Terminou ontem, em Torres Novas, mais um curso de formação de agentes da PSP, que formou 901 polícias
Anúncio no dia em que entraram 901 novos agentes ao serviço
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A aplicação da lei 12/A (vínculos, carreiras e remunerações da Função Pública) à estrutura da PSP, feita no início de 2009, congelou os escalões salariais de cerca de quatro mil polícias. A Direcção Nacional da PSP pressionou e o Ministério da Administração Interna acordou ontem – dia em que entraram ao serviço 901 novos agentes – resolver o caso, permitindo que quem reunir condições para a progressão a consume até final deste ano.
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Na PSP, além da ascensão vertical entre as três categorias (agente, chefe e oficial), os operacionais desta força de segurança podem também progredir ‘horizontalmente’ nos escalões salariais dentro de uma mesma categoria. Ao fim de três anos de trabalho, um elemento policial ascende de escalão salarial, o que, mediante a classe a que pertencer o posto que ostenta, lhe valerá um aumento estimado entre os 30 e os 120 euros. Quando tomou posse, em 2005, o actual Governo alegou critérios economicistas para decretar o primeiro congelamento de escalões, revogado só no fim de 2007.
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Com a entrada em vigor da lei 12/A na PSP, aliada à indefinição sobre a entrada em vigor do novo estatuto da PSP, os escalões foram de novo bloqueados. Após análise jurídica do assunto, nomeadamente das novas leis de segurança interna e de investigação criminal, bem como do projecto do novo estatuto da PSP (que ainda aguarda promulgação presidencial), só ontem foram reunidas as condições para que a Direcção Nacional da Polícia comunicasse novo desbloqueamento dos escalões.
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O Sindicato Unificado de Polícia louvou o "esforço da PSP na colaboração para o desbloqueamento dos escalões", enquanto a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP) considera a medida "justa, embora tardia".
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"Há agentes com perdas de 700 a 800 euros desde o início do ano", referiu Paulo Rodrigues, presidente da ASPP.
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foto DN
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