A operação policial montada em redor do clássico de domingo entre F. C. Porto e Benfica, que mobilizou cerca de 600 agentes dentro e fora do Estádio do Dragão, custou largos milhares de euros ao erário público.
A aparatosa operação policial, montada em redor do encontro F. C. Porto-Benfica, custou ao erário público mais uns bons milhares de euros, já que foram mobilizados cerca de 600 agentes, sem contar com os elementos da GNR presentes no trajecto do autocarro da equipa de Lisboa ao Porto.
Contactado, pelo JN, o Ministério da Administração Interna (MAI), este não especificou a verba que foi gasta com tantos agentes e meios. Recorde-se que esta mobilização geral foi precedida de várias reuniões, em que foi feita a avaliação da situação e se decidiu o número de efectivos a envolver na missão.
Os quatro grupos do Corpo de Intervenção ultrapassaram a centena, a que se somaram os "spoters" (agentes que acompanham as claques e que as conhecem bem...), os elementos "à paisana" que se misturaram com a multidão (um deles detectou o adepto, depois detido, que lançou o objecto que estilhaçou um dos vidros do autocarro benfiquista) e todos aqueles que integraram a operação de controlo das claques dos lisboetas, numa operação que, inclusivamente, envolveu um helicóptero requisitado à Protecção Civil. Além desta "máquina" policial, o F. C. Porto, como clube organizador, requisitou cerca de uma centena de polícias para auxiliarem na vigilância das entradas e saídas do jogo.
Estes agentes, que, normalmente, estão de folga, receberam cerca de 18 euros por quatro horas de serviço. Como curiosidade, refira-se que, se o seu trabalho fosse solicitado por uma empresa, receberiam mais dez euros, uma desigualdade já denunciada pelo Sindicato de Polícia. Assim, os portistas terão gasto, grosso modo, uma quantia que rondou os dois mil euros, excluído o serviço dos stewards presentes no estádio.
fonte DN
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