Foram cerca de 2000 - nas contas dos sindicatos - os polícias que ontem se manifestaram em Lisboa a exigir a revisão de alguns pontos do estatuto profissional, que entrou em vigor em Janeiro deste ano. "Este estatuto agravou as injustiças dentro da PSP. Não estamos a exigir mais dinheiro mas que se faça uma progressão justa na carreira, principalmente nas categorias de agente e de chefe", disse ao CM o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), Paulo Rodrigues.
Outra das reivindicações feitas diz respeito à assistência na doença, pelo mesmo sistema de saúde dos agentes, aos cônjuges.
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"A desmotivação na PSP é real", asseguram vários polícias que ontem se manifestaram entre o Marquês de Pombal e a Praça do Comércio, onde está situado o Ministério da Administração Interna. "Há agentes que já deviam ter sido promovidos há quatro anos. Ao mesmo tempo, há comissários que passaram a ganhar como intendentes. Onde está a justiça disto?", questiona José Ribeiro, agente principal numa esquadra da Maia, no Porto. Outro ponto que os polícias querem ver alterado é a idade de reforma. "A aposentação aos 60 anos é muito tarde. Não vejo alguém dessa idade a participar numa operação num bairro complicado!", diz o agente principal.
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"O Governo tem uma medida para as classes mais baixas e outra para as classes mais altas, para os oficiais. Não queríamos estar a fazer esta reivindicação agora, neste momento complicado para o País, mas os sacrifícios ou são para todos ou não são para ninguém", argumenta Manuel Fernandes, agente principal no Corpo de Intervenção.
"O Governo tem uma medida para as classes mais baixas e outra para as classes mais altas, para os oficiais. Não queríamos estar a fazer esta reivindicação agora, neste momento complicado para o País, mas os sacrifícios ou são para todos ou não são para ninguém", argumenta Manuel Fernandes, agente principal no Corpo de Intervenção.
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Mas os polícias parecem não acreditar nos resultados concretos da manifestação. "Já não chega, é preciso avançar para a greve", defende o chefe António Mesquita, de Évora, opinião partilhada por muitos outros manifestantes ouvidos pelo CM.
Mas os polícias parecem não acreditar nos resultados concretos da manifestação. "Já não chega, é preciso avançar para a greve", defende o chefe António Mesquita, de Évora, opinião partilhada por muitos outros manifestantes ouvidos pelo CM.
Outra das reivindicações feitas diz respeito à assistência na doença, pelo mesmo sistema de saúde dos agentes, aos cônjuges.
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