incidentes no interior da prisão.
.
Além de cerca de 20 pessoas que aguardam à entrada do Estabelecimento Prisional de Coimbra, cujas visitas decorrem normalmente entre as 14:30 e as 16:00 horas, a agência Lusa constatou a presença de nove agentes da PSP, sobretudo do Corpo de Intervenção.
.
Também dentro da prisão é visível a presença de agentes do Corpo de Intervenção da PSP.
Fonte do Ministério da Justiça confirmou que «alguns indivíduos recusaram-se a entrar nas celas depois do almoço, mas a situação está sob controlo». Uma fonte prisional disse que uma equipa do Corpo de Intervenção dos Serviços Prisionais, composta por 18 elementos, saiu de Lisboa em direção ao Estabelecimento Prisional de Coimbra, o que não foi confirmado pela fonte oficial do Ministério da Justiça.
.
Uma outra fonte prisional explicou que os reclusos protestam contra a falta de qualidade da alimentação e dos cuidados médicos que são prestados no Estabelecimento Prisional de Coimbra. O caso já foi objeto de uma exposição à Provedoria de Justiça, mas a situação não foi até agora alterada, acrescentou a mesma fonte.
.
Diário Digital / Lusa