06 Março 2010
Correio da Segurança
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O OSCOT apresentou um inquérito, nesta semana, e, durante um debate num órgão de comunicação social, um deputado do PS afirma que o crime desceu em 2009 e que continuará a descer, fruto também das novas Leis Orgânicas e dos novos Estatutos das Forças de Segurança. Acredito que este argumento tenha sido um lapso, ou o partido do Governo anda mesmo distraído com as Forças de Segurança.
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Leis Orgânicas que se limitaram unicamente a definir fronteiras territoriais entre PSP e GNR; um Estatuto da PSP que está a criar uma onda de desmotivação preocupante, consequência das injustiças que veio agravar; Oficiais que ponderam pedir a transferência para a GNR; Chefes decepcionados com a carreira; Agentes encurralados na base da pirâmide sem perspectivas de progressão.
Leis Orgânicas que se limitaram unicamente a definir fronteiras territoriais entre PSP e GNR; um Estatuto da PSP que está a criar uma onda de desmotivação preocupante, consequência das injustiças que veio agravar; Oficiais que ponderam pedir a transferência para a GNR; Chefes decepcionados com a carreira; Agentes encurralados na base da pirâmide sem perspectivas de progressão.
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Como podem estes dois diplomas ajudar ao trabalho da PSP? O Governo não pode continuar a defender como óptimo um diploma que fere a dignidade de todas as categorias profissionais, à excepção dos Oficiais Superiores da PSP.
Este é um cenário que em nada facilita o trabalho da polícia e é contra ele que a ASPP/PSP irá continuar a lutar, caso o Governo não aceite proceder a uma revisão urgente do Estatuto Profissional da PSP.
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Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia
Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia
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