26 Abril 2010
Odivelas: Desesperada por ter perdido emprego, foi agarrada no último instante
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Odivelas: Desesperada por ter perdido emprego, foi agarrada no último instante
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Um agente do Comando Metropolitano da PSP de Lisboa, que estava de folga, conseguiu evitar que uma mulher, desesperada por ter perdido o emprego, se lançasse de um viaduto que passa sobre o IC17, na Pontinha. "Fico feliz apenas por não ter acontecido nada de mal à senhora", contou ao CM o agente Nuno Costa, de 28 anos.
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Há quatro anos que o agente Nuno Costa está na PSP – o último dos quais a desempenhar funções na Esquadra de Investigação Criminal de Sintra, cuja sede fica no Cacém. Há precisamente um mês, na noite de 26 de Março, pelas 23h15, passava de carro na rua da Liberdade, no viaduto que passa por cima do IC17, na Pontinha, em Odivelas, quando se deparou com um Citroën C3 parado no sentido contrário.
Há quatro anos que o agente Nuno Costa está na PSP – o último dos quais a desempenhar funções na Esquadra de Investigação Criminal de Sintra, cuja sede fica no Cacém. Há precisamente um mês, na noite de 26 de Março, pelas 23h15, passava de carro na rua da Liberdade, no viaduto que passa por cima do IC17, na Pontinha, em Odivelas, quando se deparou com um Citroën C3 parado no sentido contrário.
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No passeio, uma mulher chamou-lhe a atenção. "Ela estava parada, sem se mexer, e a olhar para os poucos carros que passavam em baixo, no IC17". O agente achou a situação estranha e, mesmo estando de folga, não hesitou em inverter o sentido de marcha e voltar ao local onde o carro estava parado.
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No passeio, uma mulher chamou-lhe a atenção. "Ela estava parada, sem se mexer, e a olhar para os poucos carros que passavam em baixo, no IC17". O agente achou a situação estranha e, mesmo estando de folga, não hesitou em inverter o sentido de marcha e voltar ao local onde o carro estava parado.
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Desesperada por nesse dia ter perdido o emprego, a mulher já estava do lado de fora do corrimão pronta a saltar. "A sorte foi que ela não me viu chegar, se não saltava mesmo! Assim que me aproximei, agarrei-a mas não a consegui puxar e por isso pedi socorro a quem passava". Mais de dez condutores passaram ali, pararam, abriram o vidro e seguiram sem nunca auxiliar o agente – que não conseguia passar a mulher para o lado de dentro do viaduto. "Ela gritava para que eu a deixasse, mas só quando dois bombeiros chegaram de ambulância, uns minutos depois, é que a larguei, já do lado de cá".
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Assistida no local, antes de ser levada para o Hospital de Santa Maria, a mulher não articulava uma palavra, "só chorava", lembra o agente Nuno Costa, da PSP. Desde esse dia nunca mais a viu.
Assistida no local, antes de ser levada para o Hospital de Santa Maria, a mulher não articulava uma palavra, "só chorava", lembra o agente Nuno Costa, da PSP. Desde esse dia nunca mais a viu.
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fonte CM
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