Durante o dia vestem a farda e estão ao serviço da comunidade. À noite são estudantes, a maior parte de Direito, em busca de valorização pessoal e profissional. As estatísticas não enganam: há cada vez mais polícias licenciados. Alguns são reaproveitados no seio da instituição, outros entregam os distintivos e enveredam por diferentes caminhos. O DN foi conhecer um polícia de trânsito que se tornou procurador do Ministério Público, um inspector da PJ que agora é juiz e um oficial da PSP que se aposentou para ser advogado. Por trás da mudança não está apenas o sonho de contribuir para uma justiça melhor, mas a vontade de ganhar mais dinheiro.
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"Também as memórias de Carlos Simões de Almeida, 50 anos, estão repletas de episódios ao serviço da PSP. No escritório com vista para o Comando da PSP de Viseu, Carlos Simões de Almeida diz que nunca sonhou ser polícia. Mas foi essa opção que o conduziu à advocacia.
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"Também as memórias de Carlos Simões de Almeida, 50 anos, estão repletas de episódios ao serviço da PSP. No escritório com vista para o Comando da PSP de Viseu, Carlos Simões de Almeida diz que nunca sonhou ser polícia. Mas foi essa opção que o conduziu à advocacia.
Aos 24 anos, quando entrou na PSP, tinha apenas o 9.º ano de escolaridade. Mas o serviço no Corpo de Intervenção permitiu-lhe terminar o secundário. Naquele ano abriram-se, pela primeira vez, as portas da Escola Superior de Polícia e a licenciatura em Ciências Policiais. "Entrei e fui depois colocado na Amadora." Subiu na hierarquia até chegar a intendente."
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por SÓNIA SIMÕES (DN)
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