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Guestbook LIVRO DE VISITAS

Seguranças do Vaticano desarmados

O comandante da Unidade Especial da PSP revela os 'segredos' do sucesso da operação de segurança.
Os únicos quatro seguranças pessoais que Bento XVI trouxe do seu corpo especial do Vaticano entregaram as armas à PSP no dia em que chegaram a Portugal. O gesto, revelado apenas ontem ao DN, por motivos de segurança, chegou a surpreender as próprias autoridades nacionais, mas foi entendido como uma prova irrefutável de confiança na polícia portuguesa. E o balanço é positivo, a viagem correu sem incidentes.
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Eles eram os homens responsáveis pela segurança máxima e mais próxima do Santo Padre, quer quando se deslocava no papamóvel quer nos momentos em que se misturou com a multidão ou andava a pé, mas, mesmo assim, andaram sempre desarmados, desde o momento em que saíram do avião, em Figo Maduro, em Lisboa, até regressarem ontem a Roma.
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Este procedimento é imposto pela lei portuguesa, que proíbe a posse de arma a polícias estrangeiros, mas nem sempre os "guarda-costas" de outros altos responsáveis, como chefes de Estado, aceitam. "Foi uma agrada- bilíssima surpresa todo o processo de coordenação da segurança com os italianos. São extremamente profissionais, têm as ideias muito arrumadas e não complicam nada", conta Magina da Silva, o comandante da Unidade Especial de Polícia (UEP) da PSP. "Desde início que ficou perfeitamente claro que a segurança era da responsabilidade do Estado português e todas as regras foram acatadas", acrescenta.
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Mas, enquanto os guarda-costas do Vaticano estavam de coldres vazios, todo o dispositivo policial à volta de Bento XVI "foi planeado com procedimentos de segurança máxima, ao nível do Presidente dos Estados Unidos", reconhece Magina da Silva.
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Apesar de o SIS ter atribuído à visita o "grau 3" de ameaça, numa escala de cinco, que corresponde a uma "ameaça significativa" e que é habitualmente atribuído a um chefe de Estado normal, "a segurança teve de ter também em conta o impacto que teria qualquer incidente que envolvesse o Papa", explica o comandante da UEP. "Não se podia arriscar que houvesse qualquer problema", sublinha. Além dos homens de fato e gravata, do Corpo de Segurança Pessoal, visíveis no terreno, numa das viaturas negras da segurança que seguia o papamóvel havia uma equipa de reacção táctica do Grupo de Operações Especiais (GOE), com armamento pesado, preparada para intervir no momento.
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Magina da Silva destaca ainda "o trabalho preparatório que foi feito". A cidade foi, basicamente, "virada do avesso pelos especialistas da UEP" (ver caixas em cima), como disse ao DN um dos elementos da equipa de inactivação de explosivos.
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Quatro semanas antes da chegada de Bento XVI, na terça-feira, dia 11, a Lisboa, todos os percursos começaram a ser escrutinados, fotografados e avaliados os pontos críticos. "Foi a maior 'limpeza' da cidade que alguma vez foi feita", reconhece o mesmo perito. Todo o subsolo, em todos os percursos por onde o Papa iria passar, foi inspeccionado. Túneis do metro, esgotos, condutas de água e luz foram vistos e revistos. A supervisão final foi feita "cerca de uma hora antes de o Papa passar, quando os itinerários já tinham sido cortados."
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A missa no Terreiro do Paço foi considerado o momento mais crítico. No terreno chegaram a estar 2000 polícias, 200 do Corpo de Intervenção. "Houve uma coordenação eficaz entre todos, dos 'atiradores', que estavam em pontos de observação privilegiados, às equipas de terreno." Foi assim que, pelo menos, dez carteiristas já "conhecidos" da polícia foram apanhados na missa no meio dos fiéis, e discretamente convidados a sair.
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fonte DN

1 comentário:

  1. Deixo aqui os meus parabéns e o meu grande aplauso para todas as forças de segurança,e especialmente a UNIDADE ESPECIAL DE POLÍCIA pelo sucesso de toda a operação policial por eles efectuada!!Realmente estiveram no seu melhor e mostraram ao mundo que a policia portuguesa é exemplar no que diz respeito a manter a segurança e a ordem!!! Realmente merecem toda a nossa admiração,respeito e orgulho!!

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