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Corpo de Intervenção e GOE cercaram prédio

O prédio número 59 da Rua das Olarias, no coração da Mouraria, foi cercado por vários elementos das Equipas de Intervenção Rápida, Corpo de Intervenção e do Grupo de Operações Especiais da PSP, na madrugada de ontem. O motivo foi um alerta de sequestro recebido pela PSP, através de chamadas de socorro efectuadas por telemóvel a partir da cave frente do prédio.
Quatro jovens que ali residem estavam a ser ameaçados por um intruso armado e só com a intervenção do CI e do GOE foi possível retirar da casa, em segurança, os quatro amigos: três homens e uma mulher grávida.
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Eram 06.00 da manhã quando o cerco policial terminou. As circunstâncias em que tudo se passou são, no mínimo, suspeitas. O homem armado, alegadamente um cabo-verdiano de 24 anos, fugiu e, durante todo o dia de ontem, foi procurado pela polícia.
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Djaló, 27 anos, seria o alvo que o atirador tinha em mira naquela cave. "Esse homem entrou no meu quarto e ameaçou-me com a arma. Conheço-o de vista do Intendente e da Mouraria, mas não sei o nome. Atirei-me a ele e lutei. Levei com a coronha da arma na sobrancelha", contou Djaló, 27 anos, mostrando o ferimento. O jovem africano deixou entrar o DN em casa e assumiu já ter ficha na polícia por "coisas do passado" como roubo de telemóveis e droga.
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Não sabe ao que vinha o suspeito armado, diz ele. "Se calhar queria-me matar, não sei, ou queria dinheiro, não sei", conta Djaló, meio desnorteado.
O jovem e os outros três amigos foram levados de manhã numa carrinha da polícia para prestarem declarações. "A PSP revistou-nos a casa toda, não sei o que procuravam", diz Djaló. À tarde, enquanto falava com o DN, um amigo dele foi detido. Não fazia parte do grupo de quatro que se viu ameaçado pelo homem armado em casa.
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Zafar Iqbal, um paquistanês muçulmano que está de visita a um amigo residente no primeiro piso, estava a fazer as orações da manhã quando se apercebeu do aparato.
"Fui à janela e vi nas traseiras do prédio um polícia vestido de preto e de capuz e com uma shotgun. Esse polícia gritou para eu ir para dentro. À volta do prédio eram só polícias", contou Zafar em inglês. "Vivo em Londres e lá, como aqui, se um polícia nos dá uma ordem, nós obedecemos."
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Os agentes reviraram o prédio de alto a baixo à procura do suspeito armado e recolheram nomes de testemunhas, como Zaifal. O caso está agora com a PJ.
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por RUTE COELHO - DN

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