Elementos das forças de segurança que se manifestam frente ao parlamento estavam, pelas 21:30, a tentar furar o cordão de segurança pela zona lateral da Assembleia, uma área que entretanto teve reforço policial. Trata-se de uma área mais vulnerável, sem tantos efetivos de segurança e com o terreno mais acidentado, zona onde no início da concentração algumas grades de proteção foram derrubadas.
Entretanto, um elemento do corpo de intervenção da PSP ficou ferido e foi retirado do cordão policial.
Alguns manifestantes vão, esporadicamente, arremessando objetos contra os seus colegas do corpo de intervenção.
A PSP já identificou vários manifestantes e retirou elementos do protesto por estes se terem sentido mal.
Também elementos da PSP que estão a fazer a segurança do local sentiram-se mal e foram assistidos por elementos do INEM.
Organização dá por terminada a manifestação às 21:40
A organização da manifestação dos profissionais de segurança deu por encerrado o protesto, cerca de duas horas depois de terem chegado à Assembleia da República, mas os manifestantes não desmobilizaram.
“Esta organização dá por terminada a manifestação”, disse um dos elementos dos sindicatos da polícia às 21:40, declaração que foi seguida por fortes assobios por parte dos manifestantes.
Derrubadas barreiras ao início da noite
Ao início da noite já tinham sido derrubadas as barreiras de segurança junto à Assembleia da República e o corpo de intervenção tentou impedir a subida das escadarias. Os manifestantes ocuparam parte das escadarias e gritaram "Polícia unida jamais será vencida!" e "Juntem-se a nós!". A unidade de intervenção.
Dez pessoas ficaram feridas e dois manifestantes foram detidos. A PSP já avisou que caso os manifestantes não recuem tem legitimidade para usar força . A PSP já vez várias advertências aos manifestantes para recuarem e para adotarem uma conduta pacífica à frente da Assembleia da República, onde já conseguiram subir até metade da escadaria frontal do parlamento.
O cordão de segurança foi reforçado após manifestantes terem derrubado as grades de proteção, na parte lateral da escadaria, tendo chegado um novo reforço do Corpo de Intervenção. Os elementos do Corpo de Intervenção (CI), que se encontravam na terceira linha de segurança, ocorreram rapidamente ao local e formaram a primeira barreira, compacta.
A PSP já colocou no local, pelo menos, um grupo de cinco equipas cinotécnicas.
Chegada ao Parlamento
Os milhares de polícias chegaram ao Parlamento já passava das 20h, gritando "invasão", demissão" e "vergonha". Os cortes salariais e as actuais condições de trabalho são as principais reinvindicações.
O arranque estava previsto para as 18:00, mas a coluna de manifestantes apenas partiu mais de uma hora depois por estarem à espera da chegada de elementos oriundos do Norte do país. Pelo caminho os manifestantes cantaram o hino nacional e lançaram petardos.
A opinião é unânime junto dos manifestantes: não aconselham "ninguém neste momento a vir" para as forças policiais.
À espera dos manifestantes estava um enorme aparato de segurança junto à Assembleia da República, com o objectivo de impedir que se registe uma nova invasão da escadaria, como ocorreu na manifestação de 21 de Novembro.
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Numa parte lateral à escadaria, os manifestantes derrubaram as grades de protecção, o que levou ao reforço da primeira barreira de agentes com elementos do Corpo de Intervenção.
Um contigente policial superior ao normal em circunstâncias anteriores, disposto num perímetro em torno da escadaria da Assembleia da República, esperou hoje a manifestação das forças de segurança, em protesto contra os cortes salariais.
Numa parte lateral à escadaria, os manifestantes já derrubaram as grades de proteção, o que levou ao reforço da primeira barreira de agentes com elementos do Corpo de Intervenção, que neste momento estão perto dos manifestantes.
O subintendente da Polícia de Segurança Pública, Paulo Flor, não revelou à agência Lusa o número de efetivos - entre elementos do Secção de Intervenção Rápida (SIR) e Corpo de Intervenção (CI) - destacados para a Assembleia da República, mas constata-se que estão mais agentes do que em manifestações anteriores, incluindo a de 21 de novembro de 2013.
Paulo Flor adiantou, todavia, que o perímetro de segurança não foi alargado, estando os agentes em serviço dispostos ao longo do jardim que ladeia a escadaria do parlamento, reforçado com duas filas de polícias do SIR, antes dos dos elementos do CI.
O cortejo chegou ao parlamento pouco minutos depois das 20:00 e os manifestantes, a empunharem bandeiras e cartazes, enchem por completo o largo fronteiro à Assembleia da República.
Às 20:23, uma enorme multidão ainda está a afluir ao largo, proveniente da rua de São Bento, que se apresenta ainda parcialmente coberta de manifestantes.
À semelhança do que aconteceu durante o percurso desde o Marquês de Pombal até ao parlamento, ouve-se o rebentamento de petardos no largo fronteiro ao parlamento.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa
fonte jornal i