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Guestbook LIVRO DE VISITAS

PM visita Unidade Especial de Polícia

Passos avisa a PSP que Governo quer um modelo de "polícia dual"

O primeiro-ministro deixou esta segunda-feira vários avisos à PSP: é preciso rentabilizar e melhor aproveitar os dinheiros públicos, e o Governo quer o sistema policial a funcionar num “modelo dual puro”.    

  No final da visita que realizou à Unidade Especial de Polícia, em Belas, no concelho de Sintra, Pedro Passos Coelho afirmou que o Governo preconiza “uma clarificação do sistema policial português, através da evolução, programada e gradual” do modelo actual “para um modelo dual puro”.

O cenário hoje é o de um “sistema por vezes dispendioso, mal dimensionado e menos racional” do que deveria, disse, precisamente por culpa da existência de uma “multiplicidade de intervenientes, conjugada com uma manifesta confusão conceptual do modelo existente”, que tem levado a “concorrências e a conflitos indesejáveis”.

“O princípio da complementaridade permite explorar as sinergias das componentes, com a consequente redução de custos” a par da “eliminação da conflitualidade” e de uma “clara distinção na distribuição de competências e alicerçada em princípios doutrinários e em exemplos testados noutros países”, acrescentou Passos Coelho sobre omodelo futuro para que as forças policiais portugueses devem evoluir.

No seu discurso perante o director nacional da PSP e dos directores adjuntos, o primeiro-ministro não se cansou de lembrar a necessidade de “fazer mais e melhor com uma utilização mais adequada dos recursos”, de melhorar a coordenação, e de fazer reduções de custos.

Passos Coelho recordou que a recente proposta de reorganização daquela força policial “determinará uma significativa redução da despesa”. Está prevista a eliminação de cargos e uma redução de categorias e postos de chefia, de acordo com os objectivos definidos no Plano de Redução e Melhoria da Administração Central do Estado (PREMAC). Quando tomou posse, o Governo “deparou com um Ministério da Administração Interna com graves insuficiências financeiras e orçamentais e atrasos na aplicação de legislação aprovada”, queixou-se o primeiro-ministro.

O chefe do Governo realçou que a taxa de cobertura policial é em Portugal de 488 polícias por 100.000 habitantes, “bastante acima” da média europeia, que se situa nos 352. O valor português, realçou Passos, “só é ultrapassado, na Europa, pelo Chipre e pela Itália”.
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fotos TVI






30.07.2012
                   

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