O indivíduo que reside na rua de Altino Coelho, em Vermoim, na Maia, e que foi baleado na perna por um agente da PSP do Porto (pertencente ao Corpo de Intervenção) acabou anteontem por ser detido e ontem foi presente a primeiro interrogatório judicial, no tribunal da cidade. Saiu em liberdade, sujeito a apresentações periódicas às autoridades. Por seu turno, o polícia que disparou contra o vizinho apenas foi inquirido e constituído arguido, sendo libertado por a Polícia Judiciária considerar que o caso configurava uma situação de legítima defesa.
Segundo o CM apurou, tudo terá acontecido pelas 16h00 de anteontem. O elemento da PSP e o vizinho desentenderam-se por causa de distúrbios que a mulher do último provocava com frequência.
Palavra puxa palavra e ambos envolveram-se numa discussão violenta. Diz depois o agente da PSP – em tese confirmada pela reconstituição feita ainda anteontem no local – que o vizinho o ameaçou com um revólver. Ainda disparou, mas não lhe acertou. O invólucro foi depois recolhido pela PJ.
O elemento do Corpo de Intervenção terá tentado, em seguida, desarmar o indivíduo. Fê-lo inicialmente à mão, só usando a sua arma quando sentiu que podia ser atingido a qualquer momento. Disparou para a perna do vizinho, de forma a provocar um dano menor, e foi ele próprio que accionou as autoridades.
Mais tarde, a PJ apreendeu ao casal, cujo homem acabou por ser detido, três armas: um revólver, uma shotgun e uma pressão de ar. Os vizinhos asseguraram que o polícia é um indivíduo pacato.
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fonte Correio da Manhã
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