"Turnos efectuados por três ou quatro elementos policiais, quando era necessário o dobro, como acontece actualmente em muitas esquadras da região, não permitem um patrulhamento eficiente e põem em causa a segurança da população e desses elementos", disse Paulo Rodrigues, presidente da ASPP – Associação Sócio Profissional da Polícia, no final da visita que ontem efectuou à esquadra da PSP de Vila Real de Santo António, onde se reuniu com sindicalistas.
Paulo Rodrigues diz não saber se há aumento da criminalidade, mas refere que há "sentimento de insegurança junto da população".
"Pôr o Corpo de Intervenção (CI) a efectuar policiamento de proximidade para colmatar falta de efectivos é desvirtuar a missão para que aqueles polícias estão vocacionados, treinados e motivados", refere Paulo Rodrigues, que salienta o corte de 86 milhões de euros no orçamento da PSP para 2010. "Foi responsável pela não renovação da frota automóvel que, além de escassa, está envelhecida."
Victor Rodrigues, comandante distrital da PSP, refere que "os actuais efectivos garantem capacidade de resposta", mas adianta que "gostaria de ter mais meios humanos e materiais ao dispor". O intendente justifica a utilização do CI no patrulhamento "em zonas problemáticas" pelos poucos episódios de reposição da ordem pública existentes.
fonte CM
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