13 Maio 2009 - 00h30
Bela Vista: Polícia de choque trabalha mais de 24 horas seguidas
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Era suposto trabalharem doze horas, descansarem 24 e fazerem mais 12. Contudo, os cem operacionais do Corpo de Intervenção (CI) destacados para o bairro da Bela Vista, em Setúbal, onde na quinta-feira começaram os tumultos, cedo perceberam que as contas são quase ao contrário: "Entram às oito da manhã e saem às sete da manhã do dia seguinte. Depois descansam umas poucas horas e voltam ao trabalho. Mesmo os que não regressam estão de prevenção", contou ontem ao CM uma fonte policial, acrescentando. "Aliás, só há uma certeza que eles têm: entram às oito e nunca sabem a que horas saem."
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Os operacionais do CI obrigados a este esforço são ainda credores de ajudas de custo por cada dia de trabalho que efectuam fora do quartel sede da unidade – situado na Calçada da Ajuda, Lisboa. Tal como o CM noticiou em Novembro de 2008, esta dívida cifra-se em cerca de 45 euros por dia. Todo o efectivo operacional do CI, cerca de 500 elementos, é credor.
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"Desde o Verão de 2008 que a dívida está por regularizar", disse ao CM Peixoto Rodrigues, presidente do Sindicato Unificado de Polícia. O serviço de reforço de patrulhamento feito no bairro da Bela Vista está também, ao que parece, a ser feito sem o pagamento das devidas horas extras.
Bela Vista: Polícia de choque trabalha mais de 24 horas seguidas
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Era suposto trabalharem doze horas, descansarem 24 e fazerem mais 12. Contudo, os cem operacionais do Corpo de Intervenção (CI) destacados para o bairro da Bela Vista, em Setúbal, onde na quinta-feira começaram os tumultos, cedo perceberam que as contas são quase ao contrário: "Entram às oito da manhã e saem às sete da manhã do dia seguinte. Depois descansam umas poucas horas e voltam ao trabalho. Mesmo os que não regressam estão de prevenção", contou ontem ao CM uma fonte policial, acrescentando. "Aliás, só há uma certeza que eles têm: entram às oito e nunca sabem a que horas saem."
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Os operacionais do CI obrigados a este esforço são ainda credores de ajudas de custo por cada dia de trabalho que efectuam fora do quartel sede da unidade – situado na Calçada da Ajuda, Lisboa. Tal como o CM noticiou em Novembro de 2008, esta dívida cifra-se em cerca de 45 euros por dia. Todo o efectivo operacional do CI, cerca de 500 elementos, é credor.
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"Desde o Verão de 2008 que a dívida está por regularizar", disse ao CM Peixoto Rodrigues, presidente do Sindicato Unificado de Polícia. O serviço de reforço de patrulhamento feito no bairro da Bela Vista está também, ao que parece, a ser feito sem o pagamento das devidas horas extras.
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"O Governo tudo pede aos polícias e nada dá em troca. Pedem sacrifícios ao pessoal do CI, sem o recompensar", diz ao CM António Ramos, do Sindicato de Profissionais de Polícia.
"O Governo tudo pede aos polícias e nada dá em troca. Pedem sacrifícios ao pessoal do CI, sem o recompensar", diz ao CM António Ramos, do Sindicato de Profissionais de Polícia.
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Entretanto, o contingente policial no bairro de Setúbal vai ser reduzido a metade, perante a relativa acalmia. Na madrugada de ontem viveu--se um verdadeiro jogo do gato e do rato entre a polícia e os jovens da Bela Vista, estes últimos a atearem pequenos fogos em vários caixotes de lixo.
Entretanto, o contingente policial no bairro de Setúbal vai ser reduzido a metade, perante a relativa acalmia. Na madrugada de ontem viveu--se um verdadeiro jogo do gato e do rato entre a polícia e os jovens da Bela Vista, estes últimos a atearem pequenos fogos em vários caixotes de lixo.
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.Três jovens acabaram detidos pelos agentes da PSP: dois seguiam dentro de um carro roubado e outro não tinha carta de condução. Foram ainda identificados mais sete homens.
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fonte CM
2 fotos google
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