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Megaoperação em empresas de seguranças da noite

O Ministério Público, coadjuvado pela PSP já fez 15 detenções. Uma das empresas pertence a Antero Henrique, CEO do FC Porto

O Ministério Público, coadjuvado pela Polícia de Segurança Pública (PSP), efetuou esta quinta-feira buscas em todo o país, no âmbito de uma megaoperação relacionada com empresas de seguranças da noite. 

Um comunicado da Procuradoria Geral da República vem confirmar o que a TVI já tinha avançado: a PSP fez 15 detenções (13 em cumprimento de mandados de detenção fora de flagrante delito e 2 em flagrante delito). A TVI apurou que uma das empresas pertence a Antero Henrique, CEO do FC Porto, informação que também já foi confirmada pelo FC Porto.  

"A investigação está relacionada com atividades ilícitas no âmbito de empresa de segurança privada em estabelecimentos de diversão noturna, suscetíveis de integrar a prática de crimes de associação criminosa, de exercício ilícito da atividade de segurança privada, de detenção de arma proibida, de extorsão agravada, de coação, de ofensas à integridade física qualificada, e de favorecimento pessoal", esclarece a PGR em comunicado. 

A operação dirigida pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), foi desencadeada após uma investigação do “Comando Metropolitano de Lisboa e o do Porto, através das suas Divisões de Investigação Criminal”. 

O inquérito, revela a PSP, visava um grupo violento que operava numa considerável faixa do território nacional.
A operação que culminou nas diligências desta quinta-feira, começou ainda de madrugada “com apoio da Unidade Especial de Polícia e dos Comandos Distritais de Aveiro, Braga, Viseu e GNR”.
Autoridades efetuaram 50 buscas domiciliárias e não domiciliárias. Foram ainda apreendidas 40 armas, cerca de 121000 euros, 10 viaturas e várias munições de diversos calibres. 

Os detidos serão apresentados esta sexta-feira no TCIC para interrogatório e aplicação de medidas de coação. 

fonte TVi 24

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FC Porto e director-geral da SAD alvo de buscas em operação da PSP contra segurança privada


Apreendidos 70 mil euros a dirigente. Sócio-gerente de empresa de segurança e ex-polícia entre os 15 detidos por roubo e extorsão.

O FC Porto e o seu vice-presidente e director geral da SAD, Antero Henrique, foram esta quinta-feira alvo de buscas no âmbito de uma megaoperação da PSP contra seguranças no norte do país, confirmou a direcção do clube em comunicado. “O FC Porto e o seu vice-presidente continuam inteiramente disponíveis para colaborar com a justiça”, assegurou o clube.

A Antero Henrique foram apreendidos mais de 70 mil euros, mas as buscas em sua casa, no Porto, tinham, porém, como principal objectivo recolher provas, nomeadamente documentais, sobre o principal alvo da operação, o sócio-gerente de uma empresa de segurança privada que conta com o FC Porto como um dos maiores clientes.

Eduardo Silva, sócio-gerente da Segurança Privada e Vigilância de Eventos (SPDE), uma das maiores empresas do sector, foi detido na madrugada desta quinta-feira. Em causa estão crimes de tráfico de droga, extorsão, ofensas à integridade física e associação criminosa num inquérito do Departamento Central de Investigação e Acção Penal e da Investigação Criminal da PSP de Lisboa. O PÚBLICO contactou sem sucesso o FC Porto e a SPDE. Várias residências e estabelecimentos foram alvo de buscas no Porto, Vila Real, Lamego, Matosinhos, Felgueiras e Santo Tirso. A maioria das casas é de vigilantes ligados à SPDE, empresa conhecida por assegurar a segurança de grandes eventos como a Queima das Fitas, no Queimódromo do Porto, e os jogos no Estádio do Dragão do FC Porto.

Em comunicado, a PGR confirmou que foram detidas 15 pessoas e realizadas 50 buscas. “A investigação está relacionada com actividades ilícitas no âmbito de empresa de segurança privada em estabelecimentos de diversão nocturna, susceptíveis de integrar a prática de crimes de associação criminosa, de exercício ilícito da actividade de segurança privada, de detenção de arma proibida, de extorsão agravada, de coacção, ofensas à integridade física qualificada e de favorecimento pessoal”, esclareceu ainda a PGR. Foram também apreendidos 10 automóveis, 121 mil euros, 40 armas, munições e documentação, segundo a PSP de Lisboa.

Os detidos são interrogados esta sexta-feira no Tribunal Central de Investigação Criminal. Os investigadores acreditam que a empresa de segurança funcionava como base formal para este grupo que a PSP descreve como “violento” e que “operava numa considerável faixa do território nacional”. O sócio-gerente da SPDE, de 42 anos, foi detido pela PSP pouco depois das 1h30 em casa, em Lavra, Matosinhos. agentes do Grupo de Operações Especiais da PSP arrombaram a porta da habitação para cumprir o mandado de busca e detenção.

Por essa altura, já o empresário se tinha apercebido da presença da polícia através de câmaras de vigilância colocadas no exterior da residência. Alarmado, telefonou a vários seguranças ligados à sua empresa e a Jorge Couto, ex-agente da PSP, expulso em 2011 da polícia depois de investigado por agressões.

Joca, como era conhecido entre os colegas, apareceu junto à habitação de Eduardo Silva envergando um colete anti-bala da polícia e foi de detido. Ao que o PÚBLICO apurou, existia também um mandado de detenção em seu nome. Desde que foi expulso da PSP, fazia segurança ilegal e era suspeito em vários casos de agressões e extorsão. O ex-agente ficou também conhecido devido ao grau de parentesco com Bruno Pinto Pidá, seu primo e alegado líder do gangue da Ribeira do Porto, que cumpre 24 anos de prisão pelo homicídio de um segurança cabo-verdiano em 2007. Nesse ano, o Porto ficou marcado por uma guerra entre grupos de seguranças da qual resultaram outras três mortes.   
  
fonte "Publico"
02/07/2015

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