Os arguidos do processo de uma rede de extorsão através da segurança de bares que está a decorrer no Tribunal do Seixal não estarão presentes na audiência de hoje à tarde para evitar que as testemunhas deponham sob pressão.
Esta tarde serão ouvidas duas testemunhas, uma das quais não pôde ser ouvida de manhã devido a uma “incompatibilidade” do sistema de videoconferência.
A outra, que não compareceu na sessão da manhã, deverá vir a tribunal ao abrigo de um mandado de captura para prestação de depoimento, emitido hoje pelo colectivo de juízes.
O processo, também denominado como “máfia brasileira”, começou por reunir 26 arguidos - acusados de mais de 100 crimes, como homicídio, sequestro, associação criminosa, prática de segurança ilegal em bares e discotecas, porte de arma proibida, entre outros - e conta, a partir de agora, apenas com 24.
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Para a sessão desta manhã, que começou com hora e meia de atraso, o dispositivo policial foi reforçado, como já tinha acontecido nas duas sessões anteriores.
O Corpo de Intervenção Especial da Polícia limitou os acessos ao tribunal, impediu o estacionamento no espaço circundante e todas as pessoas foram revistadas à entrada.
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Estão agendadas sessões para audição de testemunhas até final de Maio, mas é provável que os depoimentos se prolonguem além dessa data.
Noticia completa "público" 2Maio20011
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