O projecto de estatuto profissional da PSP, apresentado pelo Ministério da Administração Interna, estabelece uma revisão do suplemento de pertença às força de segurança.
A maioria dos agentes da PSP vai receber mais 40 euros até 2012 pelo aumento do suplemento de pertença às forças de segurança previsto na revisão do estatuto profissional, segundo contas da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia.
O projecto de estatuto profissional da PSP, apresentado pelo Ministério da Administração Interna, estabelece uma revisão do suplemento de pertença às força de segurança, que vai passar de 14,5 para 20 por cento entre 2010 e 2012, o que implica uma subida de 5,5 por cento no vencimento global.
Para o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, o aumento do suplemento representa "um investimento muito forte" nas forças de segurança.
Um subsídio de risco é há muito reclamado pelos sindicatos, que exigem um "subsídio específico que reconheça" os riscos da actividade profissional, no entanto, Rui Pereira já afirmou que o risco da profissão está contemplado no suplemento de pertença às forças de segurança, que corresponde "ao ónus específico de ser polícia".
A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), estrutura sindical mais representativa da PSP, fez as contas ao aumento do suplemento até 2012 e concluiu que um agente vai passar a ganhar mais 37,5 euros e um agente principal cerca de 45 euros.
"Tendo em conta o ordenado base de um agente, que é de 785 euros, o aumento será de 37,5 euros daqui a três anos", disse à Lusa o presidente da ASPP, Paulo Rodrigues, explicando que um agente permanece nesta categoria aproximadamente 12 anos, passando depois para agente principal.
Paulo Rodrigues sublinhou que o ministro "refugia-se num aumento de 5,5 por cento" para "vender um estatuto que é mau".
O presidente da ASPP considerou também que o suplemento de pertença às forças de segurança "não é um subsídio de risco" e defendeu que os agentes deveriam receber um subsídio que "recompensasse o risco" da profissão.
Paulo Rodrigues reclamou um subsídio de risco para os agentes da PSP à semelhança do que acontece em outras forças e serviços de segurança, como os inspectores da Polícia Judiciária e da ASAE.
Noventa e três polícias ficaram este ano feridos em serviço, três deles com armas de fogo, segundo dados da direcção nacional da PSP enviados à agência Lusa.
Estes números não incluem os dois agentes atingidos domingo com tiros de caçadeira na face quando seguiam num carro de patrulha no bairro de Santa Filomena, na Amadora.
fonte JN
Já que o ministro gosta tanto de números, porque é que ninguém lança os valores efectivos para a comunicação social? Quantos mais camaradas, vão ter de tombar para se dignificar esta profissão? Actualmente já há uma revolta latente na maioria do efectivo, os cerca de 8 mil manifestantes foram uma prova disso, será que é preciso chegar a vias de facto para haver mudanças? Quando um ou outro General reformado, disse à comunicação social que estava a tornar-se difícil controlar as tropas, o governo tremeu, os militares têm armas! O governo esquece que nem só os militares têm armas!
ResponderEliminarEm resposta ao comentário anterior....
ResponderEliminarA grande diferença, entre nós e os militares é que eles são comandados por alguem de peso... "um ou outro GENERAL reformado", e nós andamos aqui ao deus dará...os oficiais de polícia não estão na mesma guerra que nós, ou ainda têm boa vida ou então têm medo!!!!
E se não fossem os sindicatos queria ver como era?????