20 Março 2010
Correio da Segurança
Correio da Segurança
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Cada vez mais nos apercebemos da importância e do peso da responsabilidade que recai nos ombros do profissional da PSP. Ser polícia é colocar à disposição da instituição, e do serviço público em geral, a vida pessoal e familiar. Ser polícia é assumir pelos governos a responsabilidade das deficiências do sistema.
Ser polícia é ter obrigação de decidir, em fracções de segundo, se vamos usar a arma ou não e, dessa decisão, pode depender a sua vida ou a de terceiros. Ser polícia é ter um número indeterminado de deveres e cada vez menos direitos.
Ser polícia é ter obrigação de decidir, em fracções de segundo, se vamos usar a arma ou não e, dessa decisão, pode depender a sua vida ou a de terceiros. Ser polícia é ter um número indeterminado de deveres e cada vez menos direitos.
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Mas se a população já percebeu que ser polícia é ser um alvo das contingências da sociedade e das dificuldades com que se defrontam no quotidiano, os governos, por seu lado, teimam em desvalorizar e não reconhecer a importância do papel da polícia, bem como o seu esforço, mas sabem ser os primeiros a não partilhar a responsabilidade das eventuais falhas do efectivo.
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É por tudo isto que se exige, por parte do governo, uma reflexão mais séria e consistente sobre o que pretende da polícia e dos polícias. A exigência da missão faz com que os profissionais da PSP, bem como tudo aquilo que envolve a actividade policial, mereçam uma atenção redobrada por parte do Governo. O que, manifestamente, não tem acontecido.
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Paulo Rodrigues, Presidente da Associção Sindical dos Profissionais da Polícia
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