Oficiais e sindicatos contestam a Direcção Nacional da PSP depois de conhecidos vários problemas com a aplicação do novo estatuto. O incómodo já chegou ao Governo, que reconhece que as mudanças "não trouxeram melhor operacionalidade mas mais gastos".
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Os comissários da PSP marcaram para o final do mês uma acção de protesto porque "à luz do Estatuto continuam sem funções". O novo estatuto, que entrou em vigor no início do ano, aumentou o número de oficiais nos comandos distritais. Mas desde o início do mês que nestes comandos não existem oficiais de serviço durante a noite. A situação está a causar mal-estar nos comissários, que até aqui asseguravam o comando nocturno e outras tarefas.
Os comissários da PSP marcaram para o final do mês uma acção de protesto porque "à luz do Estatuto continuam sem funções". O novo estatuto, que entrou em vigor no início do ano, aumentou o número de oficiais nos comandos distritais. Mas desde o início do mês que nestes comandos não existem oficiais de serviço durante a noite. A situação está a causar mal-estar nos comissários, que até aqui asseguravam o comando nocturno e outras tarefas.
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Com o novo estatuto "todos os comandos do País, com excepção de Lisboa e Porto, passaram a ter 17 oficiais de topo, entre superintendente e subintendente", contou ao DN um oficial da PSP. Nos "comissários, que asseguravam as funções de oficial de serviço durante a noite, esse número foi reduzido e apenas estão previstos dois lugares", adiantou. A solução encontrada foi "cortar nos oficiais de serviço, que até finais do ano passado asseguravam o comando nocturno e aos quais era pago um subsídio de 150 euros". Com essa decisão, "durante a noite não há oficiais para comandar as operações, que são chefiadas pelo mais graduado dos agentes".
Com o novo estatuto "todos os comandos do País, com excepção de Lisboa e Porto, passaram a ter 17 oficiais de topo, entre superintendente e subintendente", contou ao DN um oficial da PSP. Nos "comissários, que asseguravam as funções de oficial de serviço durante a noite, esse número foi reduzido e apenas estão previstos dois lugares", adiantou. A solução encontrada foi "cortar nos oficiais de serviço, que até finais do ano passado asseguravam o comando nocturno e aos quais era pago um subsídio de 150 euros". Com essa decisão, "durante a noite não há oficiais para comandar as operações, que são chefiadas pelo mais graduado dos agentes".
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Mas há mais problemas. A Direcção Nacional da PSP "ainda não publicou o despacho com as patentes que podem comandar as esquadras, o que aumentou o nível de confusão". Os 300 comissários, de carreira, da PSP estão apreensivos com a situação porque "na prática é um retrocesso nas garantias de segurança". Tudo porque "o novo estatuto criou muitos lugares para oficiais de topo, mas esqueceu-se do policiamento". Os comissários "estão unidos e a preparar uma acção de contestação, já para o final do mês, e que passará por uma grande manifestação", garantiu este oficial, do comando de Braga.
Mas há mais problemas. A Direcção Nacional da PSP "ainda não publicou o despacho com as patentes que podem comandar as esquadras, o que aumentou o nível de confusão". Os 300 comissários, de carreira, da PSP estão apreensivos com a situação porque "na prática é um retrocesso nas garantias de segurança". Tudo porque "o novo estatuto criou muitos lugares para oficiais de topo, mas esqueceu-se do policiamento". Os comissários "estão unidos e a preparar uma acção de contestação, já para o final do mês, e que passará por uma grande manifestação", garantiu este oficial, do comando de Braga.
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Muitas destas preocupações foram analisadas na última assembleia geral do Sindicato Nacional de Polícia, que decretou a "perda de confiança institucional na pessoa do director Nnacional". Os 150 oficiais, chefes e agentes apontam os "processos disciplinares a dirigentes sindicais" bem como as negociações "que só são feitas quando o director nacional é forçado a isso pelo MAI".
Muitas destas preocupações foram analisadas na última assembleia geral do Sindicato Nacional de Polícia, que decretou a "perda de confiança institucional na pessoa do director Nnacional". Os 150 oficiais, chefes e agentes apontam os "processos disciplinares a dirigentes sindicais" bem como as negociações "que só são feitas quando o director nacional é forçado a isso pelo MAI".
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fonte DN
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