A história repete-se
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Os cidadãos católicos esperam com entusiasmo a visita do Papa a Portugal, da mesma forma como os profissionais da PSP esperam que toda a segurança que envolve este evento demonstre, mais uma vez, o profissionalismo dos polícias portugueses.
Como é habitual, mais uma vez, os polícias vão dar o seu melhor, trabalhar as horas que forem necessárias, sob as condições atmosféricas possíveis e desenrascar da forma mais airosa as deficientes condições de trabalho para dignificarem a PSP e o País. No fundo, da mesma forma que tem acontecido em todos os eventos.
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Pena é que o Governo não reconheça esse empenho. Ao contrário, ainda tenta reduzir a despesa sem olhar aos prejuízos que possa trazer aos profissionais. Como exemplo, polícias de Viseu estão convocados para se deslocarem a Coimbra para ajudar na segurança durante a Queima das Fitas, realizando trabalho nocturno, mas obrigando-os a fazer o trajecto para Viseu após o serviço realizado, unicamente para não pagar as míseras ajudas de custo.
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No entanto, ninguém se preocupa se esses profissionais, bem como o condutor da viatura, estão em condições, depois de uma noite de trabalho, para fazerem a viagem. É caso para perguntar, de quem é a responsabilidade se acontecer um acidente?
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Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia
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