15 dias da Cimeira da Nato, o OSCOT diz que já estão em Portugal elementos de grupos internacionais que actuam de forma violenta. Mas, a PSP garante ter condições para garantir a ordem.
O intendente Magina da Silva, da unidade especial de polícia, assegurou que a PSP tem todas as condições para garantir a ordem pública.
O intendente Magina Silva admite tratar-se de um evento complexo e que vai exigir um grande dispositivo de segurança.
A repórter Joana de Sousa Dias assistiu a um treino dos agentes das equipas de intervenção rápida e do corpo de intervenção da PSP.
O presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo, José Manuel Anes, explica as ameaças a que o país vai estar sujeito durante a Cimeira da Nato.
José Manuel Anes alerta para a capacidade militar e operacional do Black Block, sublinhando que a polícia e os serviços de informação já estão atentos.
O jornalista Ricardo Oliveira Duarte explica como actuam os simpatizantes do Black Block.
O presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT), José Manuel Anes, acredita que, a 15 dias da Cimeira da Nato, já estão em Portugal elementos de vários grupos internacionais que actuam de forma violenta.
Contudo, à TSF, o intendente Magina da Silva, da unidade especial de polícia, assegurou que a PSP tem todas as condições para garantir a ordem pública.
«A PSP tem cerca de 22 mil elementos e, obviamente, que temos todo o que é preciso para responder aos grandes desafios que se avizinham. Estamos preparados e estamos a fazer por estarmos preparados», frisou.
Cerca de 1200 elementos das equipas de intervenção rápida e do corpo de intervenção da PSP já começaram a receber acções de treino e formação.
Ainda assim, o intendente Magina Silva admitiu tratar-se de um desafio complexo e que envolve muito meios.
«Será talvez o evento em que há uma concentração maior de chefes de Estado de diversos países e há, efectivamente, um potencial elevado para alteração grave da ordem pública. É, efectivamente, o desafio mais complexo e que vai envolver um grande dispositivo», admitiu o intendente Magina Silva.
Também em declarações à TSF, o presidente do OSCOT disse não ter dúvidas de que estarão a ser preparadas várias manifestações de protesto e mesmo acções violentas de vários grupos internacionais.
José Manuel Anes alertou para a presença em Portugal de grupos anarquistas, que tradicionalmente aparecem em Cimeiras da Nato e do G8 e G20 provocando situações de violência.
«As ameaças são diversas. Temos por um lado os grupos anarquistas que vêm, sobretudo, do exterior com grande capacidade militar e prontos a causar agitação e mesmo alguma destruição, mas essa é uma ameaça inevitável, creio que alguns já estão mesmo cá [em Portugal], com os Black Block. Depois temos as outras [ameaças] do islamismo radical que não são ameaças iminentes, mas emanentes», explicou.
Por isso, revelou o presidente do Observatório de Segurança, a polícia e os serviços de informações já estão atentos a manifestantes, como os do Black Block.
«Parece que uma guarda avançada já terá chegado cá e creio que, segundo informações que tive, já está referenciada pelas polícias e serviços de informações. Eles tem sempre apoio dos elementos locais, mas eles são muitissimos mais perigosos que os elementos locais, esse Black Block internacional tem treino militar e grande capacidade opreacional para lançar o caos e a destruição nas ruas», alertou o José Manuel Anes.
Quem participa num Black Block faz parte de diversas organizações que partilham os ideais anarquistas e contra o capitalismo. Vestem-se de preto, a cara é tapada com máscaras ou lenços e estão sempre prontos para qualquer confronto .
A táctica de protesto dos Black Block nasceu no final dos anos 70 e teve um primeiro momento de grande exposição mediática em 1999, nos EUA, durante os protestos contra a Cimeira da Organização Mundial do Comércio (OMC).
In TSF
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