A manifestação contra a NATO, em Lisboa, decorreu sob tensão e debaixo de enorme vigilância policial. Mas, segundo a PSP, "não há registo de incidentes".
"Até ao momento, as medidas preventivas têm resultado", declarou, ao JN, Jorge Barreira, comandante do Comando Metropolitano da PSP de Lisboa.
O único caso de maior preocupação deu-se, a meio da tarde, quando um grupo não organizado foi cercado pelo Corpo de Intervenção da PSP, junto ao Marquês de Pombal.
A intervenção policial deu-se a pedido dos organizadores da manifestação que perceberam que mais de 100 pessoas iam integrar o protesto. A polícia, fortemente armada, cercou o grupo na cauda do cortejo.
Faixas vermelhas e muitas bandeiras do Partido Comunista dominaram a manifestação, à qual se juntaram várias organizações sindicais e outros grupos não organizados.
"Nem mais um cêntimo para a guerra", "Portugal fora da NATO", eram algumas das frases inscritas nos cartazes.
Vários carros alegóricos, com bombas e mísseis de plásticos com várias mensagens, gigantones e zés pereiras de Via Longa animaram o desfile.
Polícia de 10 em 10 metros e carrinhas do Corpo de Intervenção da PSP vigiaram a manifestação que terminou na Praça dos Restauradores.
De manhã, funcionários da Câmara Municipal de Lisboa e agentes da PSP estiveram a recolher algumas pedras soltas ao longo da Avenida.
Rui Nunes, encarregado de obras da Câmara de Lisboa, afirmou ao JN que a PSP pediu à autarquia para "tapar" alguns buracos da calçada.
O restaurante da cadeia norte-americana McDonalds do Rossio tapou, com autocolantes, o símbolo da marca e a loja italiana Prada, que fica na avenida da Liberdade, protegeu as montras com tapumes de madeira.
fonte JN
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