Este, é um espaço não oficial.


ESTE É UM ESPAÇO NÃO OFICIAL.
Bem vindo. Serve este espaço para divulgar acções, noticias ou acontecimentos relacionados com o CI em particular e com a PSP em geral, e ainda, assuntos que de alguma forma, para nós, tenham alguma importância a nível profissional, social e/ou cultural...

Todos poderão participar, mandem artigos para serem publicados na página principal para a.fortiori.ci@gmail.com

Guestbook LIVRO DE VISITAS

Flávio Fernandes da FD/UEP/Faro ganha prova mítica que une Portugal a Espanha, XX Milhas do Guadiana.

Los atletas portugueses se erigieron en grandes dominadores de la 23ª edición de las X Millas del Guadiana

» Triunfo de Flavio Fernandes y Ana Cabecinha en una prueba en la que el lepero Cortés Medina fue el único español en el podio.
9 noviembre 2014
Los atletas a su paso por el Puente Internacional sobre el Guadiana. / Foto: J. Losa.
Los atletas a su paso por el Puente Internacional sobre el Guadiana. / Foto: J. Losa.
J. Losa / Ayamonte. Los atletas de Portugal fueron los grandes triunfadores de la 23ª edición de las X Millas del Guadiana, prueba que se celebró este domingo. Así, Flavio Fernandes, en categoría masculina, y Ana Cabecinha, en la femenina, fueron los vencedores.
La prueba tuvo en esta ocasiónsu salida desde Ayamonte, y finalizó en Vila Real de Santo Antonio. En la mismatomaron parte más de 800 corredores.
Los atletas hicieron una distancia más larga de la anunciada, ya que recorrieron cerca de los 18 kilómetros entre las dos ciudades, que cada año alterna la salida y la llegada. Los corredores disfrutaron de una magnifica jornada marcada por la buenas temperaturas.
Flavio Fernandes, ganador en la categoría masculina. / Foto: J. Losa.
Flavio Fernandes, ganador en la categoría masculina. / Foto: J. Losa.
Desde la salida Flavio Fernandes, del equipo FD/UEP, puso un ritmo muy fuerte y entró en meta con un tiempo de 59:19, imponiéndose por 20 segundos alsegundo clasificado, el portugués Joao Cruz (Beja Atletico Clube), que realizó un tiempo de 59:39. El lepero José Manuel Cortés Medina (Club Ciudad de Lepe), completó el podio al llegar tercero a la meta con un tiempo de 1:02:00. Fue el único español que logró subir al cajón.
La olímpica Ana Cabecinha, vencedora en mujeres. / Foto: J. Losa.
La olímpica Ana Cabecinha, vencedora en mujeres. / Foto: J. Losa.
En la categoría femenina, Ana Cabecinha (Clube Oriental de Pechâo),corredora olímpica por la selección de Portugal, fue quien se impusocon un tiempo de 1 hora, 6 minutos y 15 segundos; segunda fue la lusa Ana Dias (Marcha e Corrida de VRSA), 1.06:55; mientras que la británica Clare Elms ( (Dutwich Road Runners), con 1.13:18, se clasificó en tercer lugar.
fonte  http://huelvabuenasnoticias.com/

Bairro 6 de Maio cercado para megaoperação contra o tráfico de droga


O bairro 6 de Maio, na Damaia, Amadora, encontra-se cercado, esta terça-feira, por um forte dispositivo policial, na sequência de uma grande operação contra o tráfico de droga.

Segundo avança a SIC Notícias, a operação teve início às 7 horas e estende-se ainda ao bairro Estrela de África, contíguo ao 6 de Maio.

Ao todo, foram já realizadas 29 buscas domiciliárias, devido a uma investigação que dura há cerca de seis meses.

Rui Costa, comissário da PSP, revelou que a investigação está relacionada com a «venda direta de estupefacientes», estando a Polícia a levar a cabo operações para a «apreensão de material para inquérito».

No local estão cerca de 200 homens da Unidade Especial de Polícia, Corpo de Intervenção, Grupo Operacional Cinotécnico da PSP e Grupo de Operações Especiais.

Ainda segundo a SIC Notícias, foram realizadas outras duas ações de busca na área da Amadora e outras duas no concelho de Sintra.

A Bola 08:06 - 11-11-2014

Lisboa - Posse ilegal de arma de fogo proibida


O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da 4.ª Divisão Policial e do Corpo de Intervenção da Unidade Especial de Polícia, ontem, pelas 05h20, na Rua Maria Luísa Holstein, em Lisboa, procedeu à detenção de um homem de 42 anos de idade pela prática do crime de posse ilegal de arma de fogo proibida.


Elementos policiais da UEP/CI encontravam-se de patrulhamento quando verificaram o detido, com antecedentes criminais, no interior de um veículo automóvel, motivo pelo qual foi abordado.



O detido, após ter sido sujeito a uma revista, tinha na posse:

uma arma de fogo semi automática, de marca Glock, de calibre 7,65mm, com carregador inserido e devidamente municiado com seis munições; uma arma branca com 10 cm de lâmina e 22 cm de comprimento total.


O detido será presente por esta Polícia no Tribunal de Instrução Criminal, onde será submetido a 1.º interrogatório judicial.


fonte facebook da PSP

Festa brava acabou na esquadra



o cartoon da notícia 

A Feira de Outubro em Vila Franca de Xira é conhecida por ter bastantes atractivos, entre eles as esperas e largadas de toiros onde os mais afoitos mostram o que valem perante os animais em pontas. No entanto, a tradição parece estar a mudar e há jovens que preferem envolver-se em actividades mais radicais, como por exemplo desafiar polícias do corpo de intervenção da PSP, talvez por acharem que levar com um cassetete no lombo sempre é menos perigoso do que sofrer uma cornada.

Foi o que aconteceu logo no primeiro dia da feira, no Parque Urbano do Cevadeiro, quando um jovem de 18 anos se envolveu em desacatos a poucos metros do local onde estava uma unidade de intervenção da PSP. Mesmo depois de ter sido abordado pelos polícias continuou a resistir e a ameaçar os agentes, acabando detido por resistência e coacção. Um dos amigos, que começou a filmar a cena com o telemóvel, quiçá para colocar nas redes sociais, acabou também detido por obtenção de imagem ilícita. Pelo sim pelo não, o melhor é continuar a participar nas esperas e largadas. É que pelo menos os toiros não levam ninguém para a esquadra e uma cornada não fica no registo criminal...

in "O MIRANTE" semanário regional Edição de 09-10-2014

Intervenção da PSP justificada por desacatos entre adeptos do Vitória

A Polícia de Segurança Pública (PSP) reagiu em comunicado às dúvidas levantadas pela direcção do Vitória de Guimarães.


A PSP emitiu, esta segunda-feira, um comunicado justificando que a intervenção no encontro entre Vitória de Guimarães e FC Porto, a contar para a 4ª jornada do campeonato, aconteceu devido a "confrontos entre dois grupos organizados de adeptos não legalizados afectos ao Vitória de Guimarães".

Esses descatos, de acordo com a PSP, colocaram em causa a segurança de terceiros, motivando a entrada em acção do Corpo de Intervenção

Neste comunicado, a PSP informa, ainda, sobre abertura de "um processo de averiguações para avaliar as circunstâncias e as consequências do uso [de armas de fogo]". Durante a intervenção referida foram disparadas balas de borracha que feriram um funcionário do Vitória de Guimarães.

Comunicado na íntegra:
De acordo com o enquadramento legal previsto na Lei n.º 39/2009 de 30 de julho, a Polícia de Segurança Pública definiu um conjunto de envolvências operacionais para o jogo de futebol, classificado de “risco elevado” entre as equipas do Vitória Sport Club de Guimarães (VSC) e o Futebol Clube do Porto (FCP) que teve lugar na tarde do dia 14.09, no Estádio D. Afonso Henriques.

Sobre este evento desportivo, sistematizamos o resultado da intervenção policial que aconteceu antes, durante e depois do jogo de futebol propriamente dito:
Cerca de 30 minutos após o início do jogo, dois grupos organizados de adeptos não legalizados e afectos ao Vitória Sport Club de Guimarães envolveram-se em confrontos na bancada sul do Estádio. Porquanto a rixa entre os adeptos persistia, causando perigo para os envolvidos e terceiros e colocando em causa a segurança do evento desportivo, foram accionados meios policiais para aquele sector para pôr cobro ao tumulto;
Aquando da aproximação do efectivo policial ao local dos incidentes foram de imediato arremessadas na sua direcção, grades de ferro, cadeiras, paus de bandeira, moedas, isqueiros e cinzeiros, situação que colocou seriamente em risco a integridade física dos elementos policiais. Por forma a fazer cessar as agressões foram efectivados disparos com arma calibre 12 “Shotgun”. Os disparos foram efectuados com munição policial menos letal - bagos de borracha;

Após a intervenção policial, foi possível garantir a segurança nas bancadas até ao final do jogo de futebol;

Foram detidos 2 cidadãos, um pelo crime de injúrias e ameaças contra elemento policial e outro por agressões entre adeptos;

Procedeu-se à apreensão de 50 bilhetes falsos e identificados os autores da venda ilícita;
Identificaram-se 2 adeptos por incitamento à violência;

Registamos ferimentos ligeiros em mais de uma dezena de polícias e um ferido que teve necessidade de intervenção no local pelos bombeiros de serviço ao jogo;

Conforme decorre da legislação em vigor e de acordo com os procedimentos vigentes na PSP, sempre que é usada arma de fogo, é aberto um processo de averiguações para avaliar as circunstâncias e as consequências do seu uso. Por esse motivo, a situação acima mencionada do uso da “Shotgun” está neste momento a ser analisada internamente.
Todos os factos acima exarados foram comunicados às autoridades judiciárias e administrativas competentes.

Direção Nacional da PSP, 15 de setembro.

fonte RR

GNR desmantela rede de tráfico de droga na Lourinhã

Operação encaminhou quatro crianças para a Comissão de Proteção de Menores, após a detenção de nove pessoas

Nove pessoas suspeitas de associação criminosa e tráfico de estupefacientes foram detidas pela GNR na sequência de buscas domiciliárias feitas na Lourinhã, Óbidos, Caldas da Rainha e Benedita, revelou uma fonte daquela corporação.

Em comunicado, a GNR adiantou que os detidos têm idades entre os 20 e os 65 anos e «faziam parte de uma organização criminosa, que se dedicava ao tráfico de estupefacientes».

De acordo a GNR, foram ainda apreendidas 1.094 doses de estupefaciente diverso: 431 de cocaína, 373 de cocaína/heroína, 200 doses de heroína, 88 de erva, e duas de haxixe.

Vinte e três pés de canábis, duas caçadeiras, uma arma de fogo, duas armas de ar comprimido, seis armas brancas, um bastão, 244 cartuchos de caça, uma mira telescópica, seis viaturas, dois motociclos, 6.430 euros em dinheiro, 21 peças de ouro e oito peças de marfim foram outros materiais apreendidos.

Cannabis (EPA/ABIR SULTAN)

Na operação foram também levantados cinco autos por contra ordenação ambiental e foram protegidas quatro crianças menores, que foram encaminhadas para a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ).

Esta operação, coordenada pelo Ministério Público do Tribunal Comarca de Lisboa Norte, envolveu 150 militares do Comando Territorial de Lisboa e de Leiria, da Unidade de Intervenção da GNR, da Unidade Especial de Polícia da PSP e da Polícia Judiciária, como noticia a Lusa.

Por: tvi24 / CF    |   2014-09-04 

Unidade Especial de Polícia carrega sobre grupo após desacatos nas Festas do Mar



Após os desacatos iniciais nas Festas do Mar, ainda decorria o concerto de Anselmo Ralph, a situação em Cascais ficou mais calma. Precisamente quando a situação parecia pacificar a polícia teve de carregar sobre um grupo de pessoas que fugia e fez uma detenção. O Presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, prometeu pronunciar-se sobre o assunto.

fonte SICnoticias 

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Incidentes no encerramento das Festas do Mar, em Cascais, provocaram três feridos e pelo menos três pessoas foram detidas

O presidente da Câmara Municipal de Cascais afirmou que os incidentes que marcaram o concerto de Anselmo Ralph na vila foram «uma situação pontual», originada por uma rixa entre dois indivíduos.

De acordo com o autarca Carlos Carreiras, dos incidentes resultaram dois feridos, transportados para o Hospital de Cascais.

«Foi uma situação pontual ao fim de dez dias de muita animação e alegria», explicou o presidente da autarquia, em declarações aos jornalistas após os incidentes que marcaram o encerramento das Festas do Mar.

«Gostaria de agradecer ao Anselmo [Ralph] a postura que teve em palco e que foi determinante para que a situação não atingisse outras proporções», afirmou Carlos Carreiras, aludindo ao facto de ter sido o próprio cantor a pedir a interrupção do concerto ao aperceber-se de distúrbios entre a assistência.

O autarca de Cascais precisou que a confusão teve origem numa rixa entre dois indivíduos e recusou que se tenha tratado de uma situação de grupos organizados.

Carlos Carreiras considerou que os distúrbios resultaram de «uma situação empolada» pelas notícias dos últimos dias, que davam conta da preparação de grupos através das redes sociais para assistir ao concerto de Anselmo Ralph.

O autarca notou que a zona onde decorreram os espetáculos, entre a praia e o Hotel Baía, tem uma capacidade para cerca de 50 mil pessoas e que as medidas de segurança foram as consideradas adequadas pelas autoridades policiais.

O cantor Anselmo Ralph também minimizou os incidentes: «Vi muita gente a curtir, a festejar», afirmou aos jornalistas.

No entanto, o cantor disse que se apercebeu de «brigas» junto ao palco e que tentou acalmar as pessoas porque se encontravam a assistir ao espetáculo muitas crianças, justificando o pedido de interrupção e o apelo à intervenção da polícia.

O concerto de Anselmo Ralph, que decorreu na noite de domingo na Praia dos Pescadores e encerrou as Festas do Mar, foi interrompido durante cerca de 15 minutos, tendo sido depois retomado, com apenas mais uma música, e seguido, embora com atraso, do fogo-de-artifício previsto.

Pelo menos três pessoas foram detidas já depois de o concerto ter terminado, constatou a agência Lusa no local.

Uma das detenções ocorreu após um grupo de pessoas ter corrido à frente da polícia, junto ao hotel Baía.

Outros dois detidos foram levados algemados para a esquadra, quando o dispositivo policial já procedia à dispersão das pessoas que ainda se mantinham no local após o final da festa.

«Ele foi apanhado no meio da confusão e levado», lamentava, à porta da esquadra, o amigo de um dos detidos, que não se quis identificar e disse apenas ser da zona de Lisboa.

Segundo uma fonte policial, para além destes três detidos, a PSP procedeu à identificação de outros cinco indivíduos, na sequência dos distúrbios, e recebeu inúmeras queixas por roubos, nomeadamente de telemóveis.

Segundo fonte da PSP, citando testemunhas no local, entre as pessoas com ferimentos, o «mais preocupante», parece ter sido provocado por uma arma branca.

«O problema foi ser à borla, porque assim veio toda a gente e o dinheiro foi gasto em bebida», explicou Hugo, de 16 anos, que assistiu ao espetáculo com um grupo de amigos, «longe da confusão».

O dispositivo policial integrou dezenas de agentes da PSP, da Unidade Especial de Polícia e das brigadas anticrime, da Polícia Marítima e da Polícia Municipal.


fonte TVI24

#meets põem Corpo de Intervenção em alerta máximo



PSP encarava fenómeno juvenil com ligeireza, mas acção vai mudar: a Investigação Criminal e as equipas da Escola Segura estarão atentas

Os desacatos no centro comercial Vasco da Gama, em Lisboa, durante um #meet - encontro de jovens convocado através das redes sociais - vão colocar o Corpo de Intervenção (CI) da PSP em alerta nos próximos eventos do mesmo género.

O #meet do Vasco Gama juntou, anteontem, cerca de 800 participantes e terminou com quatro detenções. Duas jovens foram apanhadas em flagrante quando roubavam uma rapariga de 15 anos. Depois de interrogadas no Tribunal de Pequena Instância Criminal, ficaram sujeitas a termo de identidade e residência e a apresentações semanais na esquadra. Os outros dois detidos, por desacatos à autoridade, só serão ouvidos na segunda-feira.

O encontro, que começou por ser pacífico, acabou em confrontos e com seis feridos. Na origem dos desacatos - que envolveram menos de 20 jovens - terá estado um desentendimento entre dois grupos de bairros rivais. Vários lojistas encerraram portas, mas o director do centro comercial adiantou ontem que não houve "vandalismo ou furtos" no interior do shopping.

Apesar de ser um fenómeno recente em Portugal, a PSP já tinha marcado presença em outros #meets - alguns até de maior dimensão. Rui Costa, porta-voz do Comando Metropolitano de Lisboa (COMETLIS) recorda que cerca há um mês houve um outro, também no Parque das Nações, em que participaram cerca de mil jovens. Todos os #meets foram pacíficos e "nunca evoluíram para desacatos".

Por isso, o fenómeno - que começou nos Estados Unidos e tem grande expressão em países como o Brasil - foi sempre encarado com "normalidade" pela polícia. Devido aos incidentes de anteontem, a acção da PSP será agora diferente. "É evidente que, nas próximas situações, o Corpo de Intervenção estará em alerta máximo para responder a qualquer eventualidade", diz uma fonte do CI.

O porta-voz do COMETLIS admite que "terá de haver uma mudança" na forma de lidar com o fenómeno - até porque já estão agendados #meets para as próximas semanas. "Tivemos a noção de que aquilo que era um comportamento normal de jovens, com fins pacíficos, poderá evoluir para cenários de desordem", refere o comissário Rui Costa, acrescentando que a PSP está a "estudar o fenómeno, do ponto de vista sociológico e policial".

Garantir a segurança em #meets é um trabalho complexo. "Mais complexo até do que preparar uma manifestação", garante uma outra fonte da PSP. Os #meets são encontros espontâneos, organizados de forma rápida e é difícil prever quantas pessoas irão juntar, por serem convocados através das redes sociais. Além destas características, são concentrações de jovens, em que actuação da polícia não pode ser "reactiva" ou violenta.

Para garantir a segurança dos espaços, que são públicos, sem interferir no direito de reunião dos cidadãos, a acção da polícia tem de ser de prevenção. "Trabalho de bastidores", diz a mesma fonte. A PSP vai passar a monitorizar a marcação de #meets, num trabalho que envolve a investigação criminal e as equipas do programa Escola Segura. "É preciso referenciar os elementos com maior capacidade de mobilização nas redes sociais, nos bairros e na escola, para garantir que não há problemas no terreno", acrescenta. Estão previstos #meets, nas próximas semanas, no Vasco da Gama, no Dolce Vita da Amadora, no Terreiro do Paço e no Parque dos Poetas, em Oeiras.

fonte jornal i 22Ago2014

"Verão Seguro"

A Guarda enviou para o Algarve o Grupo de Intervenção, Unidade de Segurança e Honras do Estado, Cinotecnia e Cavalaria. PSP enviou Corpo de Intervenção e Equipas Cinotécnicas e vai controlar trânsito em Faro, Tavira, Olhão e Portimão

O Verão, até agora, ainda não mostrou um pico de criminalidade no Algarve mas, por prevenção, as duas forças de segurança reforçaram os efetivos habituais nesta região. O comando de Faro da GNR foi reforçado com 189 elementos, no conjunto. Dois pelotões do Grupo de Intervenção em Ordem Pública com 50 militares; uma equipa de quatro militares da Unidade de Segurança e Honras de Estado (USHE); seis binómios (homem e cão) cinotécnicos da Unidade de Intervenção, uma equipa de segurança com nove militares da USHE; duas esquadras de cavalaria - 10 binómios (homem e cavalo) e 110 guardas provisórios em estágio do curso de formação de guardas, segundo dados avançados ao DN pelo comando geral da GNR.


A Direção Nacional da PSP, por sua vez, referiu ao DN que "Faro, tavira, Olhão e Portimão (para além de Lisboa, Porto e Setúbal) merecerão especial preocupação a nível rodoviário". O Algarve foi reforçado pela PSP com efetivos da Unidade Especial de Polícia (Corpo de Intervenção e Grupo Operacional Cinotécnico). Em agosto a PSP vai divulgar a localização dos radares. Cerca de 80% dos radares da polícia serão do conhecimento dos automobilistas através das plataformas digitais.

foto google

PSP já deteve 538 pessoas no "Verão Seguro"

Detenções no âmbito da operação "Verão Seguro" da PSP têm sido por posse ilegal de arma, tráfico, furto, roubo e cumprimento de mandados.

Até 18 de julho, a Operação Verão Seguro da PSP resultou num total de 538 pessoas detidas: 290 por cumprimento de mandados; 142 por tráfico de estupefacientes; 69 por furto e 11 por roubo e 26 por posse ilegal de arma, segundo adiantou ao DN o subcomissário João Moura, porta-voz da Direção Nacional da PSP.

No mesmo período, a PSP realizou 1671 operações de fiscalização com vistoria a 68.000 automóveis. Dessas ações resultaram 374 detenções por condução com excesso de álcool; 140 por falta de habilitação legal para conduzir e 928 condutores autuados por uso indevido de telemóvel durante a condução.

Quanto a apreensões, a PSP assinalou 1784 viaturas, 26 armas de fogo, 37 armas brancas, 76 quilos de material explosivo e mais de 150.000 doses de produto estupefaciente.

Segundo os dados avançados por João Moura, no âmbito do Programa Estou Aqui, da PSP, houve 30.000 pulseiras distribuídas a crianças e zero casos de desaparecimento. Desde 2012 registaram-se mais de 50 mil crianças que beneficiaram do programa.

fonte DN 31Jul20114

Três detenções em operação especial de busca e apreensão de armas

O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP informou, esta quinta-feira, que deteve três pessoas durante uma operação especial em que realizou 29 mandados de busca e apreensão de armas, dos quais 14 foram em residências, num bairro de Lisboa.

Três detenções em operação especial de busca e apreensão de armas

Segundo um comunicado, esta operação especial aconteceu no âmbito da lei das armas e resultou na "detenção de dois homens e uma mulher, com idades entre os 41 e os 62 anos, pela prática do crime de posse ilegal de armas".

A operação decorreu na quarta-feira, no bairro Dr. Alfredo Bensaúde, em Lisboa.

Das buscas realizadas foram apreendidas três pistolas, cinco caçadeiras, um revólver, 47 munições, 257 cartuchos, cinco carregadores e duas cartucheiras.

"Os resultados obtidos foram o culminar de um processo de investigação que perdurava há cerca de 1 ano", em algumas zonas do bairro Dr. Alfredo Bensaúde, por estarem "amplamente conotados com este tipo de ilícito", refere o mesmo comunicado.

De acordo com a nota, a operação envolveu "um vasto efetivo policial" do Comando Metropolitano de Lisboa, a Divisão de Investigação Criminal e a Divisão de Trânsito, e da Unidade Especial de Polícia da Polícia de Segurança Pública, o Grupo de Operações Especiais, o Corpo de Intervenção e o Grupo Operacional Cinotécnico.

Os três detidos serão presentes, esta quinta-feira, ao Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa para primeiro interrogatório judicial e aplicação das respetivas medidas de coação, informou a PSP.

Esta operação policial pretendeu "detetar e combater a posse ilegal de armas de fogo", de forma a diminuir crimes praticados com recurso a este tipo de armas, e "promover a segurança e tranquilidade públicas junto da população".

fonte "JN" 24Julh2014

LISBOA - 5 detidos em flagrante pelo crime de roubo.



O Comando Metropolitano da PSP de Lisboa, através da 4.ª Divisão Policial e o Corpo de Intervenção da Unidade Especial de Polícia (UEP), hoje, pelas 05h00, na Avenida 24 de Julho, freguesia da Estrela, em Lisboa, procedeu à detenção em flagrante delito de cinco homens com idades compreendidas entre os 21 e os 26 anos, pela prática do crime de roubo a pessoas na via pública.

Um grupo de três jovens com 16, 17 e 23 anos de idade, que se deslocava para casa, foi interpelado por um grupo de dez cidadãos, que com recurso a ameaça e agressões espancaram brutalmente um deles, com recurso a uma garrafa de vidro.

Desta ação, aliada à intimidação e constrangimento provocado pelos restantes do grupo, resultou a subtração de um telemóvel e da carteira.

Com o auxílio de uma testemunha, que acompanhou os elementos policiais em viatura da PSP, reconheceu à passagem, parte do grupo mencionado.

Na posse de um dos detidos encontrava-se o telemóvel que prontamente arremessou para o solo, numa tentativa infrutífera de o esconder à ação policial.

Nas imediações do grupo encontrava-se caída no solo a carteira da vítima.

Todos os detidos, dois deles com antecedentes criminais pelo crime contra a propriedade, serão presentes ao Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, para primeiro Interrogatório Judicial e aplicação de medida de coação ou de garantia patrimonial.

Deram 11 facadas em briga de 18 contra dois

Terminou esta terça-feira a fuga de dois homens suspeitos de terem esfaqueado por 11 vezes um jovem na madrugada de 21 de abril na estação fluvial do Cais do Sodré, durante os festejos da vitória do Benfica no campeonato, após o jogo com o Olhanense.

 "Segundo a Polícia Marítima (PM), as detenções tiveram lugar durante esta terça-feira, através de mandados de busca no interior das casa dos suspeitos, no problemático bairro da Quinta da Princesa, Seixal, contando com a colaboração da PSP e da Unidade Especial de Polícia."  (CI,GOE e GOC)

"Os indivíduos, acusados de ofensa à integridade física, acompanhavam um grupo de 18 homens que se terão envolvido em confrontos com dois rapazes, vindo um deles a ser a vítima dos 11 golpes, dos quais conseguiu escapar com vida, embora com lesões graves.
As autoridades apreenderam ainda várias armas de fogo e outras facas, sendo que, ainda segundo o Comando Local de Lisboa da PM, estão a decorrer "diligências de investigação" relativamente a este caso."

fonte DN

«Homem armado entra na TVI»

Estação de televisão foi palco de um simulacro que envolveu os Bombeiros de Oeiras e Queluz, a Cruz Vermelha Portuguesa, a PSP e a Proteção Civil

clique na foto para ver o video

Esta manhã, a TVI foi palco de um simulacro de exercício de explosão com ameaça de bomba. Na operação estiveram envolvidos os Bombeiros de Oeiras e Queluz, a Cruz Vermelha Portuguesa, a PSP e a Proteção Civil.

A explosão deu o primeiro alerta, de imediato foram chamados à TVI os meios de socorro necessários. Um homem armado entrou nas instalações e fez explodir uma parte do refeitório. No local, os bombeiros encontraram vários feridos graves, entre eles crianças.

Mas o plano deste homem não ficou por aqui, o incêndio foi apenas uma distração para fazer refém um administrador da TVI. Entrou em ação a unidade especial de polícia. Os negociadores tentaram tudo para que o homem se rendesse, mas sem sucesso.

Foi acionado o grupo de operações especiais. Duas horas depois o homem foi detido.

Tudo isto não passou de um exercício feito para a comemoração dos 134 anos dos Bombeiros de Barcarena, que convidaram a PSP, a Cruz Vermelha e a Proteção Civil para mais uma ação de formação e escolheram a TVI para realizar o simulacro.


fonte TVI 10Maio2014


6º Aniversário da Unidade especial de polícia

Realizou-se, hoje, na quinta das Águas Livres em Belas, a cerimónia comemorativa do 6º aniversário da Unidade Especial de Policia

UNIDADE ESPECIAL DE POLÍCIA

Unidade Especial de Policia
Localização: Quinta das Águas Livres  2605-197 BELAS
Telefone: 219802020
Missão
A Unidade Especial de Polícia (UEP) é uma unidade especialmente vocacionada para operações de manutenção e restabelecimento da ordem pública, resolução e gestão de incidentes críticos, intervenção táctica em situações de violência concertada e de elevada perigosidade, complexidade e risco, segurança de instalações sensíveis e de grandes eventos, segurança pessoal dos membros dos órgãos de soberania e de altas entidades, inactivação de explosivos e segurança em subsolo e aprontamento e projecção de forças para missões internacionais.

Organização
1 - A UEP compreende as seguintes subunidades operacionais:

a) O Corpo de Intervenção;
b) O Grupo de Operações Especiais;
c) O Corpo de Segurança Pessoal;
d) O Centro de Inactivação de Explosivos e Segurança em Subsolo;
e) O Grupo Operacional Cinotécnico. 


2 - Por despacho do ministro da tutela, sob proposta do director nacional, podem ser destacadas, ou colocadas com carácter permanente, forças da UEP na dependência operacional, logística e administrativa dos comandos territoriais de polícia. 

 Unidade Especial de Policia

CORPO DE INTERVENÇÃO

Corpo de IntervençãoLocalização: Calçada da Ajuda, 23 1300 LISBOA
Telefone: 21 3647155
MissãoO Corpo de Intervenção (CI) constitui uma força de reserva à ordem do director nacional, especialmente preparada e destinada a ser utilizada em:
a) Acções de manutenção e reposição de ordem pública;
b) Combate a situações de violência concertada;
c) Colaboração com os comandos no patrulhamento. 

GRUPO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS

Grupo de Operações EspeciaisLocalização: Quinta das Águas Livres  2605-197 BELAS
Telefone:  219802020
MissãoO Grupo de Operações Especiais (GOE) constitui uma força de reserva da PSP, à ordem do director nacional, destinada, fundamentalmente, a combater situações de violência declarada, cuja resolução ultrapasse os meios normais de actuação.

CORPO DE SEGURANÇA PESSOALCorpo de Segurança Pessoal

Localização: Quinta das Águas Livres  2605-197 BELAS
Telefone:  219802020
MissãoO Corpo de Segurança Pessoal (CSP) é uma força especialmente preparada e vocacionada para a segurança pessoal de altas entidades, membros de órgãos de soberania, protecção policial de testemunhas ou outros cidadãos sujeitos a ameaça, no âmbito das atribuições da PSP. 

CENTRO DE INACTIVAÇÃO DE EXPLOSIVOS E SEGURANÇA EM SUBSOLO - CIEXSSCIEXSS

Localização: Quinta das Águas Livres  2605-197 BELAS
Telefone:  219809818
MissãoO Centro de Inactivação de Explosivos e Segurança em Subsolo (CIEXSS) é um núcleo de direcção e formação técnica da especialidade de detecção e inactivação de engenhos explosivos e de segurança no subsolo.

GRUPO OPERACIONAL CINOTÉCNICO Grupo Operacional Cinotécnico

Localização: Quinta das Águas Livres  2605-197 BELAS
Telefone:  219802020
MissãoO Grupo Operacional Cinotécnico (GOC) é uma subunidade especialmente preparada e vocacionada para a aplicação de canídeos no quadro de competências da PSP.




www.psp.pt

Corpo de Intervenção da PSP em peso na final da Champions

A final da Liga dos Campeões, agendada para o próximo dia 24 no Estádio da Luz, levou a PSP a mobilizar cerca de 800 agentes para levar a cabo a operação de segurança em torno do jogo. De acordo com o Diário de Notícias, este é um número que ainda assim é inferior ao do efetivo mobilizado para a final do Euro 2004, no mesmo estádio.

Corpo de Intervenção da PSP em peso na final da Champions

Serão cerca de 800 os agentes da PSP que vão assegurar que a final da Champions decorra sem incidentes.

Segundo o Diário de Notícias, todo o efetivo do Corpo de Intervenção da PSP (350 elementos) será mobilizado. Mas já foram pedidos reforços aos comandos de Faro e do Porto.


No total, o número de agentes deverá rondar os 800 – mais do que o necessário para um dérbi português e menos do que foi utilizado na final do Euro 2004 – mas poderá aumentar. Quando faltarem poucos dias para a partida que vai opor o Real Madrid ao Atlético de Madrid será feita uma nova avaliação aos riscos envolventes.


Fonte do Comando Metropolitano da PSP de Lisboa explicou ao Diário de Notícias que “o problema maior será com os grupos que não vêm de uma forma organizada. Podem vir de transporte particular, de autocarro ou de comboio e a sua monitorização será mais complicada. Esta imprevisibilidade é um fator de maior risco”.

Recorde-se que em 2010, quando o Atlético de Madrid veio a Lisboa para defrontar o Sporting nos oitavos de final da Liga Europa, a PSP teve de intervir ativamente para acalmar os ânimos. Assim que se aproximaram do Estádio José Alvalade, os adeptos espanhóis arremessaram pedras contra as instalações, mas também contra as pessoas que ali passavam. Os sportinguistas responderam com as mesmas pedras e a PSP teve de atuar.

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“Secos e molhados” foi à 25 anos

"O 21 de Abril, por força da razão, pelas inúmeras etapas deste longo caminho terá de constituir enorme referência, em primeiro lugar, por parte dos polícias, simultaneamente, por parte de qualquer instituição e, em geral por parte de todos os cidadãos.

Faz hoje 25 anos que a conhecida manifestação dos «secos e molhados» que terminou com a detenção de seis elementos sindicais da polícia.
Fica o Testemunho na 1ª pessoa por parte de quem sentiu o "peso" da ordem dada... in “O crachá/Abril 2009/ Edição Especial”

" (...) O confronto por si só, entre polícias é já de si algo impensável e inquestionavelmente muito violento visto de fora, como largamente foi desenvolvido pelos media. Mas visto por dentro, por alguém que estava dos dois lados, que se sentiu molhado e seco, é naturalmente mais violento.(...)"

   O 21 de Abril de 1989 decorreu num contexto muito próprio típico do culminar dos processos que deixam de ter condições para se susterem a si próprios.
  Portugal e os seus governos deixaram de ter condições para suster a marcha da verdade, da razão e do progresso neste domínio muito particular referente à consagração do associativismo nas forças de segurança. Não era possível conter por mais tempo a legalização de um processo que a maioria dos cidadãos considerava absurdo, sem explicação e sobretudo que a constituição previa. Porque motivo não haviam os polícias, à semelhança de todos os restantes cidadãos, de ter a sua organização representativa?

  O acontecimento que marcou esta transição entre clandestinidade e legalidade do movimento sindical na polícia, ficou marcado e posteriormente conhecido,pelo incidente ocorrido, na tarde do dia 21 do mês de Abril de 1989, no Terreiro do Paço, entre polícias que se reuniam em frente do Ministério da Administração Interna, depois de desfilarem até ali desde a “Voz do Operário”,e os colegas do Corpo de Intervenção.
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Secos e molhados” é assim que as pessoas recordam aquele dia. Os primeiros foram inicialmente atingidos com canhões de água provenientes de potentes carros de água do Corpo de Intervenção. Mais do que molhados, ficaram totalmente encharcados por resistirem corajosamente a este primeiro ataque, demonstrando assim que com água jamais dali dispersariam. Os segundos, os elementos do corpo de intervenção que receberam ordens da parte do governo para dispersar os colegas, ficaram conhecidos como os secos, os polícias que molharam os colegas, que atiçaram cães para os atacarem e foram atacados e que, por fim, utilizaram os seus bastões para os obrigarem a desfazer a concentração e a abandonar o local em frente ao MAI, dando assim por cumprida a missão que culminou com a detenção de seis colegas da Pró-Associação Sindical dos Profissionais da PSP.

 Foi efectivamente uma tarde muito difícil para ambos os lados. O confronto por si só, entre polícias é já de si algo impensável e inquestionavelmente muito violento visto de fora, como largamente foi desenvolvido pelos media. as visto por dentro, por alguém que estava dos dois lados, que se sentiu molhado e seco, é naturalmente mais violento. Na altura, a média das idades dos operacionais do Corpo de Intervenção andava na casa dos 27 anos, éramos muito jovens. Até aquela data, eu tinha inscrito cerca de 221 operacionais nas listas clandestinas da Pró-Associação Sindical dos profissionais da PSP. A larga maioria manifestava interesse em associar-se mas receava fazê-lo devido a um clima de enorme pressão e medo que reinava na instituição e, em particular numa unidade com aquelas características. Um mês depois do 21 de Abril, éramos 487 associados, num total de cerca de 800 homens daquela unidade especial de polícia.

O ambiente dentro da unidade era de uma enorme coesão e compreensão pela luta que se vinha travando em prol da legalização do movimento. Dentro da unidade, um punhado de homens que recordo com saudade pela sua valentia, coragem, determinação e inteligência, com que me apoiaram na construção, cuidadosa, de um ambiente de aceitação, compreensão e pertença ao movimento que cá fora aumentava. Por este motivo, a participação dos elementos do Corpo de intervenção foi um acontecimento duplamente violento. Duplamente violento porque a grande a maioria daqueles operacionais eram associados e simpatizantes da Pró-Associação Sindical, percebiam a justeza daquela luta e não viam porque motivo teriam de ser chamados para uma intervenção daquele género, pois nada daquilo lhes parecia ilegal e a razão da sua intervenção tinha que ter este requisito como justificação do uso da sua força. O ambiente na unidade era naturalmente muito pesado. Naquele dia cheguei ao Corpo de Intervenção às 04H25 devido a preparativos onde tinha estado envolvido para a preparação dos trabalhos da Pró-Associação Sindical. Tudo decorreu com normalidade, logo no encontro ao pequeno-almoço, as palavras foram mais contidas. A comunicação social estava a fazer uma larga cobertura das atividades da Pró-Associação Sindical, tendentes a criar as condições para uma grande reunião na “Voz do Operário”. Alguns dos media avançavam prognósticos de que os polícias, após a reunião se deslocariam para junto do MAI, onde se pretenderiam concentrar até que uma delegação constituída por vários dirigentes entregasse uma moção no Ministério.

  Dentro da unidade as poucas palavras andavam à volta da questão “eles vão descer até ao Ministério?” Fui informando que tal decisão dependia da decisão tomada pelos colegas em plena reunião, mas que era provável. Depois do almoço, a sala da televisão ficou repleta, de tal modo que houve colegas que ficaram na rua para poderem ver o destaque que os telejornais davam ao acontecimento e, concretizava-se cada vez mais o previsível. Tudo indicava que os colegas se encaminhariam para uma decisão no sentido de acompanhar os colegas da direção a entregar a moção no MAI. Rádios, jornais e televisões, davam destaque ao acontecimento e instalavam-se no Terreiro do Paço. Durante a manhã, foi visível um movimento estranho e inédito na unidade com colegas dos serviços de manutenção e apoio a prepararem os seus fatos e materiais de intervenção. Nunca tinha visto estes colegas, que há alguns anos tinham deixado de integrar as companhias operacionais, vestidos com os fatos operacionais que envergavam os elementos que pertenciam aos PAM – Pelotões de Alerta Máximo, com um grau máximo de prontidão. Naquele dia, por grande coincidência, eu integrava um PAM. De dentro das camaratas saíam cada vez mais elementos vestidos a rigor com estes fatos. Os operacionais olhavam-se num ar de surpresa para estes colegas que até ali estavam nos serviços de apoio e que se olhavam de alto a baixo esboçando aqui e acolá um sorriso pela oportunidade que lhes era dada.

  O Candeias Cordeiro e o Sousa ultrapassaram vários colegas num passo atlético e ao chegarem ao cima da parada encontraram- me ofegantes. “Marçal o que vai acontecer?“ e olhavam a parada sul cada vez mais cheia de operacionais, que naquele dia se multiplicavam a cada instante. Tinha acabado de ir à parada norte e vi os caros da água todos perfilados e os colegas da sua manutenção a fazer os últimos preparativos. Por momentos, o ambiente era de uma tensão enorme, já não se falava e temia-se o pior. Chegou-nos a ordem de formatura na parada norte e a calma com que tudo se pretendia fazer era uma ilusão difícil de conter. Formámos sem pressas de modo a que tudo fosse o mais discreto. A companhia estava largamente aumentada com os colegas dos serviços de manutenção e apoio. Estavam ali todos os carros de água e, pouco depois, chegavam os colegas do Grupo Operacional Cinotécnico, com os cães.

 O Américo Mateus Amaro, destacável operacional com quem momentos antes me cruzei junto à messe de graduados, sorriu confortavelmente e eu achei aquele gesto estranho. Seguramente dispunha de alguma informação que me escapava, pensei na altura.
  Depois de sermos informados que iríamos concentrar em frente à Câmara Municipal de Lisboa, onde se previa que, nas imediações, decorresse uma concentração de colegas da Pró- Associação Sindical, recebemos a ordem para entrar para as “carrières”, veículos de intervenção que nos transportaram ao local. Sentámo-nos nos nossos lugares do costume e até lá não se falou alto, olhávamos em frente ou para o chão, olhar baixo e peito menos esticado.
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  Ao chegar junto da Praça do Município, fiquei surpreendido e contente com a quantidade de cidadãos ali presentes e dei conta que, durante o dia, não me tinha apercebido do real impacto que a reunião dos polícias tinha provocado na população. Algumas pessoas voltavam-se para nós, sorriam e com os dedos faziam-nos o V da vitória. As câmaras procuravam filmar esses gestos e as nossas reações.

 O ambiente era muito difícil. Num dado momento, apercebemo-nos que os colegas da Pró-Associação Sindical tinham chegado. À sua chegada, ouviram-se palmas, os cidadãos e jornalistas andavam num rodopio entre a Praça do Comércio, onde os polícias se concentraram, e a Praça do Município onde estavam estacionadas as carrinhas do Corpo de Intervenção. Os minutos dentro das carrinhas pareciam eternos, em silêncio, todos pensávamos o mesmo, que tudo se resolvesse sem ser preciso sairmos para a rua. Mas o momento indesejável chegou. “Vamos sair”, disse o comandante do PAM. Na rua, o meu pelotão alinhou na frente da companhia com a minha secção em primeiro lugar. Progredimos lentamente à medida que deixávamos a Praça do Município. Pouco depois de entrar na Rua do Arsenal, assistimos à projeção dos canhões de água sobre os colegas. Muitos dos colegas que estavam nos comandos dos canhões de água não tinham experiência sobre este trabalho, era a primeira vez que o faziam e a instrução recebida era insuficiente. Fosse por este motivo ou por outro, muitos dos jatos de água não incidiam sobre os colegas, passavam-lhe muito por cima provocando sobre eles um efeito de chuva intensa. Outros, atingiam-nos com elevada violência. Atrás dos carros de água e já numa segunda tentativa para dispersar os colegas que resistiam aos canhões de água, apercebi-me da ação dos cães que os colegas, com muita dificuldade, atiçavam contra os colegas mas que os pobres bichos, confusos por verem as mesmas fardas, teimavam em não agredir. Conhecia todos aqueles colegas, eram companheiros de profissão, colegas das mesmas causas. Resistiam corajosamente a tudo aquilo de tal maneira que num momento deixei de pensar onde estava e fiquei impávido perante aquele cenário.
 Do outro lado, alguns colegas gritavam o meu nome, a minha secção deu um passo atrás, foi a confusão total. Envolvemo-nos todos num ambiente de tamanha confusão com os colegas da Pró-Associação Sindical a apelar insistentemente à nossa calma, um abraço a um e outro colega, tristeza, indecisão, angústia e tudo o mais ali era visível. Momento de enorme indecisão e dificuldade, pois a missão que nos levara a li parecia impossível. O comandante do Corpo de Intervenção voltando-se para mim e, vendo que não tinha pegado no meu bastão gritou-me num tom ameaçador: “Para quê que quer o bastão? Logo não entra na unidade!” Nem tinha dado por tal, olhei-o e nada disse. Foi muito difícil reunir os operacionais. Tinha a sensação que a nossa intervenção poderia ter sido evitada e tudo aquilo me parecia inútil. Pelas 00H25 do dia seguinte, já dentro da unidade, fomos chamados ao grande refeitório dos agentes onde o senhor General Amílcar Morgado, Comandante-Geral da PSP na altura, se nos dirigiu para enaltecer a missão muito difícil que o Corpo de Intervenção e os seus operacionais tinham levado a cabo. Esse momento foi igualmente muito difícil. O senhor general teve dificuldade em falar sob um sussurrar dos agentes e graduados envolvidos no incidente.
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  O sentimento era de revolta pela situação em que tínhamos estado envolvidos, nada nos parecia justificar tal situação. Na unidade, os dias que se seguiram foram igualmente de tensão entre quem tinha atuado e quem se tinha abstido. Lá fora, nas esquadras, perdurou, por algum tempo, um ambiente de certa animosidade em relação aos colegas do Corpo de Intervenção, apesar de a Pró-Associação Sindical se desfazer em iniciativas e comunicados apelando à compreensão de todos os polícias para entenderem o papel que tinha sido atribuído aos colegas do Corpo de Intervenção. "

Álvaro da Silva Marçal
Secretário da Assembleia Geral da ASP/PSP

in“O crachá/Abril 2009/ Edição Especial”
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