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Não há «sacrifícios» para as forças de segurança

Afirmação foi feita pelo ministro da Administração Interna, Rui Pereira

Rui Pereira

O acordo entre o Governo e a "troika" não prevê «sacrifícios» que ponham em causa a «actividade operacional e os direitos das forças de segurança» portuguesas, disse esta quinta-feira o ministro da Administração Interna, escreve a Lusa.

«Na realidade eu posso dizer que não há sacrifícios previstos que ponham em causa de maneira nenhuma quer a actividade operacional, quer os direitos das forças de segurança», disse o titular da pasta da Administração Interna, Rui Pereira.

O ministro considerou que o acordo de ajuda externa entre o Governo e a "troika" - constituída pelo Fundo Monetário Internacional, União Europeia e Banco Central Europeu - «aponta com muito rigor e com muita competência» para o futuro, traduzindo-se num «êxito muito importante para o nosso país».

«Vivemos momentos de dificuldades e de constrangimentos, mas tal como sempre temos dito, essas dificuldades não podem afectar as missões de soberania. E por isso mesmo, nós temos em curso um processo de formação de mil agentes da PSP, tal como ocorre em paralelo outro para a GNR, para idêntico número de elementos», adiantou.

Rui Pereira falava aos jornalistas à margem da cerimónia de comemoração do terceiro aniversário da Unidade Especial de Polícia (UEP), que decorreu em Belas, concelho de Sintra, onde entregou a medalha de ouro a esta unidade por serviços distintos.

O ministro destacou o papel e a missão da UEP, recordando a visita do papa Bento XVI e a cimeira do tratado do Atlântico Norte, «que em ambos os casos as forças de segurança portuguesas, em particular a PSP, foram elogiadas internacionalmente pelo seu desempenho profissional e competente».

TVI 24

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