Este, é um espaço não oficial.


ESTE É UM ESPAÇO NÃO OFICIAL.
Bem vindo. Serve este espaço para divulgar acções, noticias ou acontecimentos relacionados com o CI em particular e com a PSP em geral, e ainda, assuntos que de alguma forma, para nós, tenham alguma importância a nível profissional, social e/ou cultural...

Todos poderão participar, mandem artigos para serem publicados na página principal para a.fortiori.ci@gmail.com

Guestbook LIVRO DE VISITAS

Polícia cerca Bairro Alto na noite de sábado

(...)A operação teve início pelas 00h00 de ontem e envolveu cerca de uma centena de agentes da 1ª Divisão da PSP, bem como inspectores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). Rua a rua, os agentes foram procedendo a vários controlos, identificando, ao todo, 522 pessoas. As autoridades tiveram mesmo de conduzir 43 cidadãos até à sede de Divisão, de modo a proceder à identificação das mesmas. Dessas, sete em situação ilegal foram notificadas para abandonar o território nacional de forma voluntária, e cinco foram notificadas para comparecer no SEF. (...)
ver noticia CM completa aqui

Cerimónias do Corpo de Intervenção - outros tempos


Este é o nosso Corpo de Intervenção,
 onde se fez... faz-se... e continuar-se-à
 a fazer História

"À FORTIORI"

clique na imagem para ver

Fotos gentilmente cedidas pelo nosso Camarada
 Subchefe Principal José Eleutério

Corpo de Intervenção repete testes de tiro

Os operacionais do Corpo de Intervenção da PSP boicotaram na segunda-feira os testes de tiro, em protesto contra a suspensão de um subsídio, e vão repetir a prova por indicação da direção nacional, disse esta quinta-feira à Lusa fonte policial.   


 De acordo com a fonte, cerca de 70 elementos do Corpo de Intervenção (CI) em Lisboa decidiram responder todos colocando uma cruz na alínea A do teste de tiro, prova que estes profissionais realizam anualmente e que os certifica para poderem usar armas.

Estes elementos do CI decidiram responder desta forma ao teste para protestarem contra os cortes no suplemento especial de serviço, em período de férias e baixas médicas, contestação que começou no início de Outubro com levantamentos de rancho, concentrações à porta do quartel na Ajuda, em Lisboa, e entrega de uma carta reivindicativa ao Presidente da República.

Os elementos do CI quando tiram negativa nesta prova arriscam-se a ficar sem arma e em caso de boicote podem sofrer processos disciplinares.

Estavam marcadas para se realizarem ao longo desta semana testes de tiro a todos os elementos do CI de Lisboa, mas estas provas foram suspensas pela direcção nacional da PSP devido aos protestos, sendo, em breve, marcada uma nova data, adiantou a mesma fonte.

Contactada pela Lusa, o porta-voz da direção nacional da PSP, comissário Paulo Flor, confirmou que os testes realizados na segunda-feira foram anulados e os operacionais vão repeti-los.
Paulo Flor adiantou também que o director nacional da PSP, superintendente-chefe Guedes da Silva, visita hoje pela segunda vez esta semana o quartel do CI para se reunir com estes operacionais, tendo na terça-feira mantido um encontro com uma parte dos elementos do CI e hoje com os restantes.

Segundo a direcção nacional, Guedes da Silva "não prometeu suplementos, gratificações e abonos" aos polícias do CI, nem processos disciplinares de averiguações, tendo transmitido uma mensagem de "coesão, missão e espírito de corpo" na primeira visita que realizou ao quartel.

"Independentemente das manifestações públicas, continuam a merecer toda a legitimidade por parte da hierarquia policial. Os polícias do CI são e continuarão a ser uma das elites da PSP enquanto vestirem a farda e honrarem a sua missão", sublinha a direção nacional da PSP.

fonte CM

O peso de ser polícia

Cada vez mais nos apercebemos da importância e do peso da responsabilidade que recai nos ombros do profissional da PSP. Ser polícia é colocar à disposição da instituição, e do serviço público em geral, a vida pessoal e familiar. Ser polícia é assumir pelos governos a responsabilidade das deficiências do sistema.

Ser polícia é ter obrigação de decidir, em fracções de segundo, se vamos usar a arma ou não e, dessa decisão, pode depender a sua vida ou a de terceiros. Ser polícia é ter um número indeterminado de deveres e cada vez menos direitos. Mas se a população já percebeu que ser polícia é ser um alvo das contingências da sociedade e das dificuldades com que se defrontam no quotidiano, os governos, por seu lado, teimam em desvalorizar e não reconhecer a importância do papel da polícia, bem como o seu esforço, mas sabem ser os primeiros a não partilhar a responsabilidade das eventuais falhas do efectivo.

 É por tudo isto que se exige, por parte do governo, uma reflexão mais séria e consistente sobre o que pretende da polícia e dos polícias. A exigência da missão faz com que os profissionais da PSP, bem como tudo aquilo que envolve a actividade policial, mereçam uma atenção redobrada por parte do Governo. O que, manifestamente, não tem acontecido.


Por:Paulo Rodrigues, Presidente da Associção Sindical dos Profissionais da Polícia

Polícia atacada na rua dos bares

Momentos de tensão na madrugada de ontem, na rua Conselheiro Bívar, em Faro. Sete homens do Corpo de Intervenção (CI) da PSP e cerca de 100 jovens entraram em confronto, à hora de fecho dos bares. Os agentes foram apedrejados e ouviram um disparo de arma de fogo. Tiveram de exibir as shotguns e recorrer a bastões e aos fatos especiais de protecção para ‘limpar’ a zona.

Homens do CI tiveram de recorrer aos bastões para ‘limpar’ os jovens da rua Conselheiro Bívar
"Foi por muito pouco que não houve necessidade de recorrer às armas de fogo", admitiu ao CM fonte policial. "No meio dos confrontos, ouviu-se um disparo, que terá sido feito na direcção dos homens do CI, felizmente a rua foi ‘limpa’ só com recurso aos bastões", explicou.

Nessa altura, por volta das 06h30, os agentes já estavam com o equipamento especial que tinham ido buscar à carrinha de apoio. Foi o culminar dos confrontos que começaram cerca de uma hora antes, período em que os cerca de 100 jovens, de Faro, mas também de Quarteira e Olhão, apedrejaram e atiraram garrafas à equipa de sete polícias.

"Por volta das 05h30, várias dezenas de jovens começaram a provocar desacatos", explicou ao CM fonte do Comando da PSP na região. "Não queriam obedecer à hora de fecho dos bares e insistiam em ficar nos locais", explicou a mesma fonte.

Quando a equipa do CI chegou, a fúria dos jovens virou--se para os polícias. "Além de insultos, foram atiradas pedras e garrafas contra os agentes", refere ainda a fonte do Comando de Faro da PSP.

Nessa altura, os agentes foram à carrinha de apoio buscar o equipamento especial. Quando voltaram, foram novamente recebidos com pedras e garrafas. E ouviu-se o disparo com arma de fogo, cuja autoria não foi possível determinar.

Depois a rua foi ‘limpa’. "Não havia condições para fazer detenções", referiu a citada fonte policial, "os homens limitaram-se a dispersar os jovens".

"A NOITE DE FARO TEM ESTADO MUITO MAIS CALMA"

Depois de algumas situações de violência, há dois anos, a zona dos bares de Faro tem estado mais ‘pacífica’, desde que o CI da PSP começou a patrulhar as ruas. "A noite de Faro tem estado muito mais calma", garante o proprietário de um dos bares da rua do Crime que, com a rua Conselheiro Bívar, forma o principal eixo da diversão nocturna da cidade. Os proprietários dos bares dizem que os problemas que ainda ocorrem se resolveriam com "mais presença dos polícias nas ruas".

fonte CM

'Elite' da PSP arrisca perder armas

'Elite' da PSP arrisca perder armas
18Out2011
Os operacionais do Corpo de Intervenção (CI), que há mais de uma semana têm protagonizado acções de protesto contra a suspensão de um suplemento salarial, ponderam faltar aos testes de tiro que os certificam para poderem usar armas.

Estes testes, de resto, já estiveram marcados na semana passada, mas, com os protestos em curso, a PSP decidiu adiá-los, devendo ser marcados para os próximos dias. A avançarem com esta decisão, os homens do CI arriscam-se a processos disciplinares e mostram que não receiam a ruptura.

"Há um espírito de equipa, de coesão de grupo e de confiança na hierarquia que não se pode quebrar. Quando acontece, tudo se descontrola!", confessou ao DN um dos operacionais do CI. Esta é a unidade de elite da PSP que, no final da semana passada, desceu a Calçada da Ajuda, onde se encontra o seu quartel, para se deslocar ao palácio de Belém, onde entregou ao Presidente da República um "manifesto" de reivindicações. Um documento que sintetiza o espírito actual desta força.

fonte DN

Elementos da UEP garantem que vão desempenhar missão, apesar dos protestos


14OUT2011
O presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia garantiu (...) que os elementos da Unidade Especial de Polícia vão continuar a desempenhar o seu serviço e missão, apesar dos protestos contra os cortes no subsídio de serviço.

“Os profissionais que estão na Unidade Especial de Polícia (UEP) assumem a missão de corpo e alma. É evidente que esta situação em nada beneficia a estabilidade da instituição para fazer mais e melhor. Mas damos a garantia que os profissionais vão continuar a fazer o seu serviço e missão”, disse aos jornalista Paulo Rodrigues, que hoje participou no protestos dos polícias desta unidade especial da PSP

Cerca de 200 elementos da UEP, vestidos com camisolas pretas, deslocaram-se hoje à tarde à Presidência da República para entregar um memorando com reivindicações, depois de se terem concentrado junto ao quartel do Corpo de Intervenção (CI), na Ajuda, em Lisboa.

Em causa está a não atribuição aos elementos da Unidade Especial de Polícia do suplemento especial de serviço, cerca de 300 euros mensais, no período de férias, baixas médicas e outras faltas ao serviço, passando o subsídio a ser pago apenas pelos dias de trabalho.

“Esta instabilidade constante é preocupante”, adiantou o presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP), sublinhando que se avizinham “tempos difíceis”, não só de contestação por parte da sociedade, mas também pelos polícias.

“O Governo não pode ter uma instituição como a PSP, uma força de segurança, em constante instabilidade e confusão. Começa a ser insustentável”, sustentou Paulo Rodrigues.

O sindicalista, que também pertence ao CI do Porto, frisou que “o Governo está a criar um monstro e ainda não se apercebeu”, não tendo “a noção daquilo que se está a passar na PSP a todos os níveis”.

O presidente da ASPP criticou o corte no subsídio de serviço, considerando tratar-se de “uma tentativa de desvirtuar um suplemento que a UEP têm há muitos anos”.

O corte do subsídio passou a vigorar no dia 04 de outubro, data em que os elementos do Corpo de Intervenção, em Lisboa, começaram a fazer levantamentos de rancho ao almoço e ao jantar e, desde segunda-feira, têm vindo a concentrar-se todos os dias às 17:00 à porta do CI.

O protesto terá surgido de forma espontânea entre os elementos do CI de Lisboa, alargando-se depois aos restantes membros da UEP do Porto e Faro.

Segundo os sindicatos, este é o protesto mais longo daquela unidade especial da PSP.

Uma delegação de cinco elementos entregou o caderno reivindicativo na Presidência da República. No final, um dos membros da delegação manifestou-se insatisfeito, pois desconhece a quem entregaram o documento.

Fazem parte da UEP o Corpo de Intervenção, Grupo de Operações Especiais, Corpo de Segurança Pessoal, Centro de Inactivação de Explosivos e Segurança em Subsolo e Grupo Operacional Cinotécnico.

A Unidade é composta por cerca de 900 elementos, pertencendo mais de 500 ao Corpo de Intervenção.

fonte "Diário online"

Dois manifestantes detidos ontem à noite em São Bento

clique na imagem para ver o video RTP

Dois manifestantes foram detidos ontem à noite, pela Polícia, na escadaria da Assembleia da Republica. As detenções aconteceram quando a PSP decidiu retirar todos os "indignados" que permaneciam no local. A confusão instalou-se.
2011-10-16

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CORREIO da MANHÃ
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" O primeiro momento complicado da ‘marcha dos indignados' aconteceu ao final da tarde, quando os manifestantes ocuparam as escadarias do Parlamento, provocando a intervenção da polícia, que logo reforçou o contingente do Corpo de Intervenção e blindou o Parlamento com cerca de 50 agentes no cimo da escadaria. Ao final da noite, a PSP desceu os degraus, sendo obrigada a empurrar muitos manifestantes que se sentaram em protesto.
(...)
fonte CM
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fotos TVI24



Cem mil em Lisboa tomam escadaria do Parlamento

Polícia de choque faz guarda ao edifício. Alguns manifestantes abandonaram o local por nãos e identificarem com os incidentes


A multidão subiu a Assembleia da República, ao final da tarde, depois de terem sido deitadas abaixo as baias que resguardavam o edifício. A situação esteve por momentos menos controlada quando ovos, tinta ou outro objecto foi arremessado por um dos manifestantes lisboetas.

No meio da confusão, pelo menos uma pessoa desmaiou. Um homem de meia-idade sentiu-se mal e acabou por ter de ser levado da praça pelo INEM. Várias pessoas foram atingidas por tinta e garrafas.

Alguns manifestantes aproveitaram uma falha na segurança e um jovem queimou um jornal sentado em cima de um dos leões da entrada do Parlamento - um sinal apoiado por muitos dos milhares que ali se encontram. O corpo de Intervenção chegou ao local de imediato. Esta polícia de choque tenta controlar o acesso ao edifício público e cerrou fileiras no topo das escadarias. Estão aí cerca de cinquenta elementos do corpo de intervenção.
(...)
Durante os momentos de tensão que ali se registaram, membros da organização da manifestação tentaram acalmar os ânimos, pedindo às pessoas para se manterem calmas.

Os incidentes não agradaram a muitos manifestantes, que abandonaram o local. Algumas dezenas rumaram a casa, indignados com a tomada da escadaria do Parlamento, que é contrária às regras da manifestação.
(...)

Polícias entregaram reivindicações na Presidência da República

 LISBOA - Esta tarde concentraram-se na Calçada da Ajuda em Lisboa, não 200, mas muito perto de 300 profissionais de todas as valências da UEP, assim como, da investigação Criminal, que  apesar da comunicação social não mencionar, marcaram uma forte presença, juntando-se assim a esta "acção" .

PORTO - À mesma hora no Porto, também se concentraram frente à sua Unidade cerca de 60 elementos da UEP - Porto.

ALGARVE - Ontem, cerca de 70 elementos entre eles, CI, GOC ,CSP e Investigação Criminal concentraram em frente ao CP Faro . Hoje 60 elementos do CI/Algarve não tomaram a refeição como forma de protesto.

Ficam algumas noticias dos OCS referentes ao dia de hoje

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Polícias entregaram reivindicações na Presidência da República

Lisboa, 14 out (Lusa) -- Cerca de 200 elementos da PSP deslocaram-se hoje à tarde à Presidência da República para entregar um memorando com reivindicações, depois de se terem concentrado junto ao quartel do Corpo de Intervenção (CI), na Ajuda, também em Lisboa.

Em causa está a não atribuição aos elementos da Unidade Especial de Polícia (UEP) do suplemento especial de serviço, cerca de 300 euros mensais, no período de férias, baixas médicas e outras faltas ao serviço, passando o subsídio a ser pago apenas pelos dias de trabalho.

No percurso, que durou 10 minutos e foi feito pelo passeio, os polícias bateram palmas, assobiaram e, quando se encontravam junto ao Palácio de Belém, cantaram o hino nacional.
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RTP

LISBOA
Dezenas de elementos da unidade especial de policia manifestaram-se frente ao Palácio de Belém. Um protesto contra o corte no suplemento especial de serviço durante as férias.
Clique na imagem para ver o video RTP

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Porto
Agentes da Unidade Especial de Polícia protestam contra fim da "gratificação"

Cerca de 60 agentes da Unidade Especial de Polícia do Porto realizaram esta tarde uma "manifestação espontânea" à porta da sua unidade, o Quartel da Belavista, contra o corte da sua "gratificação" já a partir deste mês.


"A situação é grave porque nos querem tirar uma gratificação que já existe há décadas", razão pela qual "o efectivo está bastante desmoralizado", explicou o delegado sindical Fernando Costa, "agente principal" daquela força policial.

O responsável notou que estes polícias também estão sujeitos aos "cortes" aplicados à função pública, a que se junta agora mais "este corte específico" do suplemento especial de serviço, que anda pelos "300 euros".



Os manifestantes concentraram-se à entrada do quartel por volta das 17h00 e todos envergavam camisolas pretas, de acordo com a convocatória, que foi feita através do modo "passa a palavra", informou também Fernando Costa.

"O luto" assumido pelos polícias presentes foi para melhor retractar "a situação em causa", porque Fernando Costa receia que "isto seja o princípio do fim da Unidade Especial de Polícia", que integra o Corpo de Segurança Pessoal da PSP, Corpo de Intervenção, GOE, Grupo Cinotécnico e Centro de Inactivação de Explosivos.

O delegado sindical afirmou que "se começam a cortar desta maneira, o moral deste efectivo cada vez será menor e numa unidade destas é preciso que esteja toda a gente unida".

Fernando Costa disse que "se vier acontecer aqui, no nosso país", o que tem acontecido na Grécia, onde se sucedem manifestações e protestos, alguns violentos, contra a austeridade, o ideal será que os agentes estejam com "o moral no máximo".

"Não quer dizer que (o moral) não esteja" nesse ponto, "mas isto vem desvirtuar um bocadinho o espírito de corpo que existia nesta unidade", afirmou também, considerando que "o serviço nunca vai ser posto em causa".

Mas para além da eliminação do suplemento especial de serviço, os polícias queixam-se também de o estatuto aprovado há dois anos não estar a ser aplicado a todos, por igual. O estatuto fixa "novas tabelas salariais" para os agentes e " há cerca de dez por cento que acabaram o curso de formação e já estão abrangidos por esse estatuto, auferindo cerca de 100, 150 euros mais do que elementos que já têm cerca de dez anos nesta casa".

É uma situação "inconcebível", considerou Fernando Costa, notando haver polícias "com anos" de serviço que "estão a ganhar um euro acima" dos recém-chegados.

Questionado se estes problemas podem pôr em causa a ordem pública, o dirigente contestou um tal cenário. "Neste momento, não está em causa a segurança de qualquer situação, mas de certeza que o poder político está atento e tem de levar em linha de conta este descontentamento porque", observou, admitindo, contudo, que "futuramente poderá estar em causa" a segurança pública se a situação continuar .

Fernando Costa lembrou depois que em Lisboa, pelos mesmos motivos, tem havido também protestos de elementos Unidade Especial de Polícia local, com levantamentos de rancho, o que também aconteceu já no Porto. O responsável não excluiu mais protestos como o de hoje, porque "não se sabe o que poderá acontecer amanhã".

fonte CM
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Algarve


fonte CM

Indignados/Portugal

A PSP encara a manifestação de sábado, que vai decorrer em oito cidades do país, como um jogo de futebol de alto risco, não existindo um reforço especial de segurança, disse hoje à agência Lusa fonte policial.

Política

A mesma fonte adiantou que o Corpo de Intervenção (CI) não foi reforçado para sábado, estando mobilizados o grupo do CI que está de serviço e um outro de prevenção, como habitualmente.

No entanto, a fonte sublinhou que nos últimos tempos os Serviços de Informação de Segurança (SIS) e os elementos da investigação criminal da PSP têm trocado informações e já há algum tempo que estão no terreno a monitorizar e identificar movimentos, grupos e pessoas.

Cerca de 30 movimentos e associações promovem sábado em oito cidades do país várias manifestações, protestos que se inserem numa jornada que decorre em 81 outros países de diferentes continentes para "pedir uma autêntica democracia".

Uma das organizadoras da marcha dos Indignados, Paula Gil, disse hoje à Lusa que as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro na quarta-feira à noite vão contribuir para que a manifestação marcada para sábado cresça muito.

fonte RTP

Elementos do Corpo de Intervenção entregam memorando a Cavaco Silva

Em causa está a não atribuição do suplemento especial de serviço

14.10.2011
Elementos do Corpo de Intervenção da Polícia de Segurança Pública em Lisboa, que estão contra o corte do subsídio de serviço nas férias e baixas médicas, vão entregar hoje ao Presidente da República um memorando com as suas reivindicações.

Desde a passada segunda-feira que 70 elementos do Corpo de Intervenção (grupo que esteve de serviço) se concentram pelas 17h junto ao quartel.

Segundo o vice-presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia e do Corpo de Intervenção, Manuel Morais, a entrega do memorando a Cavaco Silva será feita após outra concentração às 17h.

Em causa está a não atribuição do suplemento especial de serviço no período de férias, baixas médicas e outras faltas ao serviço, passando o subsídio a ser pago apenas pelos dias de trabalho efectivo.

Todos os elementos da Unidade Especial de Polícia, em que se insere o Corpo de Intervenção, recebem mensalmente 300 euros, sendo também atribuído um suplemento, com valor inferior, aos elementos da investigação criminal.

Além da concentração junto às instalações do Corpo de Intervenção, os elementos da Unidade Especial de Polícia estão a realizar desde a semana passada levantamentos de rancho à hora do almoço e do jantar.

Os cortes no subsídio atingem todos os elementos da Unidade Especial de Polícia e da investigação criminal, mas até agora só os elementos do Corpo de Intervenção estão a manifestar-se, em protestos que surgiram de forma espontânea e não contam com a colaboração de qualquer sindicato.

fonte "Público"

Polícias de choque estão no terceiro dia de protesto

Protesto do Corpo de Intervenção da PSP - TIAGO PETINGA/LUSA

Elementos do Corpo de Intervenção (CI) da PSP em Lisboa concentraram-se este quarta-feira pelo terceiro dia consecutivo junto às suas instalações, na Ajuda, vestidos de preto para protestar contra o corte do subsídio de serviço nas férias e baixas médicas.

Desde segunda-feira que cerca de 70 elementos do CI, grupo que esteve de serviço, se concentram pelas 17:00 junto ao quartel.

Os polícias do CI decidiram que vão entregar na sexta-feira ao Presidente da República, Cavaco Silva, um memorando com as reivindicações, disse à agência Lusa Manuel Morais, vice-presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia e do CI.

Manuel Morais adiantou que a entrega do memorando será feita após a concentração às 17:00.

Em causa está a não atribuição do suplemento especial de serviço no período de férias, baixas médicas e outras faltas ao serviço, passando o subsídio a ser pago apenas pelos dias de trabalho efectivo.

Todos os elementos da Unidade Especial de Polícia (UEP), em que se insere o CI, recebem mensalmente cerca de 300 euros, sendo também atribuído um suplemento, com valor inferior, aos elementos da investigação criminal.

Além da concentração junto às instalações do CI, os polícias da UEP estão a realizar desde a semana passada levantamentos de rancho à hora do almoço e do jantar.

Os cortes no subsídio atingem todos os elementos da UEP e da investigação criminal, mas até agora só os elementos do CI estão a manifestar-se, protestos que surgiram de forma espontânea e não contam com a colaboração de qualquer sindicato.

fonte "TVI24"

PSP reboca 53 camiões da TNC

Desde 30 de setembro que 40 camiões da TNC estavam estacionados frente ao Campus da Justiça, em Lisboa

A Polícia de Segurança Pública retirou esta madrugada os cerca de 40 camiões da empresa TNC que os trabalhadores estacionaram a 30 de setembro frente ao Campus da Justiça.

Fonte policial contactada pela agência Lusa explicou que a operação em que estiveram envolvidos cerca de 200 agentes (incluindo do corpo de intervenção), desencadeada no cumprimento de um mandado judicial, teve início à 01h00 e permitiu rebocar os camiões que os trabalhadores estacionaram em frente do Campus de Justiça. Para onde foram levados os veículos, a polícia não diz.
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“Recebemos centenas de pedidos de ajuda”

Paulo Rodrigues, Presidente da Associação dos Profissionais de Polícia sobre os protestos dos polícias em Lisboa.

Correio da Manhã Os protestos chegaram à Unidade Especial de Polícia. A situação na PSP está a ficar insustentável?

Paulo Rodrigues Chegámos a um ponto que temos de mostrar que estamos indignados e revoltados. Já não dá para calar mais. Estamos a combater os mesmos problemas de há 30 anos.

– Os agentes dizem que têm dificuldades em pagar as contas. Recebem pedidos de ajuda no sindicato?

– Só este ano já recebemos centenas de pedidos de ajuda que não conseguimos resolver. Os agentes mais novos têm de recorrer aos pais ou a nós. Os gratificados não são pagos, agora atacaram os subsídios. Amanhã não sabemos o que pode acontecer.

Que vão fazer quanto à situação do Corpo de Intervenção?

É preocupante. Numa desordem pública, o último recurso é sempre as subunidades da UEP. Se eles andam desmotivados, então estamos no limite.

Qual o próximo passo?

Analisar o despacho feito pelo director nacional. Depois tomaremos medidas.

fonte CM

Elementos do Corpo de Intervenção continuam a fazer «levantamento de rancho» e hoje inovam no protesto

Os elementos do Corpo de Intervenção da PSP em Lisboa concentram-se, esta segunda-feira à tarde, junto às instalações, na Ajuda, «vestidos de preto» para protestar contra o corte do subsídio de serviço nas férias e baixas médicas, segundo os sindicatos, escreve a Lusa.

Cerca de 60 elementos, vestidos com camisolas pretas, aderiram ao protesto. Os elementos do Corpo de Intervenção (CI) começaram a concentrar-se às 17:00, quando o grupo saiu do serviço.

Recorde-se que os protestos começaram na semana passada com «levantamentos de rancho». Esta recusa em comer o almoço e o jantar vai continuar durante a semana, disse à Lusa o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), Paulo Rodrigues.

Em causa está a não atribuição do suplemento especial de serviço no período de férias, baixas médicas e outras faltas ao serviço, passando o subsídio a ser pago apenas pelos dias de trabalho efectivo.

Todos os elementos da Unidade Especial de Polícia (UEP), onde está integrado o CI, recebem mensalmente cerca de 300 euros, sendo também atribuído um suplemento, com valor inferior, aos elementos da investigação criminal.

«O levantamento de rancho» ao almoço e ao jantar pelos elementos do CI em Lisboa começou na passada quarta-feira, após terem tido conhecimento do despacho da Direcção Nacional da PSP sobre os cortes no subsídio de serviço.

Segundo o Paulo Rodrigues, o despacho do director nacional da Polícia de Segurança Pública surgiu após um parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR).

O sindicalista adiantou que a ASPP vai pedir ao Ministério da Administração Interna que lhe seja facultado o parecer da PGR.

Também o presidente do Sindicato Nacional de Polícia (SINAPOL) se juntou hoje, durante a hora de almoço, aos protestos.

Para o presidente do SINAPOL, este cortes no subsídio é «algo que nunca aconteceu desde 1976, sendo desta forma a indubitavelmente roubados direitos adquiridos pelos profissionais que prestam serviço na Unidade Especial de Polícia».

Os cortes no subsídio atingem todos os elementos da UEP e da investigação criminal, mas até agora só os elementos do CI estão a manifestar-se, que estão a organizar os protestos sem o apoio de qualquer sindicato.

 
Clique na imagem para ver o video
 
fonte TVI24

Corpo de Intervenção veste-se de preto


10-10-2011
Polícias contestam a falta de pagamento de um mês de subsídio especial, no valor de 300 euros.

O Corpo de Intervenção (CI) está, a partir de hoje, de luto carregado. Às 17h00, os elementos do CI da PSP vão vestir-se de preto e concentrar-se à porta do quartel, na Calçada da Ajuda, em Lisboa.

A Renascença apurou que o protesto ficou decidido ontem, numa reunião interna. Foi também decidido continuar o "levantamento de rancho", iniciado na quarta-feira ao jantar.

Em causa está a decisão da Direcção Nacional da PSP de pagar apenas 11 meses de subsídio especial em vez dos 12, como era hábito.

fonte RR

«Elite da PSP faz braço-de-ferro com a direcção»

O Corpo de Intervenção em Lisboa está há dias a fazer um levantamento de rancho. Querem receber segundo a tabela em vigor. E a luta pode alastrar-se.

Sindicatos classificam já de "dimensão histórica" quando falam da revolta que sentem os elementos do Corpo de Intervenção da PSP.

fonte DN.

Elementos do Corpo de Intervenção em protesto contra cortes no subsídio de serviço

6OUT2011
Os elementos do Corpo de Intervenção da PSP em Lisboa fizeram hoje ao almoço um "levantamento de rancho" em protesto contra o corte do subsídio de serviço nas férias e baixas médicas, disse à Lusa fonte da corporação.

Segundo a mesma fonte, os elementos do Corpo de Intervenção (CI) que estavam na quarta-feira à noite de serviço também fizeram um "levantamento de rancho" ao jantar.

Em causa está a não atribuição do suplemento especial de serviço no período de férias, baixas médicas e outras faltas ao serviço, passando o subsídio a ser pago apenas pelos dias de trabalho efetivo.

Todos os elementos da Unidade Especial de Polícia (UEP), onde está integrado o CI, recebem mensalmente cerca de 300 euros, sendo também atribuído um suplemento, com valor inferior, aos elementos da investigação criminal.

A fonte do CI adiantou que na quarta-feira tiveram conhecimento do fim do suplemento especial de serviço durante o período de férias, tendo levado à contestação dos elementos que estavam de serviço.

A mesma fonte sublinhou que o "levantamento de ranho" é para continuar nos próximos dias.

Contactada pela Lusa, a Direção Nacional da PSP referiu que cerca de 40 elementos do CI não almoçaram hoje, esclarecendo que a refeição é paga pelos próprios polícias, não considerando, por isso, que seja um "levantamento de rancho".

Como as refeições já estavam confecionadas, foram distribuídas por instituições de solidariedade social, adiantou a Direção Nacional.

Os elementos do CI também estão a ameaçar entregar "apenas com a assinatura" a prova anual de certificação de tiro que se realiza esta semana, referiu a fonte, realçando que uma nota negativa neste teste pode levar a que seja retirada a arma aos polícias.

O vice-presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP), Manuel Morais, explicou à agência Lusa que os elementos do CI ficaram "revoltados" quando souberam dos cortes no subsídio.

Segundo Manuel Morais, este corte tem por base um parecer da Assembleia da República.

O sindicalista contesta que apenas esteja a ser aplicada uma parte da Lei 12-A, que equipara as forças de segurança aos funcionários públicos, deixando de lado a colocação nas novas tabelas remuneratórias, que já entraram em vigor em janeiro de 2010.

O Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP) também manifestou-se "indignado" com a publicação do despacho da Direção Nacional da PSP sobre os cortes no subsídio "nesta altura e não quando entrou em vigor o estatuto".

Em comunicado, o SPP adianta que já entregou um pedido de impugnação do despacho que "rouba" subsídio aos elementos da UEP e investigação criminal.

"Todos os sistemas remuneratórios encontram-se congelados, através da Lei de Orçamento de 2011, pelo que não se pode descongelar apenas para a retirada de direitos", diz o SPP.

fonte RTP

COMUNICADO SPP-PSP

"SINDICATO DOS PROFISSIONAIS DE POLÍCIA
DIRECÇÃO NACIONAL
COMUNICADO
SPP-PSP IMPUGNA DESPACHO QUE “ROUBA” SUBSÍDIO AOS ELEMENTOS DA UNIDADE ESPECIAL DE POLÍCIA E INVESTIGAÇÃO CRIMINAL

  A Direcção do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP-PSP) já entregou, através do seu Gabinete Jurídico, o pedido de impugnação do despacho Nº22/GDN/2011 da Direcção Nacional da PSP. Em causa está a não atribuição do Suplemento Especial de Serviço no período de férias, baixas médicas e outras faltas ao serviço, ainda que justificadas.

O suplemento em causa é atribuído mensalmente, tem um valor fixo atribuído por lei e é um direito de todos os elementos que desempenham serviço efectivo na UEP e nas Divisões de Investigação Criminal.
O SPP-PSP está indignado com a publicação do despacho nesta altura e não aquando da entrada em vigor do Estatuto da PSP (Janeiro de 2010). Porquê só agora a elaboração deste despacho, que contraria o próprio Estatuto, que não prevê qualquer regulamentação. Esta indignação será transmitida ao ministro da Administração Interna, Miguel Macedo.

  O SPP-PSP salienta que todos os sistemas remuneratórios se encontram congelados, através da Lei do Orçamento de 2011, pelo que não se pode “descongelar” apenas para a retirada de direitos.

  O SPP-PSP vai estar particularmente atento a estas ilegalidades, tomará as medidas tendentes a que não sejam implementadas e informará os seus associados, em especial da UEP e das Divisões de Investigação Criminal, por serem os mais afectados pelo despacho da Direcção Nacional.

De Polícias para Polícias,
Lisboa, 06 de Outubro de 2011 A Direcção do SPP-PSP "

fonte SPP

Comunicado da ASPP

Informação aos Associados

DESPACHO N.º 22/GDN/2011
06 de Outubro de 2011



A Associação Sindical dos Profissionais da PSP – ASPP/PSP – teve ontem conhecimento do Despacho N.º 22/GDN/2011, onde é deliberado que os Profissionais da PSP afectos à UEP e à Investigação Criminal deixarão de receber o Suplemento Especial de Serviço durante o período de férias e baixas médicas.

Este Despacho surge após uma apreciação efectuada pela Procuradoria-Geral da República e enviada à DN/PSP. No entanto, a ASPP/PSP considera que este suplemento tem como princípio a efectividade de serviço nas subunidades operacionais da UEP e Investigação Criminal e consta do estatuto Profissional, o que deverá, em nosso entender, ser atribuído sempre e enquanto o Profissional exerça funções em qualquer subunidade operacional da UEP ou da Investigação criminal.

Amanhã (7 de Outubro), o Gabinete Jurídico da ASPP/PSP reunirá no sentido de apreciar o recurso aos Tribunais.

Este Sindicato não pode admitir que, por questões unicamente economicistas, se prejudique ainda mais estes Profissionais, num momento considerados extremamente importantes para esta Força de Segurança.

A ASPP/PSP manifesta desde já a sua solidariedade e apoio às formas de luta que os Profissionais afectados por este corte entendam levar a cabo.

06 de Outubro de 2011

A DIRECÇÃO NACIONAL DA ASPP/PSP

Protesto contra cortes - Corpo de Intervenção da PSP faz 'levantamento de rancho'


Os elementos do Corpo de Intervenção da PSP em Lisboa fizeram hoje ao almoço um "levantamento de rancho" em protesto contra o corte do subsídio de serviço nas férias e baixas médicas, disse à Lusa fonte da corporação.

Segundo a mesma fonte, os elementos do Corpo de Intervenção (CI) que estavam na quarta-feira à noite de serviço também fizeram um "levantamento de rancho" ao jantar.

Em causa está a não atribuição do suplemento especial de serviço no período de férias, baixas médicas e outras faltas ao serviço, passando o subsídio a ser pago apenas pelos dias de trabalho efetivo.

Todos os elementos da Unidade Especial de Polícia (UEP), onde está integrado o CI, recebem mensalmente cerca de 300 euros, sendo também atribuído um suplemento, com valor inferior, aos elementos da investigação criminal.

A fonte do CI adiantou que na quarta-feira tiveram conhecimento do fim do suplemento especial de serviço durante o período de férias, tendo levado à contestação dos elementos que estavam de serviço.

A mesma fonte sublinhou que o "levantamento de rancho" é para continuar nos próximos dias.

fonte DN

Uma breve mas merecida homenagem

   Homenagem de um Camarada nosso a seu Pai, que já não se encontra entre nós, e que pertenceu às companhias móveis, companhias essas de onde "nasceu" o CI.
João Ramos, seguiu os passos do seu Pai ingressando na PSP e mais tarde no Corpo de Intervenção. A sua dedicação e ambição fez com que nos dias de hoje desempenhe outras funções...mas sempre, com o CI no coração.

Obrigado por partilhares estas palavras. À FORTIORI

                         António Ramos                             João Ramos                               
  "Porque em particular, o meu dia foi dedicado a ti, sentado na beira da tua "cama", o meu coração e a minha mente, estiveram, hoje, em particular, apenas e só contigo. Perdeste a vida com uma das muitas fardas que a pátria desenhou, para que alguém a defendesse, houve quem perdesse a vida com a do Exército, da Marinha da Força Aérea, mas tu, com muita honra, deste a vida pelo teu Pais, com a farda ...da PSP.
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  Segui os teus passos com orgulho, quem sabe, um dos teus netos faça o mesmo, pois seja em que posto, é uma honra única, um privilégio só de alguns, de a envergar. Hoje sou apenas um civil, a vida também é mudança. Talvez não o saibas, mas sabes de certeza, mas és, para muitos daqueles que foram meus alunos, uma inspiração, muitos, consideram-te um dos "heróis" desta profissão, o que me orgulha. Para muitos, quando falo de ti, do meu Pai, antes de tudo, e do Polícia que perdeu a vida por terras da Guiné, serve de fonte de inspiração para muitos deles.
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  Fez hoje 39 anos, e continuas cada vez mais vivo no meu coração, isto a cada ano que passa. Hoje foi um dia para nós, foi um dia em que me pode sentar até ao entardecer, na beira da tua "cama", e falar a sós contigo, falar dos meus sonhos, das minhas alegrias e tristezas, rimos e chorámos... tenho tanto orgulho em ti PAI.
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 A coisa que mais me feliz faz, é quando as pessoas pensam que as tuas fotos no Face, sou eu:), mas eu sou um bocadito mais bonito que tu. :) mas pouco. Para o meu Pai um beijo, deixei a tua "cama" arranjadinha", para o meu Pai, também PSP, uma continência à Corpo de Intervenção.
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  Sabes, de todas as pessoas no mundo, acho que és realmente a única que me conheces na verdade, em verdade e na minha essência, porque estás com Deus, e Deus, ao contrário do que muitos pensam, está comigo.
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 SALVÉ Guarda n.ºs 3691/19925, António Ribeiro Ramos, do efectivo da 2.ª Companhia Móvel de Polícia da PSP. Do teu filho Agente Principal do 3.º Grupo, do Corpo de Intervenção da PSP, n.ºs 382/142***.
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João Ramos
  PS: Pai, entre o teu número de polícia, e até eu lá chegar, a polícia formou ainda, outros 122 957 homens e mulheres, eu, em qualquer formatura, estou muito lá para o fundo. E tu sabes que, de esses 122 957 homens que se formaram depois de ti, muitos outros perderam também a vida sob a eterna divisa: Pela Ordem e Pela Pátria. Heróis anónimos como tu. Amo-te, isto mais do que tudo."
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Por João Ramos