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Dez pessoas ficaram feridas e dois manifestantes foram detidos

Manifestação de polícias 6 de Março

  Elementos das forças de segurança que se manifestam frente ao parlamento estavam, pelas 21:30, a tentar furar o cordão de segurança pela zona lateral da Assembleia, uma área que entretanto teve reforço policial. Trata-se de uma área mais vulnerável, sem tantos efetivos de segurança e com o terreno mais acidentado, zona onde no início da concentração algumas grades de proteção foram derrubadas.

Entretanto, um elemento do corpo de intervenção da PSP ficou ferido e foi retirado do cordão policial.
Alguns manifestantes vão, esporadicamente, arremessando objetos contra os seus colegas do corpo de intervenção.
A PSP já identificou vários manifestantes e retirou elementos do protesto por estes se terem sentido mal.
Também elementos da PSP que estão a fazer a segurança do local sentiram-se mal e foram assistidos por elementos do INEM.

Organização dá por terminada a manifestação às 21:40

A organização da manifestação dos profissionais de segurança deu por encerrado o protesto, cerca de duas horas depois de terem chegado à Assembleia da República, mas os manifestantes não desmobilizaram.

“Esta organização dá por terminada a manifestação”, disse um dos elementos dos sindicatos da polícia às 21:40, declaração que foi seguida por fortes assobios por parte dos manifestantes.

Derrubadas barreiras ao início da noite

Ao início da noite já tinham sido derrubadas as barreiras de segurança junto à Assembleia da República e o corpo de intervenção tentou impedir a subida das escadarias. Os manifestantes ocuparam parte das escadarias e gritaram "Polícia unida jamais será vencida!" e "Juntem-se a nós!". A unidade de intervenção.

Dez pessoas ficaram feridas e dois manifestantes foram detidos. A PSP já avisou que caso os manifestantes não recuem tem legitimidade para usar força . A PSP já vez várias advertências aos manifestantes para recuarem e para adotarem uma conduta pacífica à frente da Assembleia da República, onde já conseguiram subir até metade da escadaria frontal do parlamento.

O cordão de segurança foi reforçado após manifestantes terem derrubado as grades de proteção, na parte lateral da escadaria, tendo chegado um novo reforço do Corpo de Intervenção. Os elementos do Corpo de Intervenção (CI), que se encontravam na terceira linha de segurança, ocorreram rapidamente ao local e formaram a primeira barreira, compacta.

A PSP já colocou no local, pelo menos, um grupo de cinco equipas cinotécnicas.

Chegada ao Parlamento

Os milhares de polícias chegaram ao Parlamento já passava das 20h, gritando "invasão", demissão" e "vergonha". Os cortes salariais e as actuais condições de trabalho são as principais reinvindicações.

O arranque estava previsto para as 18:00, mas a coluna de manifestantes apenas partiu mais de uma hora depois por estarem à espera da chegada de elementos oriundos do Norte do país. Pelo caminho os manifestantes cantaram o hino nacional e lançaram petardos.

A opinião é unânime junto dos manifestantes: não aconselham "ninguém neste momento a vir" para as forças policiais.

À espera dos manifestantes estava um enorme aparato de segurança junto à Assembleia da República, com o objectivo de impedir que se registe uma nova invasão da escadaria, como ocorreu na manifestação de 21 de Novembro.

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Numa parte lateral à escadaria, os manifestantes derrubaram as grades de protecção, o que levou ao reforço da primeira barreira de agentes com elementos do Corpo de Intervenção.

Um contigente policial superior ao normal em circunstâncias anteriores, disposto num perímetro em torno da escadaria da Assembleia da República, esperou hoje a manifestação das forças de segurança, em protesto contra os cortes salariais.

Numa parte lateral à escadaria, os manifestantes já derrubaram as grades de proteção, o que levou ao reforço da primeira barreira de agentes com elementos do Corpo de Intervenção, que neste momento estão perto dos manifestantes.

O subintendente da Polícia de Segurança Pública, Paulo Flor, não revelou à agência Lusa o número de efetivos - entre elementos do Secção de Intervenção Rápida (SIR) e Corpo de Intervenção (CI) - destacados para a Assembleia da República, mas constata-se que estão mais agentes do que em manifestações anteriores, incluindo a de 21 de novembro de 2013.

Paulo Flor adiantou, todavia, que o perímetro de segurança não foi alargado, estando os agentes em serviço dispostos ao longo do jardim que ladeia a escadaria do parlamento, reforçado com duas filas de polícias do SIR, antes dos dos elementos do CI.

O cortejo chegou ao parlamento pouco minutos depois das 20:00 e os manifestantes, a empunharem bandeiras e cartazes, enchem por completo o largo fronteiro à Assembleia da República.

Às 20:23, uma enorme multidão ainda está a afluir ao largo, proveniente da rua de São Bento, que se apresenta ainda parcialmente coberta de manifestantes.

À semelhança do que aconteceu durante o percurso desde o Marquês de Pombal até ao parlamento, ouve-se o rebentamento de petardos no largo fronteiro ao parlamento.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa

fonte jornal i 

3 comentários:

  1. 15/20000 elementos das forças de segurança, são muitos elementos de folga quando se diz que não há policias. Será que este pessoal se encontra todo impedido. Quanto aos comportamentos na AR. O quanto me agradaria que os manifestantes chegassem à AR lhe virassem as costas e e manifestassem ordeiramente e fossem capazes de se verem aliados os restantes membro dos corpos especiais, aí em serviço.

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  2. O que me desagrada nas manifestações de policias são os comportamentos selvagens de alguns desses elementos. A componente policial, independentemente do crachá que coloca na esquerda ou na direita, merece respeito para que os cidadão respeitem aqueles que supostamente são o suporte base da segurança dos cidadãos. Mas assistir ao arremesso de garrafas, provocações ou insultos aos órgãos de soberania, é linguagem imprópria de um agente de segurança privada e não pública. Depois vem a revolta das condições de trabalho, do ordenado, do horário de trabalho. Ora, quando um cidadão só entra nas fileiras das forças de segurança, sejam da PSP, da GNR ou outras, porque precisa de trabalhar. Não é obrigado a vestir uma farda ou a cumprir os regulamentos impostos. Os cidadãos, antes de se alistarem, conhecem os meandros da profissão e só assim terão de se sujeitar aos meandros da mesma, das suas peripécias. Quanto ao vencimentos, denota-se na atual conjuntura que e em comparação com os demais funcionários públicos, uma aposentação na ordem dos 1500€ dos agentes da PSP/GNR/militares, já não está ao alcance dos concidadão da AP que em média auferem 800€ e estes também têm familia para sustentar, casa para pagar. No DR CGA verificasse a discrepância no valor atribuido para a aposentação, onde os recém aposentados, estão contidos na habilitações literárias correspondentes ao 4º ano (antiga 4ª classe), na sua proporcionalidade de valores contidos nos 80/90% enquanto a médida de habilitações na restante classe da AP se situa no 9º ano de escolaridade. Por último o horário de trabalho.Quando um cidadão passe junto a uma Esquadra ou posto policial, enconta-o desprotegido. Com esta apresentação, será que o cidadão se encontra seguro? Queixam-se os policias que não são funcionários públicos quaisquer. Pois não. As policias têm passes de transportes, o restantes FP não têm. Os agentes que deveriam andar a patrulhar as ruas, encontram-se, em grande maioria instalados nas esquadras ou postos policiais, executando serviço administrativo, de bar, oficinal, de barbearia, restandos os restantes para a segurança pessoal ou grupos especiais de policias. Assim e em funções distribuidas, os operacionais estão mal pagos, mas os impedidos estão bem valorizados em termos de compensação do jardineiro, cantineiro das Câmaras Municipais, ou Ministérios.

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  3. Quem não respeita não é respeitado, e se alguns elementos insistem em ter comportamentos próprios de vândalos, tenham atenção que os olhos dos outros estão postos em cima de quem deve dar o exemplo e muito menos se aceita como desculpa a austeridade e os cortes ou o incumprimentos dos outros. Acredito que a ordem e a lei irão prevalecer, para bandidos bastam os outros, que nunca os erros dos outros sirvam de desculpa para os nossos, principalmente no momento em que representamos a nossa classe profissional, seja qual for. O incentivo e mau exemplo de alguns recai sobre o crescimento da onda de ódio de outros, civis, contra os últimos que são chamados a defender perímetros. Seria de louvar que entre todos se chamassem à razoablilidade em vez de reagirem defendendo o que é incorrecto. Bem haja a todos.

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