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Guestbook LIVRO DE VISITAS

PSP diz que Setúbal merece «atenção especial»

O Director Nacional da PSP afirmou esta terça-feira que o distrito de Setúbal merece uma atenção especial no combate ao crime por ser o terceiro maior em número de efectivos e pela «maior» concentração de «bairros problemáticos».

«É isso que caracteriza (Setúbal) e é isso que combatemos», afirmou Oliveira Pereira aos jornalistas durante uma visita ao comando distrital da PSP na região, citado pela Lusa.
O responsável sublinhou o compromisso, enquanto director da polícia, de «percorrer todos os comandos» de Portugal «o maior número de vezes possível», de forma a manter o contacto directo «com quem dirige e desse modo tomar contacto com os verdadeiros problemas» de cada comando. Em Setúbal, distrito com 1280 efectivos da PSP, Oliveira Pereira visitou a sede do comando distrital e a esquadra do bairro da Bela Vista, um dos casos «problemáticos» da região.

Questões de ordem material, bem como a falta de «alguns meios» e de efectivos são «problemas que genericamente a polícia tem» e que em Setúbal são também visíveis, notou Oliveira Pereira, que destacou, no entanto, a «dedicação notável» dos profissionais locais para ultrapassar tais adversidades.
A nível de infra-estruturas para o distrito, o director nacional da PSP disse que é preciso e é «fundamental» investir, antevendo que no prazo de dois anos esteja concluído o novo comando distrital da PSP de Setúbal.
O novo comando deverá ficar instalado no parque de viaturas abandonadas, junto à Avenida Jaime Cortesão, informou a Câmara Municipal de Setúbal, em Março.
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fonte IOL Diário

Polícias ou militares

Temos assistido a uma série de debates sobre o actual modelo de segurança interna. A criação da Polícia Nacional ou o envolvimento das Forças Armadas na segurança pública tem dominado os fóruns.

Em relação à primeira, os argumentos apresentados ainda não convencem, não por discordar da possível criação de uma estrutura nacional, mas porque o que tem sido aflorado faz pensar que o objectivo é camuflar erros cometidos e más opções políticas na orientação das polícias. Não só ao nível da má gestão dos recursos humanos e materiais, mas também na permissividade que sempre existiu para que neste tipo de estruturas se criassem mordomias para uma minoria, ou mesmo o "quero posso e mando".

O que se pretende é melhorar a eficiência e a eficácia das polícias, mas para isso temos de mudar de rumo, alterando mentalidades e políticas; e isso não será feito apenas com uma polícia nacional, correndo o risco de juntar todos os problemas de cada estrutura numa só. A esta questão junta-se o envolvimento das FA na segurança interna. PSP e GNR já se demonstraram à altura da missão. Só se percebe o maior envolvimento das FA para garantir mais lugares de topo nas hierarquias militares, que nada acrescentam à eficácia policial.
Crónica semanal no Jornal Correio da Manhã

Militares podem integrar missões de Segurança Interna sob comando da PSP ou GNR

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O secretário-geral do Sistema de Segurança Interna também defende um reforço da acção das Forças Armadas em casos de extrema gravidade. Para Mário Mendes não é necessário alterar a Constituição para que avance o envolvimento das Forças Armadas nas operações de segurança interna. A questão foi levantada porque hoje começa em Lisboa o Primeiro Congresso Nacional de Segurança e Defesa.
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fonte RTP

Desabafo de um "Guarda"...

Os novos muros de "Berlim".
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Nos anos 80 fui colocado numa "velha" companhia da raia terrestre alentejana da, então, muito prestigiada Guarda Fiscal - comparando, claro está, com a, então, mais que obsoleta GNR, que ainda andava de mauser, camisa verde exército, e polainas - O refeitório dessa companhia era uma sala ampla de tectos altos e trabalhados, com grandes janelas donde se podia observar, enquanto comíamos, a bela planíce alentejana.
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A comida era óptima, bem confeccionada, e a sala cheirava a "asseio". Nas paredes, havia umas reproduções de uns quadros de alguns pintores portugueses. Recordo apenas o nome de um desses artistas, a já falecida Vieira da Silva e no seu quadro constava o seguinte dizer: " A POESIA ESTÁ NA RUA", numa clara alusão à revolução dos Cravos.
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Nessa messe alentejana almoçava o nosso capitão, comandante de companhia, os sargentos e os guardas.Normalmente o capitão almoçava numa nas mesas redondas com alguns sargentos e o cabo mais velho, outras vezes juntavam-se também a mulher ou filhos dos ditos que com eles almoçavam.
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Nós, os guardas, almoçávamos nas outras mesas na companhia dos outros sargentos e, casualmente, com alguns dos nossos familiares.
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Com o devido respeito, dentro do horário e de acordo com o serviço a desempenhar, cada um almoçava livremente sem ter que andar a pedir "licenças" para iniciar a refeição, etc.etc.

No tempo das férias escolares era costume haver bastantes miudos , nossos filhos, a almoçar. O cabo responsável da messe colocava-os todos numa mesa. Era os filhos do capitão, eram os dos sargentos, eram os dos guardas, todos almoçavam juntos e por ali passavam as tardes na brincadeira.

1993: Extinção da Guarda Fiscal.

No início de 1994, com alguma admiração, vimos começar a levantar-se um muro de tijolo na velha sala da messe. Segundo se dizia, por obrigação do comando da GNR o Comandante de Compahia teria de fazer as suas refeições separado do resto do efectivo. E assim foi, o novo CMDT passou a comer isolado ou na companhia da esposa/filhos ou amigos. Os filhos do sr. tenente já não almoçavam com os filhos dos guardas e dos sargentos.

2008 é extinta a Brigada Fiscal e as instalações passam para o dispositivo territorial, sem o desejar transito também para o territorial.

Janeiro de 2010, por pressão dos sargentos, novo muro de tijolo se levanta na velha messe única dos guarda fiscais. Estava criada a messe para a meia dúzia de sargentos.

Quando vi a minha filha, de tabuleiro na mão, parada no meio da sala dos guardas a observar, pela porta aberta da messe do oficial, demoradamente, o Pires "cozinheiro" a servir a sopa à filha do sr. capitão, que por acaso até anda na mesma universidade ( Évora) que a minha rapariga, senti-me envorganhado, primeiro, enojado, depois.
Nunca mais, mesmo de serviço, comi naquela messe. Nem nunca mais a minha filha entrou naquele quartel.

Nada mais humilhante que veremos os nossos filhos segregados, como práticamente, já só acontece na GNR.
Ironia do destino: uma Guarda que foi criada para defender os valores republicados da Igualdade, Fratenidade e Liberdade, mas que ainda espelha a velha sociedade medieval.
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enviado por "um Camarada"
fonte desconhecida

Encerramento do 33º curso CSP

Comissária Paula Monteiro foi a única oficial que concluiu o curso da Unidade Especial e foi a melhor classificada.
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Três dias sem dormir e saltar de olhos vendados de uma altura completamente desconhecida são apenas algumas das provas feitas na selecção final dos candidatos ao curso de Segurança Pessoal - integrado na Unidade Especial de Polícia (UEP) - e que levam muitos polícias à desistência. A comissária Paula Monteiro foi um dos 75 candidatos que resistiram e receberam ontem as boinas azuis. Além de ser a primeira mulher oficial a terminar o curso, foi também a mais bem classificada.
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“Verão Seguro”

Algarve...mobiliza mais de cem agentes na região
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Oitenta agentes da Unidade Especial de Polícia patrulham as zonas balneares algarvias a partir de hoje, primeiro dia de verão, no âmbito da Operação “verão Seguro”, que traz ainda reforço de 15 homens à PSP de Lagos.
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Segundo o comandante distrital da PSP de Faro, Vítor Rodrigues, o dispositivo – que inclui homens do Corpo de Intervenção, do Grupo Cinotécnico, de Equipas de Inativação de Engenhos Explosivos e do Corpo de Segurança Pessoal – está, desde o ano passado, em permanência no Algarve, mas, até setembro, “é deslocado para o policiamento ativo e intenso das zonas de maior veraneio e que têm grande fluxo de turistas”.
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Os destinos são a Praia da Rocha (Portimão), Faro, Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António, além de Lagos que “irá contar com um reforço extra de 15 homens do Corpo de Intervenção, proveniente de Lisboa”, acrescentou.
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Os agentes destacados vão ter especial atenção às zonas balneares, nomeadamente parques de estacionamento e zonas comerciais.
É essencialmente o policiamento de visibilidade, pois sabemos que nesta altura há um aumento do furto por esticão e no interior de veículos e existe maior propensão à ocorrência de desacatos”, explicou o comandante distrital em declarações à Lusa.
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Embora Vítor Rodrigues admita poder vir a solicitar mais reforços, entende que o dispositivo montado, que conta apenas com um acréscimo de 15 homens face ao dispositivo de inverno, é “suficiente”.
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Já no ano passado só recebemos estes homens e as coisas correram muito bem”, observou, fazendo notar que, entre julho e setembro do 2009, a PSP registou um decréscimo de 7 por cento na criminalidade e de 6 por cento na criminalidade violenta e grave.
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Não vamos dizer que temos homens mais que suficientes, nunca temos, mas os elementos que temos permitem-nos fazer face a qualquer problema que surja”, reforçou.
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Ainda na semana passada, três dezenas de comerciantes da praia da Rocha estiveram reunidos com o comandante da PSP de Portimão para exigir reforço policial naquela zona balnear para travar a criminalidade e a venda ambulante ilegal.
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Manifestaram-se, inclusive, “disponíveis para pagar as subvenções necessárias para ter mais homens a patrulhar a avenida Tomás Cabreira”, contou à Lusa Paulo Cabrita, um dos comerciantes queixosos.
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O comandante distrital da PSP disse à Lusa que “esse problema está a ser resolvido”, entendendo que, “para já, não há necessidade de policiamento a título remunerado”.
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JYT. "jornal do Algarve"

PSP - operação com reforço de policiamento até Setembro

A PSP iniciou hoje (21 Jun) em todo o país a “operação verão seguro 2010” com o reforço do policiamento em zonas turísticas e balneares.
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A operação, que se prolonga até 15 de setembro, tem como objectivo reduzir a criminalidade, tal como aconteceu no Verão do ano passado.
A PSP registou, nos meses de julho, agosto e setembro do ano passado, cerca de 53 mil crimes, representando um decréscimo em mais de seis por cento face ao mesmo período de 2008.

Segundo a Polícia de Segurança Pública, mais de 58 por cento do total dos 53 mil crimes de 2009 foram crimes contra o património (furtos em veículos, residências e carteiristas).

A Polícia esclarece que o furto ao interior de residências é um crime que tem “especial expressão” no verão e que ano passado registou, na área de intervenção da PSP, uma redução em mais de 40 por cento face a 2008.

Nesse sentido, a PSP faz vigilância gratuita a residências durante o Verão, sendo apenas necessário entregar um formulário na PSP ou fazer a inscrição no site da Polícia. No ano passado, a Polícia vigiou 7071 casas, das quais duas foram assaltadas.
De acordo com a PSP, dos cerca de 53 mil crimes denunciados em 2009, oito por cento foram crimes graves e violentos.

A PSP refere também que no ano passado as cidades onde houve mais crimes denunciados foram Lisboa (onde foram participados 41 por cento dos crimes), Porto e Setúbal.
No lado oposto, o distrito de Faro representou cerca de quatro por cento da criminalidade.
“Esta informação demonstra que o verão não canaliza para o litoral o crime e muito menos para o sul do país”, considera a Polícia.

Na “operação verão seguro 2010” será reforçada a presença policial em todo o litoral, designadamente nas zonas balneares da Madeira, Açores, Lisboa, Porto, Faro, Aveiro, Coimbra e Leira.
A PSP vai a continuar este ano com a distribuição de panfletos aos turistas estrangeiros, além de aumentar as fiscalizações e acções rodoviárias.

No ano passado, registaram-se 20 882 acidentes em três meses (mais 464 que em 2008), dos quais resultaram 40 mortes (menos quatro). Foram detidos mais de 600 condutores que acusaram taxas de álcool consideradas crime (mais de 1,20 g/l).

No verão do ano passado, a PSP deteve 2337 pessoas.
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Destak/Lusa destak@destak.pt

Algarve: Operação "verão Seguro" movimenta 80 polícias para as praias e reforça PSP de Lagos

Faro, 21 jun (Lusa) -- Oitenta agentes da Unidade Especial de Polícia patrulham as zonas balneares algarvias a partir de hoje, primeiro dia de verão, no âmbito da Operação "verão Seguro", que traz ainda reforço de 15 homens à PSP de Lagos.
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Segundo o comandante distrital da PSP de Faro, Vítor Rodrigues, o dispositivo -- que inclui homens do Corpo de Intervenção, do Grupo Cinotécnico, de Equipas de Inativação de Engenhos Explosivos e do Corpo de Segurança Pessoal está, desde o ano passado, em permanência no Algarve, mas, até setembro, "é deslocado para o policiamento ativo e intenso das zonas de maior veraneio e que têm grande fluxo de turistas".
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Os destinos são a Praia da Rocha (Portimão), Faro, Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António, além de Lagos que "irá contar com um reforço extra de 15 homens do Corpo de Intervenção, proveniente de Lisboa", acrescentou.
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Lusa

Discussão na AR

Foi ontem discutida, na Assembleia da República, a aplicação da Lei 12-A LVCR da função pública à PSP. Esta discussão vem no seguimento de uma petição entregue pela ASPP/PSP.
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Mais de uma centena de polícias assistiram ao debate e saíram agradados com as intervenções dos grupos parlamentares. À excepção do PS, todos partilham da opinião de que a Lei 12-A não deveria aplicar-se à PSP da mesma forma como se aplica à restante função pública, tendo em conta a especificidade da missão.
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O funcionamento da PSP não é em nada, nem poderia ser, semelhante a todas as restantes instituições públicas, nomeadamente nos horários de trabalho, carreiras, vínculos e remunerações. Também registamos com agrado o facto de os deputados terem transmitido um perfeito conhecimento dos problemas e preocupações que os polícias assumem no plano da segurança interna, reflectindo que, ao contrário do Governo, nas reuniões com este sindicato não fizeram "ouvidos moucos".
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Compreendemos o grupo parlamentar do PS ao defender a Lei 12-A, até porque foi o argumento ideal para o MAI não negociar o estatuto da PSP. Esta lei não foi mais do que um mecanismo, pouco sério, no sentido de limitar qualquer negociação estatutária com os representantes dos polícias.
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Por:Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

Diário da República

Ministério da Administração Interna, Ministério da Justiça e Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
P 314-A/2010 - Estabelece os termos e as condições a que obedece o tratamento das bases de dados obtidos mediante a identificação ou a detecção electrónica de veículos através do dispositivo electrónico de matrícula.
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Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
DL 67-A/2010 - Procede à identificação dos lanços e dos sublanços de auto-estrada isentos e dos que ficam sujeitos ao regime de cobrança de taxas de portagem aos utilizadores e fixa a data a partir da qual se inicia a cobrança das referidas taxas.
P 314-B/2010 - Define o modo de utilização do dispositivo electrónico de matrícula para efeitos de cobrança electrónica de portagens.
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fonte LegiX
Nota: Este serviço não dispensa a consulta do Diário da República.

DISCUSSÃO DA EXCLUSÃO DA PSP DA LEI 12-A NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA A 18 DE JUNHO – 10h00

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia – ASPP/PSP – informa os seus Associados que está agendada para a próxima sexta-feira, dia 18 de Junho de 2010, a discussão na Assembleia da República da Petição entregue por este Sindicato a exigir a saída da PSP da Lei 12-A e a exigir a aprovação de legislação específica referente ao regime de vinculação, remuneração, carreiras, higiene e segurança e horário de trabalho aos Profissionais da PSP.
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A ASPP/PSP recorda que a Lei 12-A regula o regime de vínculos, carreiras e remunerações da Função Pública, afectando por isso negativamente a estrutura orgânica da PSP, que, como sabemos, é fortemente hierarquizada.
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Entre outras matérias, a Lei 12-A condiciona a progressão na carreira dos Profissionais da PSP, esquecendo a especificidade da missão que desempenhamos em relação a outros sectores da Função Pública. A ASPP/PSP desde logo alertou que a inclusão da PSP nesta Lei afectaria negativamente a elaboração do Estatuto Profissional, o que veio a confirmar-se.
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A ASPP/PSP apela aos Associados que marquem presença nas galerias da Assembleia da República, num dia que poderá ser de capital importância para todos os Profissionais da PSP, disponibilizando transporte a todos os que pretendam deslocar-se ao Parlamento.
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fonte ASPP/PSP

Crime aumenta nos centros urbanos no Verão

Assaltos a casas e crimes passionais têm tendência a aumentar. OSCOT preocupado com a criminalidade importada.
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O Verão potencia comportamentos agressivos e a criminalidade, principalmente nos meios urbanos. Há menos polícias nas cidades porque são canalizados para as zonas balneares onde se juntam mais pessoas. Por outro lado, entram no País muitos estrangeiros, alguns organizados em verdadeiras "mafias" que se dedicam a assaltar habitações e carrinhas de transporte de valores.
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A criminalidade importada é uma preocupação realçada pelo Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT). Numa altura em que chegam muitos turistas e emigrantes, muita gente entra também em Portugal, com vistos turísticos, mas cujo objectivo é realizar assaltos para depois, rapidamente, saírem do País, admite o presidente do OSCOT, José Manuel Anes, ao DN.
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"O que acontece no Verão é que as residências secundárias [de férias] estão ocupadas, mas as primeiras habitações não", lembra. Ao Observatório chegam cada vez mais denúncias de autênticas mafias organizadas e especializadas neste tipo de roubo. Indivíduos vindos essencialmente da Roménia e que se dedicam ao assalto de habitações em busca, sobretudo, de objectos em ouro. "Estes cidadãos chegam mesmo a fundir esse material cá em Portugal e a enviá- -lo para o seu país de origem", diz o presidente do OSCOT.
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"Há um conjunto de assaltos, a carrinhas de transporte de valores e a caixas multibanco, que vão continuar a existir este ano", prevê José Manuel Anes. Isto porque, "no Verão, há mais dinheiro a circular". No caso dos assaltos a carrinhas de valores, as autoridades policiais têm-se defrontado com grupos cada vez mais especializados. Gangues de outros países que chegam a Portugal com planos previamente montados e estudados aos pormenor. "Muitos desses elementos têm inclusive armamento e treino militar", diz o responsável pelo OSCOT, que considera que esta realidade vai continuar a aumentar em Portugal. Crimes violentos que tendem a agravar-se, embora, refere aquele responsável, "em nada parecido com o que aconteceu há dois anos".
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O sistema de controlo nesta altura do ano apresenta lacunas, ainda mais por não existirem fronteiras físicas que permitiriam uma melhor fiscalização de quem entra e sai do País. Ao mesmo tempo, os efectivos policiais sofrem uma redução de 20% a 30% (ver entrevista). Muitos estão de férias e parte é canalizada para as zonas balneares de maior procura, nomeadamente elementos do Corpo de Intervenção da PSP.
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Os crimes mais usuais desta altura do ano acabam por ser o roubo na via pública ou em transportes colectivos (carteiristas) e o roubo e assaltos a viaturas e residências. "O assalto a habitações é uma constante ao longo do ano. O homicídio passional é outro tipo de crime que aumenta no Verão." O calor, a ingestão de bebidas alcoólicas "e comportamentos não tolerados pelos companheiros/companheiras" podem desencadear a agressão, refere.
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O crime sazonal começa agora a ser estudado em Portugal. Universidades e forças policiais começam a trabalhar em conjunto no sentido da prevenção. Ao contrário das restantes épocas do ano, nos meses mais quentes é costume aumentar o número de crimes violentos.
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Em 2008, o País assistiu a uma onda anormal de assaltos violentos durante os meses de Verão. No ano passado, graças à intervenção das autoridades policiais, a criminalidade estabilizou. Muitos destes gangues de assaltantes foram detidos pela polícia. Também os estabelecimentos comerciais "investiram fortemente na segurança, com sistemas de alarme e videovigilância", o que dissuadiu e impediu muitos assaltos.
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por ALFREDO TEIXEIRA , DN

Importância da IGAI

No passado dia 8 de Junho, um motociclista da PSP, que se deslocava em viagem de serviço para participar nas comemorações do Dia de Portugal, sofreu um acidente de viação.
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É um risco que os polícias sabem que correm, mas o que é de lamentar é que os polícias motociclistas tenham como equipamento individual de protecção um uniforme semelhante ao dos que fazem patrulhamento apeado.
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Muitas das mazelas irrecuperáveis que os acidentes deixaram nos polícias poderiam ter sido minimizadas ou, em alguns casos, não teriam deixado marcas definitivas, caso estivessem protegidos com equipamento individual adequado. Há anos que esta questão é abordada pela ASPP/PSP junto do MAI, PSP e IGAI. Mas questionamo-nos onde pára a IGAI quando é necessário inspeccionar e fiscalizar as condições de trabalho dos profissionais – também é delas que depende a vida dos polícias.
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Onde pára a IGAI para fiscalizar e pedir responsabilidades disciplinares e até criminais aos atropelos à Lei e à vida dos polícias por dirigentes da PSP ou mesmo pelo MAI. Já percebemos que a IGAI ou anda na linha ou leva. É mesmo por isso que os polícias hoje se questionam se afinal a IGAI não é mais uma Instituição para ocupar uma série de pessoas para jogarem ao faz de conta.
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Por:Paulo Rodrigues, Presidente da Associção Sindical dos Profissionais da Polícia

A2: Ferido em moto da PSP

Um agente da Divisão de Trânsito da PSP de Lisboa, que iria escoltar Cavaco Silva nas comemorações do 10 de Junho, em Faro, ficou ferido com gravidade quando o motociclo da PSP em que seguia se despistou na A2, junto às portagens de Paderne. Os colegas de Célio Caldeira, de 44 anos, da Amadora, dizem que a moto teve uma avaria.
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as rápidas melhoras para este nosso Camarada

Polícia vigia arraiais de Santo António

Cerca de 500 agentes da polícia estão mobilizados para a noite de Santo António, que se assinala amanhã em Lisboa com o desfile das Marchas Populares na avenida da Liberdade e arraiais em vários bairros. Vai haver reforço de policiamento nas zonas do Alto do Pina, Alfama, Penha de França e Quinta do Lavrado.
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Aos elementos da 1ª e 5ª divisões do Comando Metropolitano da PSP de Lisboa juntam-se equipas de Intervenção Rápida de ambas as divisões, elementos da Unidade Especial de Polícia, nomeadamente agentes do Corpo de Intervenção e do Grupo Operacional Cinotécnico. Os operacionais de ambas as unidades serão colocados em reforço no desfile das Marchas, bem como nas zonas da Mouraria e Castelo e de Alfama.
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A PSP também vai ter agentes à civil, com especial atenção aos carteiristas e outras situações de pequenos furtos. Vai haver fiscalização ao álcool e às drogas.
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fonte CM

Os nove sindicatos da PSP concordaram em fazer acções de protesto conjuntas

Os nove sindicatos existentes na PSP acordaram na terça-feira, numa reunião realizada em Lisboa, unir esforços nas acções de protesto, pondo desse modo termo a anos de afastamento e actos de protesto isolados. Em Setembro, ultrapassado o período em que mais gente está de férias, deverá ocorrer a primeira forma de protesto conjunta, congregando representantes sindicais de agentes, chefes e oficiais
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Chefes da PSP quase sem hipóteses de progredirem na carreira

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) considera que o novo estatuto profissional da PSP causou um “grande descontentamento” aos chefes da Polícia devido às dificuldades em progredirem na carreira.
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fonte "Publico" e notícia completa AQUI

PSP não recebe no Bairro Alto

Os agentes da 1ª Divisão da PSP que prestam serviço à noite, fora do horário de trabalho, na zona dos bares do Bairro Alto, Lisboa, não recebem o pagamento dos gratificados desde o início do ano. A dívida da Câmara Municipal ascende a mais de 15 mil euros.
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A denúncia parte do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP), que não se conforma com as consequências desta situação. "Os gratificados servem para os agentes da PSP conseguirem fazer frente aos baixos salários e o que acontece é que na maior parte dos casos não são pagos. Infelizmente, isto já não é de agora", salientou ao CM António Ramos, presidente do sindicato.
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A crítica vai mais longe, uma vez que aquele policiamento é feito não só por agentes do Comando Metropolitano de Lisboa, mas também da Polícia Municipal – que têm as contas saldadas. "Trata-se de uma discriminação para com os nossos agentes, que não é admissível. Há dinheiro para pagar a uns e não há para outros".
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O CM tentou ontem, sem sucesso, obter explicações por parte da Câmara Municipal de Lisboa.
António Ramos recorda ainda que há vários agentes da PSP em todo o País com os gratificados por pagar, seja por entidades privadas, seja pelo próprio Ministério da Administração Interna. "Devem-nos milhares", garante.
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fonte CM

Exército de polícias

Portugal aderiu em 2007 à EUROGENDFOR, estrutura composta por cinco Estados-membros da UE com polícias de natureza militar.
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Esta organização não tem sido geradora de consensos e mereceu sérias críticas dos países europeus com modelos civilistas de segurança pública. Apelidada de exército secreto da Europa, reside na sua ausência de utilidade o cerne da discórdia.
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Embora diga visar uma intervenção rápida e robusta em cenários de crise ou de perigosidade acrescida, a verdade é que existem polícias europeias de natureza civil, geradoras de maiores consensos e que têm dado respostas eficazes em operações semelhantes.
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A participação da GNR como instrumento de polícia ao serviço da NATO, considerando--se a intervenção das forças de segurança à luz do quadro constitucional português, levanta sérias dúvidas acerca da sua legalidade. Acresce que o orçamento da GNR destinado à cooperação internacional é superior ao da sua própria gestão interna.
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A título de exemplo: em 2010 mais de 2 M € são gastos só para a operação Althea, na Bósnia-Herzegovina. Numa altura de rigorosa contenção, é surpreendente que se canalizem verbas da GNR para uma estrutura cujo proveito para a segurança dos portugueses é nulo.
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Por:José Manageiro, Presidente da Associação dos Profissionais da Guarda
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CM

Na mira da crítica

"Tem sido notícia nos últimos dias a eventual utilização da força física para lá da estritamente necessária por parte dos polícias contra cidadãos, no Bairro Alto, o que tem gerado uma onda de críticas, nomeadamente por entidades com responsabilidade política. Curiosamente, o mesmo não tem acontecido quando os polícias são selvaticamente agredidos. Não vou pronunciar-me sobre o caso em concreto.
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No entanto, é importante relembrar que a Polícia existe para responder às solicitações dos cidadãos, que, quando se sentem importunados ou limitados nos seus direitos por outros, contactam a Polícia, como acontece centenas de vezes por noite, no Bairro Alto.
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Quantas vezes, nesse mesmo bairro, os polícias são escolhidos como alvos de todo o tipo de objectos de arremesso por parte de quem pretende, simplesmente, brincar com a vida e a integridade física dos profissionais da PSP? E quantos são agredidos violentamente no decorrer da manutenção e reposição da ordem?
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É público que as agressões a polícias têm aumentado, desde 2005, em número e em gravidade. Mesmo não sendo argumento para justificar qualquer exagero, é verdade que esta situação, aliada à falta de apoio no momento, afecta a confiança e forma de actuação do profissional."
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Por:Paulo Rodrigues, Presidente da Associção Sindical dos Profissionais da Polícia

Espancam polícia à porta de casa

Paredes: Subcomissário esteve dois dias internado no S. João, no Porto
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Os Incidentes começaram num torneio de futsal realizado em rinque junto à residência de Mário Moreira. Quis parar confrontos mas acabou agredido.
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Um subcomissário da PSP do Porto foi barbaramente espancado à porta de sua casa, em Cete, Paredes, na última segunda-feira, por elementos afectos a uma equipa de futsal, na sequência de confrontos ocorridos no início de um jogo. O torneio realizava-se num rinque próximo da casa do subcomissário Mário Moreira, desconhecendo-se as circunstâncias exactas que levaram os adeptos e os jogadores a agredi-lo.
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PSP caça tráfico de armas

04/Jun/2010 Lisboa: Operação coordenada pelo DIAP tem 13 detidos, maioria a viver com rendimento mínimo
Conhecido por se impor a tiro em bairros problemáticos de Lisboa, onde trafica e mete a família a traficar dezenas armas de fogo que não usa para espalhar terror, o homem de 35 anos era um alvo marcado pela PSP. Há meses fora apanhado com uma pistola HK 9 mm, exclusiva da polícia – e, pior, em 2008 andava de pistola-metralhadora UZI. A 3ª Esquadra de Investigação Criminal avançou de vez, ontem de madrugada, e prendeu-o no bairro da Cruz Vermelha, tal como outros 11 homens e uma mulher. Tinham 16 armas ilegais.
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Foram realizadas 46 buscas domiciliárias, em casas onde escondiam essencialmente pistolas e caçadeiras, nos bairros da Cruz Vermelha, na zona do Lumiar, e do Casal do Silva, na Amadora. A maioria dos detidos são familiares do cabecilha da rede – vendiam armas de fogo para guerrilhas entre famílias de etnia cigana e também para assaltos à mão armada –, que serviam de intermediários no negócio. A maioria, sabe o CM, recebe o Rendimento Social de Inserção (rendimento mínimo). A excepção, entre os 13 detidos, está num casal apanhado a comprar uma arma para defesa pessoal.
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Esta investigação, coordenada pela Unidade Especial de Combate ao Crime Especialmente Violento do DIAP de Lisboa, já conta com outras armas apreendidas.
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PORMENORES
PRESENTES AO JUIZ
A maioria dos 13 detidos será hoje levada ao Tribunal de Instrução Criminal para primeiro interrogatório judicial e consequente aplicação das respectivas medidas de coacção.
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INDIGNAÇÃO
Ontem de manhã, nos bairros em causa era evidente a indignação e a revolta dos familiares dos detidos. Abordados pelo CM, recusaram prestar declarações.
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POLÍCIA CERCA BAIRRO
A operação da PSP avançou às quatro da manhã e, no caso do Casal do Silva, na Amadora, o Corpo de Intervenção foi chamado a cercar todo o bairro.
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fonte CM

A razão dos polícias

A manifestação nacional de polícias realizada no passado dia 27 reflectiu bem o desagrado para com o actual Estatuto Profissional da PSP, não só pelo facto de ter sido participada por cerca de 2000 polícias, mas também pela objectividade das diversas intervenções dos participantes.
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Não foi decerto a manifestação mais participada que a ASPP/PSP organizou, mas os que estiveram presentes são provavelmente os que têm a maior consciência dos prejuízos que este diploma vai trazer a médio prazo aos polícias. Depois de algumas medidas do Governo prejudiciais para os profissionais da PSP, nomeadamente com a não alteração de alguns artigos no actual estatuto profissional, especialmente os que condicionam a progressão na carreira dos Agentes, Chefes e Oficiais provindos da carreira de Chefes, esta manifestação era inevitável e estava mais que justificada, ao contrário do que o ministro da Administração Interna tentou fazer crer, uns dias antes da jornada de luta.
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Não se exigiram aumentos salariais, mas simplesmente alterações num diploma que sirva os interesses, não só dos polícias, mas também da PSP e dos cidadãos. Foi esta a razão que esteve no cerne do protesto. E é nesta luta, com coerência e responsabilidade, que a ASPP/PSP continuará até ter conseguido os objectivos desejados.
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Paulo Rodrigues, Presidente da Associção Sindical dos Profissionais da Polícia

torneio

A PSP de Tavira realiza no dia 5 o II Torneio de Futebol de 7 - Comissário Vítor Oliveira, homenageando este oficial da Polícia, já falecido, que sempre lutou pela cooperação entre as várias forças.

Gang dispara contra policia

Gang dispara contra policia
Uma perseguição policial a uma viatura com quatro suspeitos, anteontem, durante a tarde, em Monte Abraão, Sintra, resultou numa troca de tiros entre duas patrulhas da PSP e os fugitivos. Na fuga, o quarteto arremessou pela janela da viatura um saco, que tinha no seu interior 74 notas falsas de 50 euros, num total de 3700 euros.
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CM

PSP ordena 'tolerância zero'

As ordens são muito claras e já são do conhecimento dos comandos da PSP, nas áreas com estádios que recebem jogos do campeonato de futebol. "Vamos usar todos os procedimentos legais que estiverem ao nosso alcance para dar um sinal claro que acabou a impunidade. Qualquer incidente, mais ou menos violento, enquadrado como crime ou contra-ordenação, terá o respectivo processo", assegurou ao DN um alto responsável desta polícia. "Os clubes já foram informados que vigorará a 'tolerância zero' logo a partir do jogo 1 da próxima época", acrescentou esta fonte.
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31Mai2010