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Finanças travam promoções à PSP

Os polícias estão indignados. Enquanto oficiais passaram a receber mais, os agentes vão ficar sem aumentos
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A notícia caiu como uma bomba na PSP e no próprio Ministério da Administração Interna (MAI). A Direcção-Geral do Orçamento não autorizou o pagamento de promoções na PSP, cuja execução estava em atraso há mais de um ano, e que atinge centenas de agentes, chefes e oficiais. Estes polícias, num total de cerca de 1000, dos quais 800 são agentes, fizeram um concurso para subirem de posto e ficaram aprovados.
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O director nacional da PSP, Oliveira Pereira, está a fazer uma derradeira tentativa junto do MAI para inverter a decisão, através de uma autorização especial das Finanças para "descongelar" do orçamento da polícia a verba necessária. "Estou convencido de que vai ser tido em consideração o estatuto especial da PSP, e será possível cumprir as promoções previstas", disse ao DN Oliveira Pereira.
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No entanto, algumas fontes conhecedoras deste tipo de procedimentos financeiros consideram "muito difícil que tal se resolva". "A decisão terá de ser política", disse ao DN uma fonte que está a acompanhar o caso.
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Para o comando da PSP e para o ministro Rui Pereira esta decisão de Teixeira dos Santos não podia ter vindo em pior altura. Só ontem, através do DN, os sindicatos souberam que as promoções tinham sido suspensas mais uma vez. A manifestação que têm convocada para o próximo dia 27, em protesto contra o agravamento das condições de trabalho, ganha assim novo fôlego, caso o director nacional não consiga resolver o problema até lá.
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Paulo Rodrigues, presidente do maior sindicato da PSP, a ASPP, ficou em "choque" com a notícia. "Alguém tem de assumir responsabilidades. O Governo continua a brincar com os polícias!", afiançou.
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A agravar a revolta há ainda outro facto: cerca de cem oficiais vão, já no próximo mês, ser aumentados, em alguns casos cerca de 500 euros.
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fonte DN

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